O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fez uma série de críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em discurso no plenário feito nesta quarta-feira, Alcolumbre se queixou sobre a queda de braço que trava com o Poder Executivo pela indicação de Jorge Messias para o STF e também criticou a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo, que limitou pedidos de impeachment contra membros da Corte. – O que eu queria apenas de todos os outros Poderes era que tratassem da mesma maneira que este presidente que vos fala trata os outros Poderes, sem agressões infundadas, sem ataques, sem ofensas. Se eu me curvar a essa metodologia deles, eu não serei o Davi – disse. O senador também avaliou que há um clima constante de disputa eleitoral. – Chega, ninguém aguenta, estamos vivendo nos últimos anos o terceiro turno, o quarto turno, o quinto turno das eleições. Todas as vezes que a gente consegue avançar e colocar uma pauta de Brasil,todo o tempo é alguém pensando na eleição, Deixa a eleição para o ano que vem. Mais cedo nesta quarta, Gilmar Mendes determinou que somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode apresentar pedidos de impedimento contra ministros da Corte. A decisão acirrou os ânimos com o Senado, a quem cabe analisar os pedidos de impeachment dos ministros. Segundo Alcolumbre, a medida "causa preocupação" e representa uma "grave ofensa à separação dos Poderes". O presidente do Senado citou, como possíveis respostas, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas, que está travada na Câmara, e um projeto de lei que atualiza a lei do impeachment, que tramita de forma vagarosa na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A decisão de Gilmar é provisória e será analisada pelos demais ministros a partir do dia 12 de dezembro, no plenário virtual da Corte. – Um dia desses estavam por aí, patrocinados por muitos, porque a Polícia Legislativa do Senado e da Câmara estão investigando e logo mais teremos e vamos trazer a público aqueles que fizeram aquelas agressões de “Congresso Inimigo do Povo" – também reclamou. Davi Alcolumbre também disse que o Senado nos últimos anos não tem contribuído para acirrar a crise com outros Poderes –Os meus dois anos de presidência do Senado, mais os quatro anos do presidente Rodrigo Pacheco, mais esses dez meses do Davi Alcolumbre aqui, Vossas Excelências sabem, conhecem e observam todos os dias o quão respeitoso às instituições brasileiras eu sou e da forma que eu trato. Em outro episódio de desgaste, Alcolumbre cancelou nessa terça-feira a sabatina de Jorge Messias. A audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Casa havia sido marcada para o dia 10 de dezembro, mas o Palácio do Planalto ainda não cumpriu o rito completo para isso acontecer. Ontem, Alcolumbre diz que foi "surpreendido" pelo governo, no que considerou uma "interferência no cronograma". Messias tem visitado a Casa quase diariamente em busca de apoios para garantir que ele seja escolhido para a Corte. A aliados, o presidente do Senado indicou insatisfação com a escolha de Messias e sinalizou trabalhar contra a escolha dele para o STF. O nome de preferência de Alcolumbre para o cargo, e da maioria dos senadores, era o do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Hoje, Alcolumbre reforçou que não cabe apenas ao Senado referendar a escolha do presidente da República. – A mesma coisa que a presidência (do Senado) está vivendo nos últimos dias, como se estivesse querendo usurpar o ato de indicar. O ato de indicação de ministro do Supremo Tribunal Federal é um ato jurídico administrativo complexo. Se não fosse assim, o constituinte não teria colocado para que o Senado pudesse referendar. Ele também relatou uma conversa com o presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), que o aconselhou a adiar a sabatina. – No dia de ontem, sua Excelência, o presidente da CCJ (Otto Alencar) ponderou para mim: “Presidente, mesmo sabendo que tem um parecer que Vossa Excelência pode encaminhar como Diário Oficial, cabe ao Senado Federal deliberar a mensagem com os documentos necessários para que a sabatina ocorra dentro da normalidade institucional” – declarou. – Pois eu cheguei aqui na Mesa e fiz a declaração da decisão institucional do Senado Federal de não cometer nenhum atropelo, para novamente aqueles que criaram o “Congresso Inimigo do Povo”, que criaram que o Davi, na condição de presidente da CCJ, atrasou a sabatina e que seria o Davi que teria passado por cima da Constituição e do regimento e teria autuado um Diário Oficial em detrimento de uma mensagem. Eu serenamente anunciei que estava cancelado o calendário estabelecido – completou.

There will also be live music performances from Andrea Bocelli, Robbie Williams and Nicole Scherzinger.

Ao planejar sua turnê "Radical Optimism", Dua Lipa decidiu fugir do convencional e tornar permanente algo que alguns artistas fazem de forma ocasional. Em cada show, a cantora apresentou uma música de um artista local, não apenas para homenagear as cidades por onde passou, mas também para se conectar com o público. Desde o início de sua turnê internacional, ela já apresentou mais de 60 covers e ainda tem mais dois shows no México para concluir o que, sem dúvida, tem sido um objetivo ambicioso e bem-sucedido. “Foi ideia minha. Surgiu simplesmente porque eu tinha feito uma música para o American Country Music Awards com o Chris Stapleton, e foi tão divertido que sugeri à banda e à equipe: ‘Que legal seria se tocássemos uma música diferente a cada noite?’ E todos disseram: ‘Bem, isso é bem ambicioso’”, explicou Dua Lipa à Variety. Em São Paulo eno Rio, o show teve participação de Carlinhos Brown e Caetano Veloso. Aprender as letras é outra questão completamente diferente, porque o tempo é sempre curto. Embora ela tivesse mais tempo para trabalhar em algumas músicas, teve que se virar com outras no dia do show. Galerias Relacionadas “Normalmente, durante a passagem de som, tocamos a música daquela noite e da noite seguinte, mesmo que tenhamos um convidado. Mas às vezes, sabe, o tempo é curto, e a pior parte — e o que é tão estressante e irritante — é que temos muito pouco tempo para aprender todas essas músicas”, disse ela. No entanto, sem dúvida, para ela e sua equipe, o mais estressante é cantar em um idioma diferente do inglês. “Meu Deus, minha playlist estava em loop! Tudo o que eu fazia era olhar a letra e ouvir repetidamente, procurando entonações e sotaques, e tentando aperfeiçoar tudo em espanhol, francês, alemão, holandês e tcheco”, disse ela. Até o momento, a cantora de “Don’t Start Now” apresentou 67 covers como parte de sua turnê "Radical Optimism". Ela adaptou músicas de artistas como AC/DC, Alicia Keys, Aerosmith e Ariana Grande, entre outros, de acordo com sua agenda. Ela até contou com convidados especiais em alguns shows. Cantou com Gwen Stefani em Los Angeles, com Lenny Kravitz em Nova York e com Charli XCX em Londres. Veja abaixo a lista completa de versões e participações: 17 de março / Melbourne, Austrália: “Highway to Hell” de AC/DC 19 de março / Melbourne: “Torn” de Natalie Imbruglia 20 de março / Melbourne: “Can’t Get You Out of My Head” de Kylie Minogue 22 de março / Melbourne: “Rush” de Troye Sivan, com o artista como convidado 23 de março / Melbourne: “Riptide” de Vance Joy, com o artista como convidado 26 de março / Sídney, Austrália: “Never Tear Us Apart” de INXS 18 de março / Sídney: “The Less I Know the Better” de Tame Impala, com Kevin Parker como convidado 2 de abril / Auckland, Nova Zelândia: “Royals” de Lorde 4 de abril / Auckland: “Don’t Dream It’s Over” de Crowded House, com Neil Finn como convidado 11 de maio / Madrid, Espanha: “Hero” de Enrique Iglesias 12 de maio / Madrid: “Me Gustas Tú” de Manu Chao 15 de maio / Lyon, França: “Derniere Danse” de Indila 16 de maio / Lyon: “Get Lucky” de Daft Punk 19 de maio / Hamburgo, Alemanha: “99 Luftballons” de Nena 20 de maio / Hamburgo: “Wind of Change” de Scorpions 23 de maio / Nanterre, França:“Moi Lolita” de Alizee 23 de maio / Nanterre: “Be My Baby” de Vanessa Paradis 27 de maio / Praga, República Tcheca: “Na Ostri Noze” de Ewa Farna 28 de maio / Praga: “Na Ostri Noze” de Ewa Farna, con la artista como invitada 31 de maio / Múnich, Alemanha: “Forever Young” de Alphaville 1 de junho / Múnich: “Stolen Dance” de Milky Chance 3 de junho/ Amsterdam, Holanda: “Bloed, zweet en tranen” de Andre Hazes 4 de junho / Amsterdam: “Scared to Be Lonely” de Dua Lipa e Martin Garrix 7 de junho / Milão, Itália: “A far l’amore comincia tu” de Raffaella Carrà 11 de junho / Antuérpia, Bélgica: “Sensualite” de Axelle Red 12 de junho / Antuérpia: “Un jour je marierai un ange” de Pierre de Maere, com o artista como convidado 13 de junho / Antuérpia: “Fever” de Angèle com a artista como convidada 20 de junho / Londres, Inglaterra: “Virtual Insanity” de Jamiroquai, con Jay Kay como convidado 21 de junho / Londres: “360” de Charli XCX, com a artista como convidada 24 de junho / Liverpool, Inglaterra: “Valerie” de The Zutons, com Dave McCabe como convidado 25 de junho / Liverpool: “Hey Jude” dos Beatles 27 de junho / Dublin, Irlanda: “Nothing Compares 2 U” de Sinead O’Connor 1 de agosto / Pristina, Kosovo: “Era” de Gjurmët, junto a seu pai Dukagjin Lipa 1 de setembro / Toronto, Canadá: “I’m Like a Bird” de Nelly Furtado 2 de septiembro / Toronto: “Name of God” de Mustafa the Poet, com o artista como convidado 5 de septiembro / Chicago, Estados Unidos: “Ain’t Nobody” de Chaka Khan 6 de septiembro / Chicago: “September” de Earth Wind & Fire 9 de septiembro / Boston, Estados Unidos: “I Don’t Wanna Miss a Thing” Aerosmith 10 de septiembro / Boston: “Bad Girls” de Donna Summer 13 de septiembro / Atlanta, Estados Unidos: “Hey Ya” de OutKast 14 de setembro / Atlanta: “No Scrubs” de TLC 17 de setembro / Nova York, Estados Unidos: “No One” de Alicia Keys 18 de setembro / Nova York: “One Way or Another” de Blondie 20 de setembro / Nova York: “Le Freak” de Chic, com Nile Rodgers como convidado 21 de setembro / Nova York: “It Ain’t Over ‘Til It’s Over” de Lenny Kravitz, com o artista como convidado 26 de setembro / Miami, Estados Unidos: “Conga” de Gloria Estefan & Miami Sound Machine 27 de setembro / Miami: “One Last Time” de Ariana Grande 30 de setembro / Dallas, Estados Unidos: “Since U Been Gone” de Kelly Clarkson 1 de outubro / Dallas: “Beyond” de Leon Bridges, com o artista como convidado 4 de outubro / Los Angeles, Estados Unidos: “The Chain” de Fleetwood Mac 5 de outubro / Los Angeles: “California Dreamin’” de The Mamas & the Papas 7 de outubro / Los Angeles: “All Night Long (All Night)” de Lionel Richie, com o artista como convidado 8 de outubro / Los Angeles: “Don’t Speak” de No Doubt, con Gwen Stefani como convidada 11 de outubro / San Francisco, Estados Unidos: “Piece of My Heart” de Janis Joplin 12 de outubro / San Francisco: Wake Me Up When September Ends” de Green Day, com Billie Joe Armstrong como convidado 15 de outubro / Seattle, Estados Unidos: “The Story” de Brandi Carlile, com a artista como convidada 16 de outubro / Seattle: “I Will Follow You Into the Dark” de Death Cab for Cutie, com Benjamin Gibbard como convidado 7 de novembro / Buenos Aires, Argentina: “De música ligera” de Soda Stereo 8 de novembro / Buenos Aires: “Tu misterioso alguien” de Miranda! 11 de novembro / Santiago, Chile: “Tu falta de querer” de Mon Laferte 12 de novembro / Santiago: “El duelo” de La Ley 15 de novembro / São Paulo, Brasil: “Magalenha” de Carlinhos Brown, com o artista como convidado 22 de novembro / Río de Janeiro, Brasil: “Margarida perfumada” de Timbalada, com Carlinhos Brown e Caetano Veloso 25 de novembro / Lima, Perú: “Cariñito” de Los hijos del sol, con Mauricio Mesones como convidado 28 de novembro / Bogotá, Colombia: “Antología” de Shakira 1 de dezembro / Cidade do México, México: “Bésame mucho” de Luis Miguel

E a caminhada rumo ao Oscar 2026 continua. "O agente secreto" venceu, no início da tarde desta terça-feira (2), o prêmio de Melhor Filme Internacional da Associação de Críticos de Nova York. Com mais de 50 membros, ela é a mais antiga dos Estados Unidos e considerada uma das mais respeitadas do país. Até o momento do anúncio de "O agente secreto", foi conhecidos apenas o nome do melhor ator coadjuvante, para Benicio Del Toro, por "Uma batalha após a outra". Em 2024, ano de "Ainda estou aqui", os críticos nova-iorquinos premiaram "Tudo que imaginamos como luz", como melhor filme internacional.