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"'Meu filho disse que o coração estava doendo pela morte do pai', disse viúva de mototaxista morto em abordagem da PM"

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'Meu filho disse que o coração estava doendo pela morte do pai', disse viúva de mototaxista morto em abordagem da PM
Atingido por um tiro ao passar por um cerco policial, na última sexta-feira, na Pavuna, na Zona Norte do Rio, o mototaxista Andrew Andrade do Amor Divino, de 29 anos, já deu entrada morto no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, segundo relatos de parentes e de amigos. Ele deixou dois filhos, um deles, de 6 anos, e outro com menos de um mês de vida. De acordo com Dayene Nicácio Carvalho, de 25, viúva do rapaz, e mãe das crianças, o menino mais velho teve uma crise de choro ao descobrir que o pai havia sido morto pela polícia. 'Mãe, a polícia matou o meu pai': viúva relata reação do filho de 6 anos ao saber da morte do pai com tiro de fuzil Investigação: PMs envolvidos em abordagem que acabou com morte de mototaxista, na Zona Norte do Rio, não usavam câmeras corporais Andrew foi sepultado, neste domingo, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. Os dois PMs responsáveis por abordar o carro que o mototaxista dirigia não usavam câmeras corporais. O equipamento havia ficado na patrulha usada pela dupla.  Dayene havia contado inicialmente ao filho que o pai morrera em um acidente. E que, por isso, teria virado uma estrelinha no céu. Andrew Andrade Reprodução — O meu filho mais velho era muito agarrado com o pai.  Contei que o pai tinha sofrido um acidente de carro e que tinha virado uma estrelinha. Só que meu filho viu um trecho de uma reportagem e soube do que aconteceu. Na hora, ele começou a chorar e a gritar pelo pai, dizendo que o coração estava doendo — contou Dayene.   Em uma nota, a Polícia Militar admitiu que um dos agentes foi o responsável pelo tiro que atingiu Andrew. O documento diz que os policiais faziam um patrulhamento, próximo ao Complexo do Chapadão, quando homens em três motocicletas passaram atirando em direção aos PMs. Na sequência, segundo o comunicado, um condutor de veículo não obedeceu a uma ordem de parada e avançou o cerco policial. Um dos militares fez um disparo que acertou o motorista. Ele foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Megaoperação: Moraes determina que governo do Rio preserve imagens das câmeras dos policiais e apresente laudos de autópsia A família do rapaz contesta a versão e diz que Andrew não era bandido. Dayane Nicácio Carvalho, de 25, mãe de dois filhos do entregador, disse que o marido voltava de uma comemoração, no carro de um vizinho, com o som alto e os vidros fechados. E que como havia um ônibus na sua frente, e ele não ouviu o comando dos policiais. A última troca de mensagens entre os dois foi pouco antes da meia-noite. — Às 23h59 perguntei se ele já estava vindo, e ele respondeu que já estava chegando. Meia hora depois, aconteceu tudo. Toda vez que via uma viatura, ele parava. Era habilitado, o carro estava em dia. Não tinha por que fugir — disse Dayene. Violência: em um mês e meio, Rio teve 11 registros de animais baleados; nesta segunda, tutora reencontrou cão ferido que estava desaparecido Quando soube do ocorrido, ela foi até a 39ªDP(Pavuna), mas não havia registro do caso. De lá, seguiu para o Hospital Getúlio Vargas, onde recebeu a confirmação de que o marido havia sido baleado. — Pedi para não mentirem para mim. Perguntei se ele estava bem, e o policial disse que o estado era grave. Quando puxaram o nome dele, viram que não tinha nada. O policial virou para mim e falou: “Me desculpa”. Mas desculpa não traz o pai dos meus filhos de volta— disse. Segundo relatos da esposa e de amigos e familiares, Andrew era mototaxista e já trabalhou como entregador. E recentemente consertava celulares em casa, na comunidade. O casal estava junto havia oito anos. Dayene conta que eles tinham acabado de comprar uma casa com o dinheiro de um empréstimo feito no banco. — A gente tinha acabado de começar a pagar a nossa casinha. Simples, mas nossa. E agora eu não sei como vai ser. No começo, a gente não tinha nada. Uma cadeira de carro no lugar do sofá, uma TV velha e uma cama de solteiro. Mas ele nunca deixou faltar comida. Saía de casa com chuva, com frio, para trabalhar. Ele montava a bancada com as ferramentas para consertar celular na mesa, porque a gente não tinha dinheiro para abrir uma lojinha. Era nossa renda. Tenho como provar que meu marido era trabalhador — diz Dayene. Nas redes sociais, amigos e vizinhos defenderam Andrew, dizendo que ele era “honesto, tranquilo e querido”. Um grupo com quem ele treinava muay thai em um projeto social publicou vídeo em sua homenagem, pedindo justiça. Em nota, a PM disse que um dos agentes fez o disparo. O documento diz ainda que a corporação instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do fato. "A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, de acordo com os policiais militares que realizavam patrulhamento próximo ao Complexo do Chapadão, na madrugada desta sexta-feira (07/11), ocupantes de três motocicletas passaram e efetuaram disparos contra os agentes. Na sequência, o condutor de um veículo, que não obedeceu à ordem de parada, avançou pelo cerco policial. Um dos agentes efetuou um disparo, vindo a ferir o motorista. Ele foi socorrido pela equipe ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. Ocorrência registrada na DH. O comando da unidade instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do fato. Os policiais foram afastados dos serviços operacionais" Initial plugin text
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November 11, 2025 at 8:30 AM
Notícia da @oglobo.globo.com

"Segurança: indicadores estratégicos de Niterói estão em queda ou estáveis"

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Segurança: indicadores estratégicos de Niterói estão em queda ou estáveis
Os quatro indicadores estratégicos que orientam as políticas públicas de segurança vêm dando sinais de queda ou estabilidade de casos na cidade, segundo os últimos dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Roubos de veículo e carga caíram em setembro, e no acumulado deste ano ficaram estáveis e em queda, respectivamente. Setembro também registrou queda dos roubos de rua, que ainda aparecem em alta na comparação do acumulado de 2025 com 2024. Já a letalidade violenta teve um caso a mais em setembro, mas tem registro de queda no acumulado do ano. Disfarce com máscara de silicone: Relembre furto cinematográfico em Niterói que levou o empresário Alexandre Ceotto à prisão Festa da virada: Réveillon de Niterói pode ter Ludmilla e Nando Reis De acordo com o ISP, Niterói registrou 57 roubos de rua em setembro de 2025 e 84 em setembro de 2024, uma queda de 32%. Com sucessivas altas nos primeiros meses deste ano, esse indicador começou a cair neste segundo semestre. Mas as recentes quedas ainda não superaram o acumulado do ano, que, com 909 casos, apresenta 13% a mais de registros do que o período de janeiro a setembro do ano passado, com 805. Os roubos de veículos tiveram queda expressiva em setembro deste ano, com 24 registros, 57% a menos do que os 56 casos registrados em setembro do ano passado. No acumulado, praticamente não houve diferença, com 198 casos de janeiro a setembro de 2025 e 197 entre janeiro e setembro de 2024. Já os roubos de carga registraram queda tanto na comparação mensal quanto no acumulado. Foram 11 casos em setembro do ano passado e dois em setembro deste ano, 81% a menos. No acumulado, foram 22 registros de janeiro a setembro de 2024 e 12 no mesmo período de 2025, queda de 45%. Com o aumento de um caso em setembro deste ano (quatro), em comparação a setembro do ano passado (três), a letalidade violenta teve queda de 24% em Niterói no acumulado de 2025, com 41 casos, contra os 54 registrado de janeiro a setembro do ano de 2024. Mesmo com sinais de estabilidade e melhora, os números dos indicadores estratégicos estão longe de serem baixos, segundo especialistas, e continuam sendo um desafio para as forças de segurança pública. — Existem duas hipóteses. A primeira é que esses sinais de melhoria tenham acontecido por uma causa aleatória ou por algum fator que a gente desconheça e desapareçam no futuro próximo. A segunda, que parece mais plausível, é que tem uma racionalidade por trás, uma equipe que está antenada, observando, atenta para esses números, que priorizou alguns indicadores e está trabalhando na tentativa de controlar esses fatores que possibilitam e oportunizam o aumento da criminalidade. Sei que há uma equipe qualificada na prefeitura e é possível que tenha acontecido, em algum momento, a integração com as forças estaduais. Precisamos observar o que fez esses indicadores melhorarem e como será daqui pra frente, já que estamos vendo as forças estaduais de segurança envolvidas em muitas operações na capital. É possível que haja um esgotamento de recursos e aí um trabalho que vinha dando certo, pelo menos aparentemente, possa ser interrompido — pondera Robson Rodrigues, antropólogo do Laboratório de de Análise de Violência da Uerj e coronel reformado da Polícia Militar. Acidentes na Ponte Rio-Niterói: Todos os mortos nos dois últimos anos eram motociclistas Celulares na mira Aparelhos celulares continuam entre os itens mais cobiçados por criminosos. Os roubos de celular tiveram ligeira queda em setembro, com 19 casos contra 25 no mesmo mês do ano passado, mas saltaram 37% no acumulado deste ano, de 219 para 299 ocorrências. Já os furtos de celular só crescem: foram 141 casos em setembro deste ano, 18% a mais que os 120 registros em setembro do ano passado, e 1.370 casos no acumulado de 2025, 53% a mais do que em janeiro a setembro de 2024, com 893 casos. A professora Jacqueline Muniz, especialista em Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), destaca que o roubo de celular é visado pelos criminosos pois o aparelho é uma ferramenta de trabalho e de pagamentos que também abriga dados financeiros dos cidadãos. Ela explica que é preciso ser feito um trabalho de inteligência com auxílio da tecnologia para recuperar os aparelhos roubados. — O policiamento ostensivo é extremamente limitado para lidar com roubos de celular, que é um crime dinâmico e feito de forma rápida. Não adianta aumentar a quantidade de policiais na rua em cidades médias e grandes como Niterói, que limitam a capacidade de pronta resposta. Não basta a ostensividade, tem que ter um trabalho de inteligência com ajuda da tecnologia para rastrear para onde vão os aparelhos roubados, identificar quem está recebendo esses celulares e fiscalizar lojas a fim de descobrir onde eles são revendidos — explica. Roubos a residências também tiveram aumento no acumulado deste ano, com 25 registros contra 11 no mesmo período do ano passado, 127% a mais. Já em setembro de 2025, assim como em setembro de 2024, houve apenas um registro. 'Vamos provar a inocência dele': Justiça marca audiência de empresário preso por furto cinematográfico em Niterói Município e PM O município disse que “embora seja uma atribuição constitucional do governo do estado, a segurança pública é uma prioridade para a prefeitura de Niterói e que investe na área para apoiar as forças de segurança”. Entre os investimentos destaca-se a criação do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), que monitora a cidade com mais de 600 câmeras, 24 horas por dia, e envia informações em tempo real para as forças de segurança. A Polícia Militar diz que o 12º BPM (Niterói) vem adotando diversas medidas operacionais voltadas à prevenção de todos os tipos de crimes na sua área de atuação. “Os policiais da unidade realizam o patrulhamento ostensivo diuturnamente em Niterói. As equipes também efetuam diariamente a Operação Antifurtos, que consiste na intensificação do patrulhamento preventivo, com abordagens e revistas em locais e horários de maior incidência de furtos, especialmente no período noturno e de madrugada. Além disso, o Setor de Inteligência da unidade atua no levantamento e análise de dados que subsidiam o planejamento das ações operacionais. Essas ações resultaram na melhora das estatísticas do terceiro trimestre deste ano”, diz a nota.
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November 11, 2025 at 8:30 AM
Notícia da @oglobo.globo.com

"História de brasileiro que salvou crianças em Dublin vai virar filme e documentário"

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História de brasileiro que salvou crianças em Dublin vai virar filme e documentário
A história de Caio Benício, entregador brasileiro que interrompeu um ataque a crianças em Dublin há dois anos, vai virar longa de ficção e documentário. Com produção da HDaniel Studio e da Modo Operante, os filmes abordarão o impacto do ato heroico e as discussões sobre imigração. Leia também: 'Vale o escrito' foi o documentário mais visto do Globoplay ao longo de seus dez anos. Veja o ranking E mais: Filha de Raul Cortez, Maria Cortez fala da decisão de se tornar atriz e de documentário em homenagem ao pai Em novembro de 2023, um homem atacou cinco pessoas, entre elas três crianças, com uma faca na Parnell Square. O brasileiro e um estudante francês de hotelaria se tornaram heróis ao conseguirem deter o agressor. Benício usou o capacete de sua motocicleta para atingir o homem. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp Além do projeto sobre o brasileiro, as produtoras também estarão juntas no documentário "Mil novecentos e miquinhos amestrados", sobre a banda João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, sucesso nos anos 1980. Galerias Relacionadas Initial plugin text
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November 11, 2025 at 8:30 AM
Notícia da @oglobo.globo.com

"Corregedoria da PM investiga por que policiais envolvidos em morte de mototaxista deixaram câmeras corporais dentro da viatura"

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Corregedoria da PM investiga por que policiais envolvidos em morte de mototaxista deixaram câmeras corporais dentro da viatura
Na madrugada de sexta-feira, o mototaxista Andrew Andrade do Amor Divino, de 29 anos, morreu atingido por um tiro na nuca após passar de carro por uma barreira montada pela Polícia Militar na Pavuna, Zona Norte do Rio. A investigação do caso está a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Os investigadores, no entanto, não contarão com um elemento importante que poderia ajudar a elucidar os fatos: as câmeras que deveriam estar acopladas às fardas dos dois policiais do 41º BPM (Irajá) que participaram da ação ficaram na viatura e, portanto, não registraram as imagens do que ocorreu, como determina o Supremo Tribunal Federal (STF) desde dezembro de 2022, no âmbito da ADPF das Favelas. Moraes suspende inquérito que apurava remoção de corpos após megaoperação Megaoperação: Moraes determina que governo do Rio preserve imagens das câmeras dos policiais e apresente laudos de autópsia O uso das câmeras por policiais enfrenta resistência desde o início. O governo do estado chegou a argumentar que a instalação dos equipamentos poderia colocar em risco a vida dos agentes e de moradores, bem como atrapalhar ações de inteligência. Em junho de 2023, no entanto, o STF ratificou a medida, e o governo do Rio cumpriu a determinação. Na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha no último dia 28, por exemplo, policiais usavam câmeras corporais, mas parte dos equipamentos não teria funcionado por falta de bateria, segundo o secretário da PM, Marcelo de Menezes. Com relação ao caso de Andrew Andrade, a PM, em nota, afirma que a corregedoria da corporação apura por que os dois policiais — que foram afastados de suas atividades operacionais — não estavam usando as câmeras quando o carro dirigido por ele foi atingido pelo disparo. De acordo com a corporação, os policiais estavam em patrulha próximo ao Complexo do Chapadão quando homens em três motocicletas teriam passado e atirado contra eles. Pouco depois, Andrew teria ignorado a ordem para parar no bloqueio, o que levou um dos agentes a atirar. O mototaxista chegou a ser levado para o Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu. Muro do Bope: durante megaoperação, parte dos policiais teve que deixar a linha de frente para socorrer feridos Versão da família A família do rapaz apresenta outra versão. Dayene Nicácio Carvalho, de 25 anos, mãe de dois filhos do mototaxista, disse que o marido voltava de uma comemoração, no carro de um vizinho, com o som alto e os vidros fechados e que, por isso, não teria ouvido o comando dos policiais para parar. Sem as imagens das câmeras, a investigação sobre o que de fato aconteceu fica prejudicada. Andrew Andrade Reprodução — Às 23h59 perguntei se ele já estava vindo, e ele respondeu que já estava chegando. Meia hora depois, aconteceu tudo. Toda vez que via uma viatura, ele parava. Era habilitado, o carro estava em dia. Não tinha por que fugir — disse Dayene. A viúva contou ter dito ao filho mais velho que o pai morrera num acidente e que, por isso, virou uma “estrelinha no céu”. Mas o menino acabou descobrindo o que houve pelo noticiário e teve uma crise de choro. — O meu filho mais velho era muito agarrado com o pai. Quando soube da morte, começou a chorar e a gritar pelo pai, dizendo que o coração estava doendo — contou Dayene, que tem um outro filho de apenas 1 mês e estava com Andrew havia oito anos. Punição exemplar Para Daniel Hirata, coordenador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), além do erro pela falta de uso das câmeras, a ação dos policiais ao atirar contra o carro também é equivocada. — As câmeras corporais servem para a proteção de cidadãos e policiais com relação ao respeito aos protocolos operacionais. Nesse caso específico, não é legítimo o uso de arma de fogo, mesmo com a fuga. Os agentes encarregados da aplicação da lei só podem fazer disparos no caso de risco iminente de morte para eles ou para outras pessoas em volta — explica Hirata. Relatório da PM mostra que CV atua em 70 das 92 cidades do estado do Rio; mais de mil comunidades estão sob domínio da facção O especialista em segurança José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel da reserva da PM de São Paulo, enxerga a resistência ao uso de câmeras pelas polícias como uma questão que precisa ser superada e defende punição severa em caso de desobediência: — Essa questão tem resistência geral no país. O uso das câmeras deve ser terminantemente obrigatório, e a sanção para o descumprimento dessas normas deve ser das mais graves possíveis. Inclusive demissão. Lembrando que o uso da câmera ajuda na defesa da ação correta do policial, com as imagens sustentando os argumentos. Em nota, a PM informa que conta com “mais de 13 mil Câmeras Operacionais Portáteis (COP) distribuídas em todas as unidades da corporação” e que o mau uso do equipamento é “classificado como transgressão disciplinar grave, sendo o policial militar punido com sanções administrativas”. Initial plugin text
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November 11, 2025 at 8:30 AM
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"Entrevista: 'Me sinto seguro no Brasil', diz na COP ativista contra caça de baleias alvo de pedido de extradição do Japão"

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Entrevista: 'Me sinto seguro no Brasil', diz na COP ativista contra caça de baleias alvo de pedido de extradição do Japão
Cofundador do Greenpeace e fundador da Sea Shepherd, ONG internacional dedicada à conservação marinha, Paul Watson é conhecido por sua estratégia de "não-violência agressiva" em seus protestos. Esse modelo envolve ações "enérgicas", como ele define, incluindo interceptações de barcos baleeiros, lançamento de bombas de mau cheiro e de canhões de água. Assim, se orgulha de ter contribuído para resultados de diminuição da pesca de baleias sem nunca ter ferido uma pessoa, destaca. Newsletter da COP30: Direto de Belém, a equipe do GLOBO manda notícias da conferência mundial sobre o clima; inscreva-se Entenda complexidade: Como as guerras e o negacionismo climático dos EUA tornaram as negociações mais complicadas na COP30 Mas, em uma dessas ações, ele se tornou alvo do governo japonês, que pede sua prisão por conspiração para invasão e obstrução de negócio. No ano passado, ele passou meses detido na Groenlândia por causa dessa acusação, e desde a semana passada o Japão voltou a pedir sua extradição. Nessa segunda-feira (10), ele chegou a Belém, onde diz se sentir seguro.  Apesar de cético quanto à eficácia de conferências e tratados internacionais, Watson enxerga na COP30 uma oportunidade de reforçar discussões, criar redes e amplificar a mensagem em defesa dos oceanos. Ainda que elogie o presidente Lula — que o defendeu durante a detenção na Groenlândia — e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ativista criticou a "contradição" de sediar uma COP enquanto o país defende a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Em sua visita ao Brasil, Paul Watson abraçou a campanha “Sem azul não há verde”, da recém-criada aliança SOS Oceano, da qual é embaixador. A coalizão é formada por organizações ambientais como a Sea Shepherd Brasil, Rede Pró-UC, Instituto Baleia Jubarte, Divers for Sharks, Seaspiracy Foundation, Blue Marine Foundation, Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (NEMA), Projeto Golfinho Rotador, entre outras comprometidas com a conservação marinha e costeira. 'Uma floresta que poucos conhecem': fotógrafos que dedicaram a vida a clicar a Amazônia revisitam imagens antes da COP30 O senhor passou décadas defendendo as baleias e a vida marinha, muitas vezes se colocando em situações perigosas. O que o motiva a continuar? A constatação de que, se não protegermos a diversidade e a interdependência das espécies no oceano, o oceano vai morrer. E se o oceano morrer, nós morremos. Desde 1950, houve uma diminuição de 40% do fitoplâncton no mar — que fornece 70% do oxigênio que respiramos. E uma das razões para essa diminuição do fitoplâncton é a diminuição das baleias, dos golfinhos e de outras criaturas que fornecem os nutrientes e elementos de que o fitoplâncton precisa — ferro, magnésio e nitrogênio. Então, quando você reduz esses animais, reduz também o processo de fertilização do fitoplâncton, porque tudo está interconectado. O que o senhor acha de a COP30 estar acontecendo no Brasil? Acho irônico que o Brasil esteja sediando essa conferência ao mesmo tempo em que quer perfurar petróleo na Foz do Amazonas. É cheio de contradições. Mas não é exatamente culpa do Lula, porque, em todo o mundo, nada pode ser resolvido somente pela política, por uma razão muito simples: a política é a arte do possível. Você faz o que é possível. E tomar qualquer decisão realmente transformadora sem apoio popular pode ser suicídio político.  Além do projeto na Margem Equatorial, o Brasil foi criticado por não assinar o acordo contra poluição plástica dentro do Tratado Global dos Oceanos, em junho. Eu falei com a ministra Marina Silva na Conferência dos Oceanos da ONU. Ela é uma pessoa progressista, tem ótimas ideias. Não é porque ela e Lula não queriam (a assinatura), mas foi pelo posicionamento do Congresso.  Por isso, política é a arte do possível, é sempre um ato delicado de equilíbrio: tentar satisfazer um grupo de pessoas e, ao mesmo tempo, satisfazer outro grupo diferente. Mas é por isso que eu sempre acreditei que as verdadeiras mudanças vêm da energia, da paixão, da imaginação e da coragem dos indivíduos. E qual é a sua opinião sobre o trabalho de conservação marinha no Brasil? É melhor do que na maioria dos países, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Estou muito preocupado com o comércio de tubarões aqui. Às vésperas da COP, o governo japonês pediu sua extradição, sob a acusação de ataques que o senhor teria feito contra embarcações japonesas nas campanhas contra a pesca de baleias. Isso preocupa o senhor?  Eles estão atrás de mim há 15 anos. O que realmente aconteceu é que nós envergonhamos o Japão com o programa de TV "Whale Wars", e eles querem vingança. Fui colocado na lista vermelha da Interpol, mas em julho fui removido, quando reconheceram que a acusação tinha motivação política. As acusações são de conspiração para invasão e obstrução de negócio. Ninguém se feriu e nada foi danificado, então, como fui parar na lista vermelha? É porque o Japão tem muito poder. A única coisa que foi danificada foi a reputação do país. Eu nem estava presente no incidente pelo qual estão me acusando, todo esse caso foi uma fabricação do governo japonês, que queria encontrar alguém para culpar. Alguém do governo brasileiro assegurou que o senhor não seria extraditado? Ninguém chegou a dizer isso abertamente, não. Só que não existe tratado de extradição entre o Brasil e o Japão, então, seria muito improvável que me prendessem, ainda mais depois de o próprio presidente Lula ter enviado uma mensagem de apoio a mim quando eu estava detido na Groenlândia (ano passado, pela acusação japonesa). Eu me sinto seguro no Brasil. Muitos citam que seus métodos de protesto seriam radicais, e já chamaram o senhor de "eco-terrorista". O que pensa sobre isso? Em 1977, quando deixei o Greenpeace, do qual sou cofundador, para criar o Sea Shepherd, desenvolvi a estratégia de “não violência agressiva” (aggressive non-violence). Isso significa intervir de forma enérgica, mas sem causar ferimentos. E em 50 anos, nunca causamos um único ferimento a ninguém, nunca tivemos feridos em nossa tripulação, nunca fomos condenados por crime grave e nunca perdemos uma ação civil. É uma estratégia que funciona. Mas as pessoas tendem a achar que é “agressiva demais”. É por isso que se chama “não violência agressiva”. Eu não me considero um radical. Na verdade, nós somos os conservadores, pois estamos tentando conservar. Os radicais são os que derrubam florestas e destroem o oceano. Qual o tamanho do impacto da pesca predatória para a saúde dos oceanos e do planeta? Neste momento estamos vendo um mundo em que não existem pescas sustentáveis, e os oceanos estão poluídos com plástico e produtos químicos. E agora querem começar a mineração submarina. Uma das coisas que estamos enfrentando agora é a superexploração do krill (pequeno crustáceo, como o camarão, que serve de alimentos para muitos animais) no Oceano Antártico. Este ano retiraram 620 mil toneladas, e querem aumentar para 1,2 milhão de toneladas. É o principal alimento das baleias, pinguins e aves marinhas. Estão fazendo isso por um único motivo: fornecer ração barata para salmões de cativeiro em fazendas de criação.  O que pode ser feito para evitar essa superexploração? Ao longo dos anos, venho usando a Carta Mundial da Natureza das Nações Unidas como justificativa para nossas intervenções. Usei esse argumento em um processo judicial no Canadá, e vencemos. Agora temos outra ferramenta: o Tratado de Alto-Mar (que protege a biodiversidade para além da jurisdição nacional). Estamos aguardando que entre em vigor em 17 de janeiro, para então confrontá-los, sob a autoridade desse tratado. Porque, afinal, de que adianta ter esses instrumentos se não são usados? Tudo parece ótimo no papel, mas, na prática, não significa nada. O senhor não acha que tratados internacionais podem ser úteis, na prática, então? Não tenho grandes expectativas quanto às decisões dos governos. Para mim, essas conferências servem mais como espaços de articulação entre ONGs e pessoas engajadas. É daí que realmente saem coisas boas. Então o senhor não acredita nos acordos governamentais para resolver o problema, mas acha que conferências como a COP são boas oportunidades para discutir o tema? Sim, servem para discutir e criar redes com outras ONGs. Tivemos a Conferência da ONU em Estocolmo, em 1972; a do Rio, em 1992; a COP21... muitos acordos, mas tudo continua no papel. Acha que está crescendo a opinião contrária ao modelo de conferências, com acordos entre governos e líderes mundiais? Sim, e não é surpresa que muitos líderes nem compareçam. É muito dinheiro gasto para realizar muito pouco. Mas, pelo menos, estamos falando sobre isso. E, de certa forma, há mensagens por toda parte, isso é uma coisa boa. É sempre uma oportunidade para que vozes fortes sejam ouvidas, não apenas o que é debatido oficialmente. São pessoas como eu e os povos indígenas, que têm aqui um espaço para se expressar. O movimento é algo acumulativo. As mensagens vão sendo repetidas. Houve, então, algum progresso nas últimas décadas? Olhando para os últimos 50 anos, dá para ver as mudanças: estamos matando menos baleias, acabamos com a caça às focas, expusemos diversas pescarias destrutivas, que acabaram sendo encerradas. Em 1985, quando eu falava sobre o problema da poluição plástica, ninguém se importava. Hoje, pelo menos as pessoas estão falando sobre isso. O mesmo com as mudanças climáticas: mais políticos estão dispostos a falar abertamente, mesmo que isso não traga resultados imediatos. Mas ainda temos um longo caminho, porque hoje há mais assinantes do jogo World of Warcraft do que ambientalistas ativos no mundo. Initial plugin text
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November 11, 2025 at 8:30 AM
Notícia da @oglobo.globo.com

"Quando crianças e adolescentes podem começar na academia? Afeta o crescimento? Especialistas respondem"

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Quando crianças e adolescentes podem começar na academia? Afeta o crescimento? Especialistas respondem
A importância da atividade física entre os mais novos é indiscutível. Ainda pequenas, muitas crianças já começam a fazer aulas de natação, futebol, ballet, entre outros exercícios que acumulam benefícios a curto e longo prazo. Mas e quando a atividade é o treino de força? Existe uma idade mínima para que os jovens possam entrar na academia e começar a praticar musculação? Sim, e pode ser mais cedo do que se imagina. Embora seja comum o receio de muitos pais, devido a mitos como um possível impacto no crescimento, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estabelece que a partir dos 8 anos já é possível começar um programa de treinamento de resistência. Porém, claro, com as adaptações necessárias. Nesta faixa etária, por exemplo, o treino deve envolver apenas pesos livres, como halteres e anilhas, de até 15 kg por não mais que 30 minutos e três vezes por semana. Além disso, deve ser feito com supervisão individual e de forma associada a exercícios aeróbicos, como corrida e bicicleta, também por períodos de 30 minutos. Getúlio Bernardo Morato Filho, pediatra do Grupo de Trabalho sobre Atividade Física da SBP, explica que os 8 anos são uma média, e não necessariamente uma idade fixa. É preciso levar em consideração o contexto da criança para definir se ela está apta ou não a começar um treino de musculação: — A questão principal não é a idade cronológica, mas sim a capacidade de a criança compreender e seguir orientações. Se ela já tem maturidade para focar em uma tarefa e seguir as instruções de um profissional, ela está apta a começar. O essencial é que a decisão seja guiada pela maturidade e pelo interesse da criança, e não por um número específico de anos. Segundo o especialista, o jovem poderá começar a usar as máquinas fixas quando tiver tamanho suficiente, já que elas são projetadas para adultos, mas ainda de forma supervisionada. Hugo Tourinho Filho, professor da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo em (EEFERP/USP), explica que novamente é preciso considerar a situação de cada adolescente para fazer essa evolução: — O maior desafio é adequar as cargas de treinamento de acordo com a idade biológica. Para determiná-la, uma das formas mais práticas é identificar o nível maturacional dos adolescentes que podem ser classificados em pré-púberes (estado infantil), púberes (passando pela puberdade) e pós-púberes (semelhantes aos adultos). Isso é importante porque durante a adolescência é possível encontrar diferentes níveis maturacionais. Aos 15 anos, um adolescente pode apresentar características infantis, enquanto outros já apresentam características de adulto. Os especialistas explicam que essa identificação é importante também porque os objetivos do treino vão ser diferentes em cada etapa. No início, os estímulos vão ser mais voltados para atividades que desenvolvem coordenação, força e agilidade de forma natural, enquanto para o adolescente pós-púbere já será possível pensar em maior potência e hipertrofia, que é o aumento da massa muscular. — Antes dessa fase puberal, o ideal é fortalecer com exercícios livres, elásticos e o próprio peso corporal, garantindo base motora e prevenindo lesões. O risco de lesão às cartilagens é maior nos pré-púberes. As apofisites por tração, que são as lesões mais comuns, se devem a uma combinação do próprio crescimento com o excesso de carga sobre a cartilagem de crescimento. Depois, o ganho de massa muscular deve ser feito de forma gradativa, sob supervisão de profissionais capacitados para que não haja lesão muscular, articular ou óssea — diz Denise Machado e Silva, presidente do Departamento Científico da Adolescência da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj). Mas a crença de que fazer treinos de força afeta o crescimento, um dos motivos que levam muitos pais a terem receio em permitir a musculação, é considerada um mito. Uma revisão de estudos com crianças de 7 a 12 anos publicada na Revista Brasileira de Ciência e Movimento concluiu que o treinamento não influencia negativamente o desenvolvimento das crianças. — Os estudos mostram que a prática de treinos ou de determinados esportes, como basquete e ginástica, não exercem influência sobre o crescimento linear em crianças e adolescentes. Na verdade, se realizado adequadamente, o estímulo mecânico e metabólico contribui para aumentar a densidade óssea e otimizar o desenvolvimento corporal. Assim, o treinamento de força, quando adequadamente orientado, não interfere negativamente nem compromete a altura final — afirma Marilena de Menezes Cordeiro, endocrinologista pediátrica e membro do Comitê de Endocrinologia da Soperj. Na The Simple Gym, rede de academias no Rio de Janeiro, por exemplo, o treino pode começar a partir dos 10 anos e, até os 13, é focado em melhorar a movimentação das crianças, e não no levantamento de pesos. São treinos leves, dinâmicos e voltados para aprendizado técnico, coordenação, postura e consciência corporal, conta Erik Moraes, educador físico especialista em treinamento personalizado e cofundador e gerente de operações da rede: — São atividades para o jovem dominar o próprio corpo antes de pensar em sobrecarga criando uma base sólida para o futuro. A partir dos 14, já é possível iniciar o treino de musculação de forma mais estruturada, mas sempre com orientação profissional e acompanhamento constante também. O foco deve ser o desenvolvimento da força de maneira progressiva, respeitando o ritmo de crescimento e evitando excessos. Benefícios e riscos Quando seguidas as recomendações, os benefícios da musculação são múltiplos, conta Cristiane Murad, pediatra e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), contribuindo para o crescimento saudável, desenvolvimento das habilidades e da coordenação motora e melhora da função cardiorrespiratória. Além disso, proporciona uma melhora da sensibilidade à insulina e efeitos positivos sobre a composição corporal, com aumento do tônus muscular e maior proteção articular. Por outro lado, quando o treino é feito sem acompanhamento e sem ser adequado ao estágio de maturação do jovem, há riscos importantes, alerta a médica: — Especialmente se houver cargas excessivas ou má técnica, pode provocar lesões musculoesqueléticas, como fraturas, osteocondroses, tendinite, escoliose, entre outras. Há ainda o risco de acidentes nos aparelhos ou com os pesos usados durante a prática de exercícios. Getúlio, da SBP, acrescenta ainda os riscos do ambiente social da academia durante a adolescência: — É preciso alertar sobre a influência de colegas e redes sociais no uso indiscriminado de suplementos, o perigo dos anabolizantes e os problemas associados a um volume de treino excessivo e sem acompanhamento.
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November 11, 2025 at 8:15 AM
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"Nicolas Prattes surge em primeira foto como Jesse Koz, brasileiro que morreu durante viagem com seu cachorro"

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Nicolas Prattes surge em primeira foto como Jesse Koz, brasileiro que morreu durante viagem com seu cachorro
Eis a primeira imagem de Nicolas Prattes no set de “Minha vida com Shurastey”, em Santa Catarina. O longa, dirigido por Diego Freitas, narra a trajetória de Jesse Koz, brasileiro que percorreu as Américas a bordo de um Fusca 1978, acompanhado de seu golden retriever, Shurastey. Leia também: Antonio Pitanga fará filme sobre pastor expulso da igreja após receber o diagnóstico de Aids E mais: Paola Antonini e João Vitor Silva surgem como protagonistas de filme musical da Globo. Saiba quem mais está no elenco Eles morreram num acidente nos EUA em 2022. A previsão de lançamento é para o ano que vem. A produção é da Paris Entretenimento com coprodução da Warner Bros Discovery. A distribuição será da Paris Filmes. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp Em breve, o ator iniciará os trabalhos de “Nobreza do amor”, novela das 18h em que interpretará um vilão. A trama, escrita por Duca Rachid, Júlio Fischer e Elisio Lopes Jr., terá Duda Santos como protagonista. Ela será a princesa de um reino fictício que se mudará com a mãe (Erika Januza) para o Brasil e se apaixonará por um trabalhador rural (Ronald Sotto). A novela sucederá a "Êta mundo melhor!". Nicolas Prattes no set de 'Minha vida com Shurastey' Rafa Lima
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November 11, 2025 at 8:15 AM
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"E se os adolescentes criarem gírias para constranger os adultos? Saiba porque não vale a pena entender o que significa '6-7'"

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E se os adolescentes criarem gírias para constranger os adultos? Saiba porque não vale a pena entender o que significa '6-7'
Se você quiser passar vergonha na frente de um jovem, tente perguntar o significado de um termo que está sendo repetido nas escolas de todo o país: “6-7” (no inglês, six-seven). Você será informado de que não há uma definição — é só engraçado, tá? Aliás, não é um pouco constrangedor você estar perguntando isso? Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
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November 11, 2025 at 8:15 AM
Notícia da @oglobo.globo.com

"Ana Paula de Oliveira, fundadora do 'Mães de Manguinhos', ganha prêmio de Direitos Humanos na Suíça"

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Ana Paula de Oliveira, fundadora do 'Mães de Manguinhos', ganha prêmio de Direitos Humanos na Suíça
São 11 anos denunciando a violência policial nas favelas, movida, principalmente pelo amor que sente pelo filho. Desde que o primogênito Johnatha morreu, aos 19 anos, com um tiro nas costas, em Manguinhos, Ana Paula de Oliveira encontra força na luta pelo direito à vida da população negra. O ativismo, segundo ela, foi a alternativa que encontrou para continuar sendo mãe de Johnatha, cuidando de sua memória e em busca de responsabilização dos autores do crime. Ela fundou o movimento "Mães de Manguinhos" e passou a acolher famílias que compartilham da mesma dor. Tantos anos e dedicação a tornaram referência no Rio e mundo afora: Ana Paula é a vencedora de 2025 do prêmio Martin Ennals, de Genebra, na Suíça. Caso Johnatha de Oliveira: vídeo em 3D remonta cena em que jovem de 19 anos é morto com tiro nas costas por PM em Manguinhos; veja Relembre casos: Ao menos 16 famílias de vítimas da violência do Estado participam de manifestação no Palácio Guanabara O prêmio reconhece os defensores de direitos humanos que mais se destacaram na avaliação de um júri composto por dez organizações líderes do movimento de direitos humanos. A cerimônia de premiação acontece no dia 26 de novembro, e ela estará lá. — Para mim é muito simbólico, ainda mais depois do que aconteceu na Penha e no Alemão, quando varias mães perderam seus filhos. É uma forma de se ter alguma justiça. Eu tive um filho assassinado pela polícia e até hoje ninguém foi responsabilizado, nem o policial e nem o estado. Mas eu não vou desistir. Ter a responsabilização é evitar que isso se repita, e receber esse prêmio lá fora pode fortalecer a denúncia do alto índice de letalidade policial e do racismo na nossa sociedade — conta Ana Paula. Tribunal do Júri decide que PM não teve intenção de matar Johnatha e crime será julgado pela Justiça Militar Johnatha estava voltando para casa, em 2014, quando foi baleado nas costas. Ele tinha ido até a casa da avó, levar uma travessa de pavê que Ana Paula havia preparado, levou a namorada em casa e estava indo embora quando foi atingido. Depois de um tempo, comprovou-se que a bala partiu do revólver de um PM. Os agentes tentaram enquadrar o jovem como criminoso, mas, com provas, Ana Paula conseguiu inocentar o filho das acusações. — Quando eu paro pra pensar que meu filho foi morto com um tiro nas costas, que ele tinha acabado de sair de casa com a namorada e uma travessa de pavê, eu me pergunto "por que? por que a polícia matou meu filho?". Ele estava indefeso, de costas. Um mês depois do assassinato dele, em um ato com outras mães, eu percebi que cada camisa estampava o rosto de um menino preto. E aí eu me dei conta do que é o racismo aqui. Mas eu não aceito. Vou continuar na busca por justiça, pela memória e pela verdade. Por reparação pra que isso pare — desabafa. Investigação: Moraes suspende inquérito que apurava remoção de corpos após megaoperação Na busca por testemunhas do crime, Ana Paula e a irmã dela, Patrícia, encontraram outra mãe que teve o filho assassinado meses antes, também em uma ação policial na favela. Conectadas pela dor da perda de um filho e buscando apoio uma na outra, elas fundaram o grupo Mães de Manguinhos. — Eu precisava denunciar o que a polícia do Rio de Janeiro tinha feito com meu filho. Infelizmente aqui em Manguinhos ele não foi a única vítima. Conheci outras mães que tinham filhos assassinados, e assim nasceu o movimento. Não foi nada planejado. A gente só queria falar e denunciar — conta ela. 'Mãe, a polícia matou o meu pai': viúva relata reação do filho de 6 anos ao saber da morte do pai com tiro de fuzil Em março do ano passado, os jurados do 3º Tribunal do Júri da capital decidiram que o crime do policial militar Alessandro Marcelino de Souza, réu pelo assassinato de Johnatha de Oliveira Lima, em Manguinhos, foi um homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A Defensoria Pública do Rio entrou com recurso pela condenação, mas ainda não foi julgado. — Eu fico muito cansada emocionalmente de falar sobre isso o tempo todo, mas se eu não falar, quem vai? Eu olho para trás e vejo que já se passaram 11 anos, eu mesma me pergunto como eu cheguei até aqui. Johnatha era um menino super amado, cheio de sonhos. Se eu carregasse só dor aqui dentro, eu já estaria morta. O que me ajuda a ficar de pé é que eu carrego um amor enorme pelo meu filho, que foi transformador desde que ele nasceu. Enquanto eu estiver viva, ele vai estar vivo também — relata ela. Foi esse sentimento que devolveu a ela sentido da vida e, ao lado de outras mães, um propósito. — Eu agradeço todos os dias a Deus por ser mãe dele, por ter esse amor que nos conecta. Eu encontrei na luta uma forma de continuar sendo a mãe dele, cuidando dele. E isso me levou além. Somos as Mães de Manguinhos e a gente segue numa luta cansativa, árdua, dolorosa, pela garantia do direito a vida nas favelas e é nisso que eu tenho encontrado sentido pra minha vida.
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November 11, 2025 at 8:15 AM
Notícia da @folha.com

"Podcast explica por que a guerra no Sudão deveria atrair mais atenção"

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Podcast explica por que a guerra no Sudão deveria atrair mais atenção
Conflito já deixou dezenas de milhares de mortos e tem acusações de genocídio; cessar-fogo foi sinalizado
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November 11, 2025 at 8:15 AM
Notícia da @folha.com

"SP deve ter sol e variação de temperatura de 12°C a 25°C nesta terça (11)"

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SP deve ter sol e variação de temperatura de 12°C a 25°C nesta terça (11)
Massa de ar seco mantém o tempo aberto na região metropolitana, mas o frio segue de manhã
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November 11, 2025 at 8:15 AM
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"Temperaturas mais baixas na primavera carioca atrasaram a mudança na cor das sapucaias da Quinta da Boa Vista"

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Temperaturas mais baixas na primavera carioca atrasaram a mudança na cor das sapucaias da Quinta da Boa Vista
Pelo calendário, o colorido das sapucaias já estava mesmo atrasado. Comuns no início da primavera, ali pelos meses de setembro e outubro, as folhas cor-de-rosa dessa árvore brasileira começaram a brotar apenas este mês. E têm ajudado a mudar a paisagem de lugares como a Quinta da Boa Vista e o Jardim Botânico. Jovens Cientistas vão expor criações em festival na Quinta da Boa Vista Prefeitura quer construir novas comportas em canal na Zona Sul A causa de as cores da sapucaia terem demorado a surgir na cidade pode ser atribuída às mudanças climáticas e, em especial, à influência da La Niña, fenômeno que faz com que as águas do Oceano Pacífico fiquem mais frias e que, no caso do Rio de Janeiro, tem deixando as temperaturas muito mais amenas a pouco mais de um mês da chegada do verão (21 de dezembro). — As sapucaias costumam florescer quando as temperaturas passam de 28°C. Como as temperaturas médias estão mais amenas, isso retardou o nascimento de galhos e das folhas — explica o botânico Marcus Alberto Nadruz Coelho, coordenador das Coleções Vivas do Jardim Botânico do Rio. Sapucaias da alameda principal da Quinta da Boa Vista Custodio Coimbra Pedido de Dom Pedro II Na Quinta da Boa Vista, a aleia de sapucaias que dá acesso ao palácio que abriga o Museu Nacional teve a influência de Dom Pedro II. Contratado pelo imperador para reformar o espaço, o paisagista francês Auguste François-Marie Glaziou pensou inicialmente em um caminho sinuoso, mas Dom Pedro II não concordou. Por fim, Glaziou acabou optando por uma alameda reta, margeada por sapucaias. As histórias escondidas do Catumbi, bairro sinônimo de elegância e prestígio no século XIX O local, que foi residência dos imperadores do Brasil de 1822 a 1889, depois da remodelação feita por Glaziou ganhou também outras ornamentações, como lagos, cascatas, grutas e rocalhas artificiais. Com o nome científico de Lecythis pisonés, a sapucaia é um espécime encontrado na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica. Além das árvores no Jardim Botânico e na Quinta da Boa Vista, estão mapeadas pelo menos outras 40 unidades em florestas da cidade. Sapucaias da alameda principal da Quinta da Boa Vista Custodio Coimbra Marcus Coelho conta que uma sapucaia adulta pode chegar de 25 a 28 metros de altura e são longevas, além de não precisarem de muita água para se manter. Há relatos de espécimes que viveram até 800 anos. As do Jardim Botânico, por exemplo, foram plantadas há cerca de 200 anos. Elas também chamam a atenção pelos frutos, já que a árvore é da mesma família das castanheiras brasileiras. As sementes ficam dentro de um fruto de casca muito dura e que lembra um jarro tampado uma espécie de cumbuca. Essas sementes estão na dieta de vários macacos. Initial plugin text
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November 11, 2025 at 8:00 AM
Notícia da @folha.com

"Ministério Público recorre da decisão que absolveu réus por incêndio no Ninho do Urubu, do Flamengo"

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Ministério Público recorre da decisão que absolveu réus por incêndio no Ninho do Urubu, do Flamengo
Caso aconteceu em fevereiro de 2019 e provocou a morte de dez adolescentes
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November 11, 2025 at 7:30 AM
Notícia da @oglobo.globo.com

"Do campo de batalha ao refúgio marinho: conheça os naufrágios que viraram museus no fundo do mar; vídeo"

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Do campo de batalha ao refúgio marinho: conheça os naufrágios que viraram museus no fundo do mar; vídeo
Nas profundezas do oceano jazem os restos de inúmeros naufrágios. Cada embarcação afundada é como um museu, oferecendo um vislumbre do passado. Navios de guerra, cargueiros, navios a vapor e corvetas sucumbiram a tempestades, batalhas perdidas ou erros de cálculo fatais. Veja também: Com caveiras e caixão na sala, conheça a casa gótica que viralizou nas redes e está à venda por R$ 2 milhões na Inglaterra Uma viagem no tempo que convida você a mergulhar na história dessas embarcações e vivenciar em primeira mão seu trágico destino. Mas, além disso, a flora e a fauna circundantes contribuem para a paisagem espetacular. Estima-se que somente nas águas argentinas existam cerca de 1.900 naufrágios, como são conhecidos esses restos de embarcações submersas. Assista: “Além de explorar o naufrágio como uma curiosidade histórica, o alto grau de biodiversidade gerado por cada um desses ecossistemas é incrível”, explica Hugo Sorbille, instrutor experiente da Argentine Underwater Activities (ASA), que iniciou formalmente seu treinamento em 1980 e fez seu primeiro mergulho em um navio afundado em 1986. Luis Jordán, instrutor da Opus Buceo, que lidera esse tipo de excursão desde 1993, afirma: “Os naufrágios despertam curiosidade e expectativa, pois oferecem a oportunidade de explorar o passado, testemunhar a história viva e ver como são transformados em recifes artificiais, habitats para a vida marinha, criando um ecossistema único e vibrante.” Testemunhos da guerra A dimensão histórica do mergulho em naufrágios leva os especialistas a alguns dos campos de batalha mais famosos do século XX. Sorbille relembra um dos locais mais impressionantes que visita regularmente: o Atol de Chuuk, anteriormente conhecido como Ilhas Truk ou Atol de Truk, parte do arquipélago das Ilhas Carolinas, nos Estados Federados da Micronésia. Foi lá que, durante a Segunda Guerra Mundial, a Marinha dos EUA realizou a Operação Hailstone, afundando 60 navios — militares e mercantes — e destruindo 250 aeronaves da Marinha Imperial Japonesa. “Ainda é possível ver os caminhões, tanques, rifles e munições que os navios transportavam. Descobrimos até o crânio de um japonês que ficou incrustado nos destroços devido ao impacto”, relata o instrutor. Outro destino popular em todo o mundo é o Mar Vermelho, considerado uma das mecas dessa atividade. Em sua região norte, perto da Península do Sinai, encontra-se o clássico Thistlegorm, um navio mercante britânico afundado em 1941. “O Thistlegorm é um museu subaquático. Ele transportava suprimentos militares, como motocicletas, caminhões e armas. Hoje, é um habitat fascinante”, diz Jordán sobre um de seus naufrágios favoritos. O navio, a uma profundidade de 30 metros, é um testemunho intocado da logística em tempos de guerra. Anatomia do naufrágio argentino Segundo especialistas, estima-se que, de 1500 até os dias atuais, existam cerca de 1.200 naufrágios no Rio da Prata e outros 700 no restante do Mar Argentino. Nesse vasto cemitério marítimo, a arqueologia subaquática argentina conseguiu identificar verdadeiras cápsulas do tempo, entre as quais se destacam: a Corveta Swift (de origem britânica, afundou em 1770 no estuário de Puerto Deseado); o navio a vapor Villarino (popularmente conhecido por ter repatriado os restos mortais do General José de San Martín em 1880); e o Monte Cervantes (conhecido como o “Titanic argentino”, encalhou em 1930 no Canal de Beagle). Em 2006, Sorbille mergulhou na superestrutura deste último, localizada entre 10 e 40 metros de profundidade, como parte de um documentário. O contato com a história foi direto: “Conseguimos conversar com o último sobrevivente daquele naufrágio”, recorda. Atualmente, os locais subaquáticos mais populares para mergulhadores argentinos são os naufrágios artificiais (navios afundados intencionalmente para criar ecossistemas marinhos) localizados em Mar del Plata, Las Grutas e Puerto Madryn, o parque subaquático mais importante da região. Em qualquer caso, explorar esses naufrágios exige uma preparação rigorosa para garantir a segurança do mergulhador e a integridade do naufrágio. Portanto, os interessados devem ser mergulhadores avançados com certificação em mergulho em naufrágios. São necessários entre 30 e 50 mergulhos prévios, dependendo da complexidade do local de mergulho. Enquanto mergulhadores recreativos podem acessar naufrágios até 39 metros, a certificação como Mergulhador Recreativo com Descompressão permite mergulhar até 45 metros. Jordán insiste que mergulhar em naufrágios exige flutuabilidade perfeita para evitar danos ao ecossistema e à estrutura histórica. A regra dos terços Além disso, ao planejar a viagem — que pode ser a partir da costa, de barco ou por meio das chamadas atividades de “vivência a bordo” — é fundamental respeitar a regra dos terços para controlar o consumo de ar e levar equipamentos auxiliares, como lanterna, carretel e bóia. Este é um princípio de gerenciamento do suprimento de ar que visa garantir que o mergulhador sempre tenha ar de reserva suficiente para lidar com qualquer emergência durante o retorno à superfície. Essencialmente, o ar total disponível no cilindro é dividido em três partes iguais: um terço para a descida e exploração do fundo (ou naufrágio), outro terço para o retorno do ponto mais profundo até a superfície e o terço final como reserva para qualquer emergência ou imprevisto. Entre as histórias de naufrágios que mais fascinam, Jordán menciona a do Hilma Hooker, nas Antilhas Holandesas, em Bonaire. “O navio mercante, que sofreu problemas no motor em 1984, foi rebocado para o porto e, após uma inspeção, descobriu-se uma antepara falsa contendo 11.000 kg de maconha. O navio foi apreendido como prova e, após meses de abandono, afundou no local que agora é visitado por milhares de mergulhadores”, recorda. Em todo caso, das profundezas gélidas da Patagônia aos cemitérios de guerra do Mar Vermelho, os naufrágios testemunham um momento fatídico em que o tempo parou para sempre. Uma conexão direta com a memória e o legado silencioso da navegação. Coordenadas para mergulho entre naufrágios Argentine Underwater Activities (ASA): Av. Comodoro Rivadavia 1550, CABA. Informações: +54 11 6222-1469 ou +54 11 3864-9825. E-mail: info@asabuceo.com.ar. Site: www.asabuceo.com.ar. Próximas viagens: Na segunda semana de dezembro, mergulharão nas águas de Bombinhas, Península de Porto Belo (Santa Catarina), e explorarão o naufrágio do navio Orion, com 110 anos de idade. Opus Mergulho: Hilarión de la Quintana 3326, Olivos. Informações: +54 11 4172-2477. E-mail: info@opusbuceo.com.ar. Site: opusbuceo.com.ar. Próximas viagens: Angra dos Reis (Brasil): 14 a 20 de novembro. Roatán (Honduras): 6 a 14 de março de 2026. Mar Vermelho (Liveboard): 22 a 29 de agosto de 2026.
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November 11, 2025 at 7:30 AM
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"Computadores de fungo? Cientistas criam chips biodegradáveis a partir de cogumelos shiitake"

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Computadores de fungo? Cientistas criam chips biodegradáveis a partir de cogumelos shiitake
Se a tecnologia pudesse crescer sozinha, talvez se parecesse com um cogumelo. Pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, transformaram o micélio do cogumelo shiitake em memristores — componentes eletrônicos capazes de armazenar memória resistiva e simular conexões cerebrais, com desempenho próximo ao de chips de silício. Entre Neo e Sophia: conheça cinco robôs humanoides avaliados a quase R$ 1 milhão Tradicionalmente, memristores exigem minerais raros e processos de fabricação caros, limitando acesso e aumentando o impacto ambiental. O micélio do shiitake surge como alternativa: resistente, adaptável e estruturalmente semelhante a redes neurais, ele pode ser cultivado de forma simples e escalável, reduzindo custos e pegada ecológica. Para testar a ideia, os cientistas cultivaram nove amostras de shiitake em placas de Petri, deixando o micélio se expandir sobre substratos orgânicos. Após a desidratação ao sol e reidratação controlada, cada amostra foi conectada a circuitos elétricos para avaliação de desempenho. “Cada parte do cogumelo tem propriedades elétricas diferentes. Observamos rendimentos variados dependendo da voltagem e da conectividade”, explicou John LaRocco, um dos pesquisadores. Os resultados impressionaram: os memristores atingiram uma velocidade de comutação de 5.850 Hz com 90% de precisão, mantendo estabilidade mesmo após processos de desidratação e reidratação. O estudo mostrou ainda que é possível melhorar o desempenho aumentando o número de amostras conectadas em série, criando uma plataforma escalável. Segundo os pesquisadores, apesar da velocidade ser inferior à de memristores de ponta, a capacidade de paralelizar múltiplos dispositivos compensa a limitação. Além disso, a resistência à radiação e a adaptabilidade do micélio abrem portas para sistemas inteligentes em ambientes hostis, como sensores para exploração espacial ou aplicações médicas. A pesquisa, liderada por LaRocco, Qudsia Tahmina, Ruben Petreaca, John Simonis e Justin Hill, com apoio do Instituto de Pesquisa da Honda, foi publicada nesta segunda-feira (10) na revista PLOS One. Para os cientistas, os computadores fúngicos não apenas reduzem custos e impactos ambientais, mas também indicam o futuro da computação neuromórfica — unindo biologia, eletrônica e inovação sustentável.
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November 11, 2025 at 7:30 AM
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"Café pode proteger pessoas contra batimentos cardíacos irregulares, diz estudo   "

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Café pode proteger pessoas contra batimentos cardíacos irregulares, diz estudo   
Durante anos, as pessoas foram levadas a acreditar na crença de que o consumo de café por medo de que a cafeína pudesse provocar palpitações e acelerar o coração. Porém, um novo estudo indica que a bebida pode ter, na verdade, o efeito oposto. A pesquisa feita pela Universidade da Califórnia em San Francisco, nos Estados Unidos, e pela Universidade de Adelaide, na Austrália, traz a informação de que o consumo de uma xícara de café por dia reduziu a fibrilação atrial em 39%.  Café: bebida pode ajudar a viver mais, mas depende de como é preparada e como é tomada ‘A maldição das segundas-feiras’: por que o corpo e a mente sofrem mais no começo da semana? O estudo, chamado de Does Eliminating Coffee Avoid Fibrillation? (no português, “Eliminar o café evita a fibrilação atrial?”), recrutou 200 pacientes consumidores de café com fibrilação atrial persistente ou uma condição relacionada chamada flutter atrial, juntamente com histórico de fibrilação atrial. Eles foram submetidos à aplicação de um único choque elétrico — cardioversão elétrica — de forma a restaurar o ritmo cardíaco normal.   Com isso, os participantes foram aleatoriamente designados para consumir pelo menos uma xícara de café com cafeína ou um expresso por dia, ou para se abster de café e outros produtos que contenham cafeína durante seis meses. Ao final do período, os pesquisadores observaram que o grupo que manteve o consumo apresentou uma incidência menor de episódios irregulares de batimentos cardíacos, cerca de 17% a menos em comparação com o grupo que evitou a cafeína.  A pesquisa, liderada pelo médico cardiologista e professor especialista em pesquisa de Fibrilação Atrial, Gregory Marcus, diz que o consumo do café e de ingredientes dele pode ter propriedades anti-inflamatórias que diminuem o risco de complicações cardíacas.  “O café aumenta a atividade física, que comprovadamente reduz a fibrilação atrial. A cafeína também é diurética, o que pode potencialmente reduzir a pressão arterial e, consequentemente, diminuir o risco de fibrilação atrial. Vários outros ingredientes do café também possuem propriedades anti-inflamatórias que podem ter efeitos positivos”, diz o médico no comunicado.  Além dos efeitos anti-inflamatórios, os pesquisadores especularam que o consumo de café também pode reduzir o risco de fibrilação atrial simplesmente por fazer com que as pessoas consumam menos bebidas não saudáveis. Inclusive, entre os que tomaram a bebida, foi apresentado um risco 39% menor de episódios relacionados à fibrilação atrial.  A pesquisa surge em um momento no qual 10 milhões de pessoas nos EUA foram diagnosticadas com Fibrilação Atrial Pixabay O estudo vem em um momento no qual a fibrilação atrial é diagnosticada em mais de 10 milhões de adultos nos EUA — 1 em cada 3 pessoas, acompanhando problemas como a obesidade e o envelhecimento da população. Tanto que, para o estudo ser bem apurado, foram usadas ferramentas, como eletrocardiogramas feitos em consultórios médicos e monitores, para determinar os momentos em que participantes apresentavam ou não batimentos cardíacos irregulares.  Christopher X. Wong, PhD, da UCSF, da Universidade de Adelaide e do Royal Adelaide Hospital, diz que os resultados foram surpreendentes, além de que o café é seguro e traz proteção a quem sofre de problemas relacionados ao coração.  “Os médicos sempre recomendaram que pacientes com fibrilação atrial problemática minimizassem o consumo de café, mas este estudo sugere que o café não só é seguro como provavelmente tem um efeito protetor”, escreveu Wong no comunicado.
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November 11, 2025 at 7:30 AM
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"Os 7 famosos que pararam de beber álcool; entenda os diferentes motivos"

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Os 7 famosos que pararam de beber álcool; entenda os diferentes motivos
Em entrevista à coluna Play do GLOBO, a atriz Débora Falabella diz que há pelo menos dois anos não bebe mais por conta do monólogo "Prima Facie, pelo qual ganhou seis troféus somente este ano. Na peça teatral, ela vive uma advogada que sofre violência sexual e fica quase duas horas no palco contando uma história que vai ficando cada vez mais pesada. Altamente nutritivo: como preparar um suco de cenoura ideal para o sistema imunológico Café: bebida pode ajudar a viver mais, mas depende de como é preparada e como é tomada Segundo a atriz, uma mudança brusca de vida foi necessária para dar vida a esse personagem. — Não imaginava que a peça exigiria tanto de mim. Estou acostumada com palco. Tive uma companhia de teatro durante 18 anos. Sempre fiquei em cartaz durante muito tempo. Mas monólogo eu nunca tinha feito, principalmente com este volume de texto. Ao mesmo tempo, existe uma densidade dramática forte. Isso também cansa. Não é algo leve. Eu preciso estar muito bem fisicamente. Esses dois anos acabaram dando uma regulada na minha vida na questão da saúde. Preciso sempre estar fazendo exercício. Praticamente não bebo mais, não tomo aquele vinho que tomava no fim de semana. Virei realmente uma pessoa bem mais saudável, tive que virar por causa da peça — disse na entrevista. Falabella não foi a única artista que precisou parar de beber seja pelo trabalho, pelas relações amorosas ou até mesmo pelos problemas com o excesso da bebida. Veja outros famosos que já revelaram precisar lidar com a bebida: Luiza Possi Luiza Possi Divulgação TV Globo Recentemente, a cantora Luiza Possi revelou que ela e o marido, o diretor de TV Cris Gomes, com quem tem dois filhos, tiveram de parar de beber para salvar o casamento. A artista disse que foi em fevereiro do ano passado que ela pediu ao marido para parar de beber e decidiu acompanhá-lo na decisão para evitar que ele tivesse recaídas ao vê-la tomando sua cervejinha, como ela gostava de fazer todos os dias. Misturar cascas de banana com água: por que é recomendado e quais os seus benefícios "Parei de beber porque o Cris parou de beber. Ele precisava parar pelo bem do nosso relacionamento. Ele precisava parar de beber ou não ia dar certo mais. E ele parou mesmo. Aí pensei que, se eu não parasse, não poderia dar força para ele. Ele pode ter recaídas e vai beber porque vai me ver bebendo. Ou estamos na mesma frequência, ou vou acabar com meu casamento", contou Luiza no Festa da Firma Podcast, apresentado por Wellington Muniz, o Ceará. A cantora ainda revelou que bebia até de manhã, em jejum. “Eu bebia muito. Se eu acordasse cedo e tivesse que esperar meu personal, eu já tomava uma antes das 10h da manhã. Às vezes, em jejum mesmo, eu bebia cerveja. Posso dizer que eu era viciada”. Luiza Possi e Cris Gomes estão juntos desde 2017 e são pais de dois meninos, Lucca e Matteo. Eles se conheceram nos bastidores do "Domingão do Faustão" quando a cantora participou do quadro "Show dos famosos", dirigido por ele na época. Fábio Assunção Em entrevista ao programa “Surubaum”, Fábio Assunção ficou constrangido e evitou detalhar sua primeira experiência sexual, que chamou de “não muito bonita” Reprodução/YouTube O ator Fábio Assunção também fala abertamente sobre sua luta contra a dependência química e alcóolica ao longo das últimas duas décadas. Ele está “limpo” a cerca de 5 anos”. Alzheimer: cientistas brasileiros desenvolvem composto com potencial e baixo custo contra a doença Nos anos 2000, chegou a frequentar clínicas de reabilitação e contou com a ajuda de amigos e familiares para se recuperar. Em 2008, admitiu publicamente seu vício em drogas quando um homem foi preso em um flat enquanto lhe oferecia cocaína. Mas já afirmou em entrevistas que o álcool é a "droga mais pesada" que já experimentou. “Eu não acordava bebendo, nunca bebi no trabalho, mas achei em um determinado momento que o álcool podia ser uma alternativa mais leve, mas é a droga mais pesada que conheci. Muita coisa acontece: acidente, violência doméstica, agressão verbal, arrogância", declarou em uma entrevista à GQ, em 2020. Matheus Nachtergaele Matheus Nachtergaele Globo/ Marcos Serra Lima O ator Matheus Nachtergaele afirmou que está há mais de 10 anos sem beber, o mesmo tempo que ele estava afastado das novelas, desde seu retorno em “Renascer”. O artista revelou que decidiu parar de beber porque o álcool, segundo suas próprias palavras, é uma “ameaça ao seu bem viver”. "Não bebo há 10 anos, considero o álcool uma ameaça ao meu bem viver. Mas bebi durante muitos anos com bastante alegria e tenho memórias maravilhosas de muitos porres homéricos... Achei bom que estivesse transitando com alguma liberdade, mesmo com as proibições da fama. Não me encastelei. Poderia fazer a mesma coisa encasteladinho, ninguém saberia. Estava fazendo o que todo mundo faz, só que era eu ", revelou o ator à "Veja". Bárbara Borges Bárbara Borges Reprodução/Instagram Em 2019, a atriz fez um desabafo em suas redes sociais sobre seu vício em álcool. Na publicação, ela revelou que o consumo de álcool evoluiu "para exageros" e que foi difícil enxergar que a relação com a bebida era mais do que um hábito social. “A relação que tinha com o álcool, que foi evoluindo para exageros, não 'dá mais match', não é mais compatível com a Bárbara de agora. Foi difícil enxergar isso? Fooooooi! Uma luta! Uma luta real, comigo mesma! Porque essa relação foi desenvolvida muito além do hábito social de 'tomar uma cervejinha', 'beber um vinhozinho' pra enturmar e sim pra tentar preencher vazio, pra esquecer dores do coração, pra anestesiar, pra não sentir”, disse. Em 2022, em uma entrevista a um podcast, ela confessou que consumia bebidas alcoólicas para lidar com momentos de instabilidade emocional e enfrentar uma depressão. Adele Adele Reprodução Instagram Em uma entrevista à Vogue em 2021, a cantora Adele declarou que sempre teve um relacionamento muito próximo com o álcool e no mesmo ano declarou à Oprah Winfrey que havia parado de beber, após o divórcio do ex-marido Simon Konecki. "Eu sempre tive um relacionamento muito próximo com ó álcool, sempre fui fascinada. Foi o que manteve meu pai longe de mim, então sempre quis saber o que havia de bom nisso". Em um show recente em Las Vegas, em setembro de 2023, a cantora de 35 confessou ao público que estava há três meses e meio sem beber, e admitiu que sua relação com o álcool havia chegado ao limite. Brad Pitt O ator americano Brad Pitt na première de 'F1' Angela Weiss/AFP O álcool teria sido o principal pivô na separação do astro Brad Pitt da atriz Angelina Jolie. Os problemas com a bebida vieram à tona após a separação. O ator teria buscado ajuda nos Alcoólicos Anônimos, que frequentou por um ano e meio, e está sóbrio desde então. "Eu bebia demais. O álcool virou um problema”, afirmou o ator em entrevista à GQ Style em 2017. “Não me lembro de nenhum dia, desde que saí da faculdade, em que não tenha bebido alguma coisa. Quando formei minha família, parei com tudo, exceto o álcool”, afirmou.
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November 11, 2025 at 7:30 AM
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"Por que os filmes com cachorros nos emocionam e nos fazem chorar com tanta facilidade?"

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Por que os filmes com cachorros nos emocionam e nos fazem chorar com tanta facilidade?
Os filmes melodramáticos com cachorros ganham as bilheterias e o emocional das pessoas há anos. São inúmeros os exemplos, como "Marley e eu" (2008), onde o fofo golden retriever muda, para melhor, a vida de uma família; ou "Sempre ao seu lado" (2009), baseado em uma história real na qual o fiel cachorro espera o dono, já falecido, em frente a uma estação de trem por anos. Nos últimos anos houve ainda outros sucessos, como "Quatro vidas de um cachorro" (2017), "A caminho de casa" ou "Caramelo", estreia recente que vem chamando atenção do público na Netflix. Bebida nutritiva: como preparar um suco de cenoura ideal para o sistema imunológico Café: bebida pode ajudar a viver mais, mas depende de como é preparada e como é tomada A recente produção nacional conta a história de Pedro, um chef de cozinha, interpretado por Rafael Vitti, que está prestes a realizar seu sonho de comandar seu próprio restaurante quando, em uma noite chuvosa, um cachorro caramelo (interpretado pelo dócil Amendoim) invade sua casa. O cão, além de se tornar um companheiro, o ajuda a superar desafios, como um diagnóstico que pode mudar sua vida para sempre. Desde que estreou na plataforma, no dia 8 de outubro, a produção tem feito história e batido recordes. Ela registrou a melhor semana de lançamento de um filme brasileiro na história do streaming e entrou no top 10 de 90 países e territórios diferentes, tornando-se o título nacional de maior alcance na plataforma. Até meados de outubro, o longa havia conquistado mais de 15 milhões de visualizações. A fórmula do sucesso não é mágica ou original, porém o que conquista é a brasilidade do filme, visto que o termo "vira-lata caramelo" se tornou popular como uma forma de chamar os cães sem raça definida no Brasil. Facilmente encontrado pelas ruas das cidades brasileiras, o animal virou um símbolo não oficial do país. Não à toa uma das perguntas que mais aparecem ao se tratar da produção é se o “cachorrinho morre no final”. Cachorros: tudo o que você precisa saber para adestrar seu pet em casa Pets no lugar de filhos: decisão se torna cada vez mais comum — Eu demorei para assistir porque não queria que o cachorro morresse no final. Só depois que eu descobri o desfecho dele é que eu tive coragem de assistir — afirma a psicóloga e psicanalista Fabiana Guntovitch. Segundo a especialista, é justamente essa identificação com as experiências vividas pelo cachorro que faz com que esses filmes sejam tão emocionais e fáceis de chorar. O animal funciona como um espelho simbólico, uma personificação de tudo o que o ser humano precisa lidar, mas não consegue, como frustrações, desafios e relações humanas complicadas. Ele consegue escancarar as dores do ser humano que não são solucionáveis como, por exemplo, a finitude da vida e as injustiças. — A nossa defesa despenca porque o cachorro é um amor seguro, confiável, no qual existe a certeza de que se você o tratar bem, ele vai te amar, não vai te abandonar, trair ou rejeitar, como outras pessoas fariam. É um vínculo muito profundo, um amor incondicional que, enquanto humanos, amaríamos experimentar e, por isso, não damos conta de ver esse amor morrer ou sofrer. A gente se vê diante da perda de valores inegociáveis como a perda da inocência, da lealdade, da justiça, crueldades implacáveis que acometem de um ser tão vulnerável quanto um cachorrinho — explica a psicanalista. Essa projeção também é outro motivo do florescer emotivo diante dessas produções. Ao assistir a um filme com a presença de cachorros, os nossos neurônios espelhos são ativados e tendemos a sentir e vivenciar as emoções provocadas pelo cachorro. Misturar cascas de banana com água: por que é recomendado e quais os seus benefícios — Quando se trata de cachorros, nossas defesas psíquicas são derrubadas. Nós podemos duvidar de um ser humano, de suas ações, emoções ou interesses. Se perguntar do porquê aquela pessoa está comigo ou ao meu lado, mas o cachorro não. Eles são leais, amorosos, bondosos, protetores, sem precisar de nada em troca. Não há por que temer ou duvidar de suas ações — explica a psicóloga Cristiane Moreira, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia. Diante da impossibilidade de racionalizar essas emoções, vem a catarse. A liberação das emoções reprimidas por meio do choro. A ação que nada mais é do que uma resposta fisiológica e psicológica de autorregulação emocional, que nos ajuda a aliviar a tensão emocional e a restaurar a homeostase do corpo. Segundo Guntovitch, as pessoas não estão mais acostumadas a se abrirem ou se permitirem a ser vulneráveis no dia a dia, mesmo diante de todas as dificuldades que enfrentam. Socialmente, chorar ou se emocionar é significado de fraqueza e coloca em risco a percepção das pessoas sobre a nossa força e potência. O filme com o cachorro nos coloca de encontro com emoções, sensações, conceitos e valores internos que não entramos em contato há muito tempo por conta dessas barreiras externas que criamos no dia a dia. — Esse acúmulo, quando encontra o símbolo de amor incondicional, vulnerabilidade e inocência, na figura de um cachorro, é incontrolável e ele acaba se soltando. Surge um estado de vulnerabilidade autêntica. O filme nos oferece uma licença poética para o sentir de uma forma mais palatável socialmente — diz Guntovitch. Liberação de ocitocina Outro motivo para tanto chororô e emoção é a conexão criada entre humanos e cachorros vinda de milhares de anos de coevolução que deram aos cães maneiras especiais de sintonizar com as nossas vozes, rostos e até mesmo nossa química cerebral. Alzheimer: cientistas brasileiros desenvolvem composto com potencial e baixo custo contra a doença Os humanos e os cachorros quando cruzam o olhar, mesmo que de leve, conseguem liberar ocitocina, ou hormônio do amor, como é conhecido popularmente. Um estudo conduzido pelo Mahattanville College, em Nova York, por exemplo, mostra que os donos de cachorros são mais felizes e conscientes do que os donos de gatos e, uma boa parte disso, devido à liberação dessa substância. Outro estudo de 2016, transmitido pela emissora britânica BBC, mostra que os cachorros são os animais que mais amam os seus donos, em comparação com outros animais. Os cientistas analisaram o índice de ocitocina em gatos e cachorros ao interagirem com seus donos. Eles coletaram amostras de salivas de dez felinos e dez caninos em duas ocasiões — dez minutos antes dos jogos e depois do fim das brincadeiras. O nível do hormônio, um indicador de felicidade, cresceu, em média, 57,2% nos cachorros, e apenas 12% nos gatos. — Esse amor é como eles proporcionam um bálsamo no nosso coração. É um amor quentinho — resume a psicanalista Fabiana Guntovitch. Os cachorros podem não ser capazes de ler nossas mentes, mas certamente conseguem se conectar emocionalmente de uma forma que poucos outros animais conseguem — seja nas grandes telas ou na vida real.
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November 11, 2025 at 7:30 AM
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"'Recuperar conceitos': entenda quais ajustes Filipe Luís precisará fazer no Flamengo durante a data Fifa"

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'Recuperar conceitos': entenda quais ajustes Filipe Luís precisará fazer no Flamengo durante a data Fifa
A data Fifa não será de descanso integral para o Flamengo, pois o vice-líder do Brasileirão precisará cumprir jogo atrasado da 12ª rodada, contra o Sport, às 18h30 do sábado, na Arena de Pernambuco. Mesmo assim, Filipe Luís vai aproveitar o período para fazer alguns reparos no time e prepará-lo para o momento final da temporada. Após um dia de folga, na sequência da vitória por 3 a 2 sobre o Santos, o elenco retoma as atividades no Ninho do Urubu nesta terça-feira. 'Que sirva de lição': Filipe Luís nega preocupação com apagão sofrido pelo Flamengo em vitória contra o Santos STJD: Auditor pede vista, e julgamento de Bruno Henrique, do Flamengo, é remarcado para quinta-feira Na coletiva após a partida do domingo, o treinador fez um alerta de que a equipe precisava de descanso após uma sequência muito intensa de jogos, encarados no final de outubro e no início de novembro. Se a fase vivida é de oscilação, este será um momento para "recuperar conceitos". — Precisamos muito ter tempo de treinamento. Infelizmente, teremos muitos convocados que não vão estar nesses treinamentos. Preciso recuperar comportamentos e conceitos que foram se perdendo nesses últimos jogos. Hoje (domingo, contra o Santos), em determinados momentos do jogo, não me reconheço quando vejo a equipe se partir ou acelerar tanto o jogo, principalmente no primeiro tempo. Os que vão ficar aqui vão ter todo o conteúdo e se preparar da melhor forma para o jogo contra o Sport — disse Filipe Luís. — Preciso urgentemente ter tempo para treinar para recuperar esses conceitos e que a equipe jogue como eu quero — insistiu. O discurso não é novidade. Antes da data Fifa de outubro, o treinador enumerou as mesmas dificuldades, e a equipe realmente voltou melhor após a pausa para os jogos de seleções. Foram boas atuações diante de Botafogo e Palmeiras — vitórias por 3 a 0, e 3 a 2, respectivamente —, adversários da parte de cima do Brasileirão, além da classificação à final da Libertadores, após dois jogos contra o Racing. Quais conceitos? Inevitavelmente, a principal questão é o fator físico, por conta do jogo baseado em pressão constante exigido por Filipe Luís. Contra Botafogo e Palmeiras, até os jogadores menos "móveis" do elenco, como Pedro e Arrascaeta, se apresentaram para roubar bolas na frente e armar ataques com mais agilidade. Combinado à maior letalidade nas finalizações, o rubro-negro só tende a se beneficiar com um pouco mais de fôlego. Um problema que apareceu nos últimos jogos, sobretudo no empate com o São Paulo e na vitória contra o Santos, foi a grande quantidade de erros de passe. Isso se deu por conta da desconexão momentânea entre os setores ou até as leituras equivocadas de movimentação, já que muitas destas falhas sequer aconteceram quando os jogadores sofriam pressão adversária. Flamengo venceu Santos com facilidade no Maracanã Gilvan de Souza/Flamengo A ausência de Jorginho, com lesão na coxa direita, é um fator de peso, mas os próximos dias podem ajudar o treinador rubro-negro a resolver um problema originado pelo espaçamento exagerado no campo. Apesar de mostrar incômodo com os gols sofridos recentemente, sobretudo para o Santos, Filipe Luís garantiu que a queda de rendimento defensivo é pontual. Mesmo assim, vai ser preciso corrigir alguns detalhes da marcação, que vão desde a atenção nas coberturas dos laterais até a desatenção que tem se apresentado na reta final dos jogos. A melhor retaguarda do Brasileirão foi vazada quatro vezes nos últimos dois jogos e um alerta foi aceso. Bola de Cristal: Após derrota do Palmeiras, chances de título do Brasileirão do Flamengo sobem para 43% A má notícia é que o elenco terá sete desfalques por conta da data Fifa. A seleção brasileira convocou o zagueiro Danilo e o lateral-esquerdo Alex Sandro; a Colômbia chamou o meia Carrascal; o Equador levou o atacante Plata; e, ontem, o Uruguai confirmou a convocação do trio composto pelo meia Arrascaeta, o lateral-direito Varela e o lateral-esquerdo Viña. Entre os que ficam no Rio de Janeiro, além de Jorginho, quem também deve seguir fora de combate é o atacante Pedro (fratura no antebraço direito) e o zagueiro Léo Ortiz, ainda se recuperando de estiramento no tornozelo direito.
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November 11, 2025 at 7:30 AM
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"Cochilos: quantas horas devem durar e quem deve evitar? Especialista responde"

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Cochilos: quantas horas devem durar e quem deve evitar? Especialista responde
“Dormir mal tem consequências a curto, médio e longo prazo.” Esse é o alerta feito por Pablo Ferrero, especialista em sono, durante entrevista ao jornal La Nacion. Sobre esse ponto, o especialista alertou que dormir mal também afeta o funcionamento dos órgãos. Questionado sobre os efeitos da má qualidade do sono em adultos e crianças, o especialista explicou: “A médio e longo prazo, as consequências são muito piores; nas crianças, afeta o aprendizado, a memória e o crescimento, pois o hormônio do crescimento é liberado durante o sono.” Sono: TV antes de dormir atrapalha a criança em vez de acalmar Dorme de lado? O truque que traz conforto, faz bem para a saúde e melhora a qualidade do sono “Em adultos, isso diminui as defesas e afeta o sistema imunológico. Causa mau funcionamento do cérebro e, por sua vez, impacta o funcionamento dos órgãos.” Qual a duração ideal de uma soneca e quem deve evitá-la? Ferrero enfatizou a importância de uma boa noite de sono para evitar cochilos. "A NASA recomenda um cochilo de 26 minutos. A realidade é que, se você dormir mais de 15 ou 20 minutos, acorda grogue", disse. Galerias Relacionadas Seguindo a mesma linha de raciocínio, ele enfatizou: “Tirar sonecas não é aconselhável para pessoas com insônia. Se o seu modo de agir é dormir mal e se recuperar durante uma soneca, não é a coisa mais benéfica a se fazer.” Quantas horas devemos dormir? O especialista em sono explicou que devemos dormir entre 7 e 9 horas a partir da idade adulta. No entanto, "cada pessoa tem suas próprias necessidades específicas", disse ele. “Não é só a quantidade que importa, mas também a qualidade. Você não pode dormir quatro horas e esperar que sejam horas de sono de qualidade. O corpo compensa o cortisol e gera estresse para que você consiga se manter acordado. Quando você dorme mal, dois hormônios se alteram: um aumenta a fome e o outro diminui a sensação de saciedade, por isso você ganha peso se não dorme bem.”
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November 11, 2025 at 7:30 AM
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"Saiba como descobrir quem se conectou à sua rede Wi-Fi"

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Saiba como descobrir quem se conectou à sua rede Wi-Fi
Controlar os dispositivos conectados à sua rede Wi-Fi doméstica tornou-se essencial, tanto para garantir a velocidade da sua conexão quanto para reforçar a sua segurança digital. A presença de múltiplos usuários, ou pior, de intrusos indesejados, pode reduzir significativamente a largura de banda disponível, tornando a navegação e o uso de aplicativos mais lentos. Por isso, gerenciar o acesso à sua rede permite otimizar o desempenho e garantir que não haja consumo excessivo que afete a experiência de todos os usuários legítimos. Sabia que dá para jogar com a Alexa? Veja que games estão disponíveis A era do 'brain rot': como a IA e as redes sociais contribuem para o enfraquecimento cognitivo Além da eficiência, a segurança é um pilar fundamental. Identificar dispositivos não reconhecidos que acessam sua rede Wi-Fi é crucial para prevenir acessos não autorizados. Um visitante inesperado em sua rede pode não apenas consumir recursos valiosos, mas também tentar acessar informações privadas armazenadas em outros dispositivos conectados ou comprometer a integridade do seu sistema, simplesmente por compartilhar o mesmo espaço digital. A verificação regular torna-se, portanto, uma ferramenta de defesa contra potenciais vulnerabilidades. Para realizar essa verificação, existem dois métodos principais acessíveis a qualquer usuário: por meio de um aplicativo específico ou diretamente nas configurações do roteador. Ambos os procedimentos são simples e não exigem conhecimento técnico avançado. Como descobrir quem se conectou à minha rede Wi-Fi doméstica A primeira maneira é usar um aplicativo especializado. Atualmente, o mercado oferece uma grande variedade de ferramentas desenvolvidas para essa finalidade, disponíveis tanto para dispositivos móveis quanto para computadores. Entre as mais populares estão o Fing, compatível com Android e iOS, e o Wireless Network Watcher, uma opção robusta para sistemas operacionais Windows. O processo é muito simples. 1) Baixe o aplicativo Escolha a opção que melhor se adapta ao sistema operacional (Google Play ou App Store para celulares, ou o site do desenvolvedor para computadores). 2) Analise a rede Após a instalação, abra o aplicativo e ative a função de varredura de rede. A ferramenta irá escanear todos os dispositivos conectados e gerar uma lista detalhada. 3) Identifique os dispositivos A lista resultante exibirá informações como o endereço IP (um identificador atribuído pelo roteador), o endereço MAC (um identificador de hardware exclusivo) e, em muitos casos, o nome do dispositivo. É importante lembrar que essa lista incluirá não apenas telefones e computadores, mas também outros dispositivos inteligentes, como impressoras Wi-Fi, Chromecasts ou até mesmo o próprio roteador. Outro método para descobrir quem se conectou ao Wi-Fi de uma casa A segunda opção, e talvez a mais robusta para controle total, envolve acessar as configurações do seu roteador. Essa interface web é o centro de comando da sua rede, permitindo gerenciar diversos aspectos, incluindo a lista de dispositivos conectados. Para isso, siga estes passos: 1) Abra seu navegador No seu computador, celular ou tablet, você precisa abrir qualquer navegador da web. 2) Digite o endereço IP do roteador Na barra de endereços, digite o endereço IP do seu roteador. Essa informação geralmente está em uma etiqueta colada no próprio dispositivo, no manual do usuário ou pode ser obtida executando comandos como ipconfig no Windows ou ifconfig no Mac/Linux. Os endereços mais comuns são “192.168.1.1”, “192.168.0.1” ou “192.168.1.254”. 3) Conecte-se Para fazer login, você precisa inserir o nome de usuário e a senha do roteador. Se você nunca os alterou, os valores padrão geralmente são "admin" para ambos os campos ou "admin" para o nome de usuário e "password" para a senha. Essas informações também costumam estar impressas na etiqueta do roteador. 4) Localize a lista de dispositivos Uma vez dentro da interface, você precisa navegar pelas diferentes seções até encontrar uma que se refira a dispositivos conectados. Os nomes variam dependendo do fabricante, mas geralmente são "Dispositivos Conectados", "Lista de Dispositivos", "Clientes DHCP" ou "Rede Local". Esta seção exibe uma lista de todos os dispositivos que estão usando a rede no momento, mostrando seus endereços IP, endereços MAC e, se disponível, seus nomes atribuídos. Essa verificação periódica é a maneira mais eficaz de manter sua rede Wi-Fi sob controle.
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November 11, 2025 at 7:30 AM
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"Pele de Vidro e Baba de Caracol: como a Coreia do Sul fez do K-beauty uma potência global de beleza"

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Pele de Vidro e Baba de Caracol: como a Coreia do Sul fez do K-beauty uma potência global de beleza
Em 1991, quatro anos depois de ingressar na Amorepacific, o conglomerado familiar de cosméticos da Coreia do Sul, Suh Kyungbae viajou à França para descobrir por que a linha de cuidados com a pele da empresa vendia tão mal por lá. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
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November 11, 2025 at 7:30 AM
Notícia da @folha.com

"Plataformas lucram com hospedagem em aldeia indígena arrendada de forma irregular"

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Plataformas lucram com hospedagem em aldeia indígena arrendada de forma irregular
Booking abre investigação e diz que pode remover anúncios; Airbnb diz seguir a lei
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November 11, 2025 at 7:15 AM
Notícia da @folha.com

"Motta busca STF por respaldo a Derrite como relator do PL Antifacção após contrariar governo Lula"

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Motta busca STF por respaldo a Derrite como relator do PL Antifacção após contrariar governo Lula
Ministros consideram que deputado tem bom trânsito no tribunal e pode facilitar aprovação do texto
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November 11, 2025 at 7:15 AM