Longa que representará o Brasil no Oscar chegou ao circuito nesta quinta (6)

Parece ser vontade confessa dos líderes do PL transmutar-se em partido de extrema direita de tendência apenas bolsonarista. Para a eleição de 2026, desejam apresentar somente candidatos identificados com o credo. Quem não ajoelhar diante do pneu terá de procurar outro altar. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

O radicalismo de Jair Bolsonaro não foi acidente de percurso. Faz parte de sua trajetória como militar, deputado e presidente. Em nenhum momento ele deixou de ser um político disposto a usar o mandato em benefício próprio e da família, explorando ressentimentos presentes na sociedade brasileira. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

O Exército dispõe de alojamentos de estado-maior em Brasília que podem receber o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros militares, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) condene os réus envolvidos na trama golpista e decida pela prisão em quartel. São 20 quartos com banheiro em anexo, cama, armário, mesa com cadeira, televisão e frigobar.  A maioria desses alojamentos fica no Setor Militar Urbano, área central da capital federal,  onde funciona também o Comando do Exército. Em todo o país, são cerca de 600 organizações militares que contam com um alojamento de estado maior cada uma para receber oficiais.   Além do ex-presidente Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, sob vigilância externa, há seis oficiais presos do Exército presos,  em caráter preventivo. Entre eles, Braga Netto, general quatro estrelas, que está detido em um alojamento de estado no Comando da 1ª Divisão de Exército, que fica na Vila Militar, no Rio.  Ele é um dos réus da ação penal da trama golpista, que começou a ser julgada nesta semana no STF, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras seis pessoas.  Segundo integrantes do Ministério da Defesa, além do Exército, a Polícia Federal também dispõe de unidades para receber os réus. Eles também podem ter de cumprir pena em prisão comum, como o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, que dispõe de ala com celas especiais.  Segundo um interlocutor da caserna, os espaços poderão ser usados se assim o ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do processo, julgar pertinente.  Entre militares, já é esperada a condenação de todos os réus nessa primeira fase do julgamento, inclusive do ex-ministro da Defesa no governo Bolsonaro, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que integra o primeiro núcleo da trama golpista.  Apesar de o processo não ter sido iniciado agora, o julgamento de militares causa desconforto nas Forças, já que os integrantes aprendem desde a formação a desenvolver o chamado espírito de corpo.   Por isso, a palavra de ordem é o silêncio, e não há declarações e nem qualquer movimentação da cúpula do Exército em relação à prisão dos condenados.  Entre os militares do Exército que estão presos, além de Braga Netto que está detido no Rio, há um oficial em Manaus e os demais estão em Brasília.  Também está sendo julgado nessa primeira fase outro oficial quatro estrelas, o comandante da Marinha, no governo Bolsonaro, Almir Garnier.  A avaliação de um alto integrante das Forças é que o clima de apreensão não vai se dissipar após a condenação e prisão dos envolvidos. Será preciso lidar com os efeitos das sentenças e as movimentações em relação à anistia. Procurado, o centro de comunicação do Exército não quis se manifestar.