Filha de Rodrigo Faro revela como descobriu escoliose e emociona com relato: 'Foi do nada'
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2% da população mundial convive com a condição Aos 16 anos, Maria Viel Faro divide com milhares de seguidores no TikTok não apenas os registros de sua rotina, mas agora também um momento delicado de sua saúde: o diagnóstico de escoliose. Em vídeo recente, a filha do apresentador Rodrigo Faro e da influenciadora Vera Viel revelou que enfrenta a condição ortopédica com o uso diário de um colete, necessário por pelo menos um ano. Mas o que mais chamou atenção foi o caminho incomum — e cheio de fé — que levou à descoberta do problema.
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“Eu tenho um lado da cintura mais acentuado do que o outro desde os meus 13 ou 14 anos, e foi piorando com o tempo. Então, no começo, era algo quase que imperceptível. Eu não sentia dor e nunca me afetou visualmente, não afetou nada na minha autoestima. Por isso a gente não foi atrás para resolver antes porque não parecia nada grave”, contou.
A história mudou quando sua irmã, Clara, começou a sentir fortes dores na coluna, sem explicação aparente. A família decidiu, então, procurar ajuda médica. Rodrigo, já habituado a sessões com quiropraxistas, levou a filha mais velha em busca de alívio para os incômodos. Apesar de melhorias momentâneas, as dores insistiam em voltar. “Era bem estranho”, relatou Maria.
Preocupada, Vera Viel decidiu marcar uma consulta com um especialista em coluna para investigar o que poderia estar causando o sofrimento de Clara. Foi nesse momento que o acaso — ou o destino, segundo Maria — entrou em cena. “Nessa mesma consulta, a minha mãe teve a ideia de mostrar uma foto minha, para que o médico visse a minha cintura. Foi completamente do nada e ele já pediu um raio-x.”
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A adolescente admite que relutou para fazer o exame. “Esse pedido de raio-x ficou parado aqui em casa por pelo menos uma semana porque a minha mãe falava e eu não queria de jeito nenhum. Eu estava cheia de trabalho da escola para fazer e, para mim, não era importante, não era um problema.” Mas o raio-x foi feito — e os resultados surpreenderam.
O diagnóstico: escoliose com curvatura de 34 graus. Embora o quadro não exija cirurgia imediata (recomendada a partir de 40 graus), a correção é necessária. O tratamento indicado foi o uso de um colete ortopédico por 18 horas diárias, ao longo de 12 meses. A descoberta precoce evitou complicações maiores e trouxe alívio à família.
Ainda mais impressionante é o relato de fé que Maria compartilhou. Para ela, não houve coincidência. “Eu não acredito em coincidências e tenho plena certeza de que o que aconteceu comigo foi plano de Deus”, declarou. O mais curioso? Clara, que antes sofria com dores intensas, não teve nenhum diagnóstico — e, desde então, está completamente sem dor. “Aqueles exames que o médico pediu para ver a coluna da Clara saíram e ela não tinha nada. Mas desde que o resultado do meu raio-x saiu e a gente descobriu que eu tinha uma escoliose mais grave, ela nunca mais sentiu dor. E ela está sem dor até hoje.”
Maria enxerga tudo como um sinal divino. “Eu acredito que Deus tenha usado a Clara, colocado essa dor nela, para que a gente descobrisse algo em mim que nós nem imaginávamos. Quando a gente finalmente cumpriu a missão dele, a dor sumiu.”
A adolescente encerra o depoimento emocionada, agradecendo pela descoberta no tempo certo. “Eu agradeço a Deus todos os dias porque foi cuidado dele, não existe outra explicação para isso. Foi como se ele realmente tivesse dizendo para a gente: ‘Olha para isso agora antes que piore’. Ele mostrou isso para mim a tempo de que fosse resolvido.”
O que é escoliose e qual o tratamento?
A escoliose é uma condição caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2% da população mundial convive com a condição, e o Brasil soma mais de 6 milhões de casos. Os tipos mais comuns surgem na infância e adolescência, sendo mais frequente em meninas — o que torna o diagnóstico precoce essencial.
No caso de Maria, a curvatura é considerada moderada e, por isso, o colete é a alternativa mais eficaz para evitar a progressão. O uso contínuo, aliado a exercícios fisioterapêuticos ou técnicas como a Reeducação Postural Global (RPG), costuma trazer bons resultados. A intervenção cirúrgica é reservada para casos mais severos ou quando o tratamento conservador não apresenta efeito.
De acordo com o Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), entre os riscos da escoliose estão problemas posturais, dores crônicas e, nos casos mais extremos, comprometimento de órgãos internos. A boa notícia é que, quando diagnosticada na fase de crescimento, há grande chance de reversão sem cirurgia.
Para os pais, o alerta é claro: observem atentamente a postura dos filhos. Assim como no caso de Maria, pequenos sinais — como um lado do quadril mais elevado ou assimetrias nos ombros — podem indicar algo mais sério.
Apesar do susto, Maria encontrou forças na fé e no apoio familiar. Seu relato serve como alerta e inspiração para muitos adolescentes que convivem com a mesma condição, mas ainda não foram diagnosticados. “Foi plano de Deus”, ela repete.