Promotores exibiram dezenas de vídeos e entrevistaram testemunhas do dia da prisão de acusado de matar CEO da United Healthcare.

Judeus australianos estavam reunidos no domingo (14) na praia de Bondi, em Sydney, para um evento que marcava a primeira noite de Hanukkah, quando tiros fizeram as pessoas fugirem. Pelo menos 12 pessoas foram mortas, disseram as autoridades , incluindo um homem que a polícia afirmou ser um dos atiradores. Ebonny Munro estava com seu bebê de 17 meses na praia quando viu a comemoração. Parecia um evento familiar, disse ela, com bolhas de sabão flutuando no ar e música. Então, ela começou a ouvir tiros. Ebony, de 32 anos, mergulhou debaixo de uma churrasqueira de metal. Um homem também estava se abrigando ali, contou ela. Enquanto se escondiam, ela conseguia sentir o cheiro da pólvora das balas que zuniam acima de sua cabeça. O tiroteio durou cerca de 10 minutos, afirmou a mulher. Ela viu pelo menos uma pessoa ser baleada. "Eu estava prestes a ir embora, quando ouvi um estalo" disse ela, depois que Ebony e seu bebê foram levados a um clube de salva-vidas próximo, uma organização que promove a segurança na praia, onde alguém enfaixou seus joelhos ralados. A polícia não divulgou informações sobre as vítimas. Mas o chefe da seção local do Chabad, uma organização judaica de alcance global, disse à rádio israelense que um dos emissários do grupo havia sido baleado. Quando os últimos raios de sol desapareceram da praia de Bondi no domingo, dezenas de pessoas ainda se abrigavam dentro de lojas e restaurantes próximos. Finn Foster, de 18 anos, um mochileiro canadense, disse que ele e sua namorada estavam indo ao McDonald's para comprar sorvete quando ouviram o que parecia ser fogos de artifício. Eles começaram a ver pessoas em pânico correndo para longe da praia, pulando sobre carros e escalando muros de concreto, arrastando seus filhos consigo. “Pow, pow, pow”, disse ele. “Tipo uns 15 ou 20.”