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December 19, 2025 at 12:11 PM
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December 19, 2025 at 12:11 PM
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December 18, 2025 at 6:04 PM
Why the Epstein Cover-up Will Fail | Marci A. Hamilton | Verdict | Legal Analysis and Commentary from Justia

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December 18, 2025 at 7:15 AM
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December 17, 2025 at 3:37 PM
📢 @JUSTIA published a new campaign to 31 followers!
Protect nuclear safety programs
Text SIGN PMBDIL to 50409 — **Oppose Fast-Tracked Nuclear Reactor Program That Bypasses Safety Oversight** I am writing to urge you to oppose the Trump administration's Reactor Pilot Program at the Department of Energy, which is rushing nearly a dozen new nuclear reactor designs toward operation by July 4, 2026. This program fundamentally undermines the safety oversight framework that has protected Americans for half a century. The program represents a dangerous reversal of nuclear regulation. The Nuclear Regulatory Commission, which has served as our primary nuclear safety regulator since the 1970s, has been relegated to a consulting role while the DOE's Office of Nuclear Energy runs the program. The NRC was created in 1975 specifically to separate safety oversight from nuclear promotion after the Atomic Energy Commission's dual role was recognized as a serious conflict of interest. This new program recreates that exact problem. The manufactured July 4, 2026 deadline is putting enormous pressure on safety reviews. Former NRC Chair Allison Macfarlane warns that the tight deadline, political pressure, and lack of transparency are compromising safety, stating: "This is not normal, and this is not OK, and this is not going to lead to success. This is how to have an accident." The DOE is currently evaluating proposals with approximately 30 subject matter experts and has requested volunteer support from universities, suggesting serious resource constraints for such critical safety work. The program includes three reactors from Oklo, a startup whose previous application was rejected by the NRC in 2022 due to significant information gaps in safety analysis. Oklo's CEO attended the executive order signing, and Energy Secretary Chris Wright previously served on Oklo's board, raising serious questions about conflicts of interest. A recent memorandum of understanding between the NRC and DOE calls for expedited approval of reactor designs tested by DOE. This means the NRC's commercial licensing process will rely on the DOE's hasty analysis, potentially compromising safety for hundreds of reactors that could be built across the country near populated areas. I urge you to demand that any new nuclear reactor development maintain full NRC oversight with transparent public review processes and adequate time for thorough safety analysis. Innovation should not come at the expense of public safety.
resist.bot
December 17, 2025 at 12:55 PM
Maíra Cardoso Zapater se sente repetindo as respostas que deu em entrevistas de dez anos atrás. Como especialista em direito penal e em violência de gênero, a professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi instada a falar em 2015, ano em que o Brasil inseriu em sua legislação o crime de feminicídio – quando uma mulher é assassinada por ser mulher. Já na época, Zapater alertava para o fato de que a tipificação desse crime poderia não ter efeito nas estatísticas de violência contra mulher. Agora, os dados mostram uma realidade assustadora, que corroboram o alerta feito por Zapater: o aumento de penas não reduz crimes. Números da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revelam que 2025 já é o ano com maior número de feminicídios da série histórica, mesmo sem os dados de novembro e dezembro, como divulgou a GloboNews. Até outubro, foram 53 casos – em 2024, foram 51. Na estatística, são considerados apenas feminicídios consumados, ou seja, o número de tentativas de feminicídio pode ser ainda maior, como foi o caso que chocou o país em que um homem atropelou e arrastou por um quilômetro uma mulher com quem tinha tido um relacionamento. A mulher, mãe de dois filhos, teve as pernas amputadas. ## Por que isso importa? * Aumento de casos de violência contra a mulher e feminicídios levaram dezenas de milhares de pessoas a protestar nas ruas, no último dia 7, em várias cidades do país. * Nos últimos 12 meses, cerca de 3,7 milhões de mulheres brasileiras viveram um ou mais episódios de violência doméstica, segundo o Mapa Nacional da Violência de Gênero. No Brasil como um todo, o cenário não é diferente. E vem piorando. Com exceção de uma leve queda em 2021 na comparação com 2020, o número de feminicídios aumentou a cada ano, segundo os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, chegando a um novo recorde em 2024. Foram 1.492 mulheres assassinadas, sendo que 8 em cada 10 delas foram mortas por companheiros ou ex-companheiros e quase 64% eram mulheres negras. A brutalidade de casos recentes recolocou o problema no centro do debate público e ganhou as ruas, com protestos em várias cidades do país no último dia 7 de dezembro. Em São Paulo, nessa mesma data, enquanto manifestantes pediam “mulheres vivas”, duas mulheres foram mortas por ex-companheiros. O presidente Lula (PT) disse na última sexta-feira, dia 12 de dezembro, que deve se reunir nesta semana com representantes de Senado, Câmara, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Defensoria Pública e Procuradoria Geral da República para tratar de soluções para a crescente violência contra as mulheres. “Eu resolvi assumir a tarefa de tentar criar uma mobilização de homens nesse país. Não é uma coisa de mulher, é uma coisa de homem. Porque a violência é do homem contra a mulher, então nós, homens, que vamos ter que criar juízo, criar vergonha, se educar”, afirmou o presidente dias antes. As deputadas federais do PSOL Fernanda Melchionna e Sâmia Bomfim apresentaram um requerimento para que Lula envie ao Congresso um pedido de reconhecimento de estado de calamidade pública pelo aumento de feminicídios. “Declarar estado de calamidade pública permite que o governo adote medidas emergenciais, como regime fiscal extraordinário, flexibilização de regras e ampliação de investimentos”, afirmou Melchionna em seu perfil no Instagram. Já a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados agendou para esta terça-feira (16 de dezembro) a votação de vários projetos sobre o assunto, entre eles vários que, novamente, preveem aumentos de pena para casos de violência. Para Zapater, ainda que os números estejam aí para demonstrar que o aumento de penas não leva à redução da violência, o Estado aposta nesse tipo de medida por ela ser “barata” e não implicar na implementação de políticas públicas, que demandam investimento. Em entrevista à **Agência Pública,** a coordenadora e docente do curso de Direito da Unifesp explica que essa é a diferença para a Lei Maria da Penha, que completa duas décadas no ano que vem e prevê uma série de políticas públicas para enfrentar a violência contra a mulher. Segundo a especialista, dados demonstram que onde as políticas previstas pela Lei Maria da Penha foram, de fato, implementadas, houve redução de casos de violência contra as mulheres. Ela chama atenção, porém, para o fato de que a educação em gênero nas escolas, prevista na legislação, não tem sido aplicada. Para ela, essa medida é fundamental, considerando que a violência de gênero é relacional. “Não adianta a gente pensar só em como proteger as mulheres. Uma transformação cultural depende de conversa, depende de educação”. Leia abaixo os pontos principais da entrevista. Maíra Zapater explica que penas maiores não inibem crimes, mas população acredita nisso **Agência Pública: Maíra, temos quase duas décadas da lei Maria da Penha e uma década da Lei do Feminicídio. No ano passado, inclusive, a pena para feminicídio aumentou de 20 para 40 anos – a maior prevista no ordenamento jurídico brasileiro. Ainda assim, dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que em 2024 foi registrado o maior número de feminicídios desde 2015. Quais fatores podem explicar esse “descolamento” entre a legislação e a realidade de violência enfrentada pelas brasileiras?** Eu acho que não tem um descolamento. É uma aposta que o Brasil faz na imensa maioria dos problemas de segurança pública, para não dizer em todos. Sempre essa aposta que é, na melhor das hipóteses, ingênua, de ficar aumentando as penas. Em 2015, quando teve essa primeira alteração do código penal pela Lei do Feminicídio, em que o tipo penal do crime de homicídio passa a ter qualificadora, fui chamada a me manifestar na imprensa, assim como outras pessoas que trabalham com a questão da violência de gênero, e me lembro de dizermos que o aumento de penas não tem nenhum poder de fazer a dissuasão da prática de qualquer tipo de violência e que isso também iria se observar no feminicídio. O que eu acho que a gente não esperava era esse crescimento da misoginia e a maior liberação de armas, porque os homens estão com mais armas nas mãos. Então, não é um descolamento. Na verdade, leis penais não servem para reprimir condutas. Até porque, quando [paramos] para pensar o que que é uma lei penal, criminalizar uma conduta, indicar que tem uma pena, significa que a gente precisa que o crime tenha sido praticado. Então, a Lei do Feminicídio vem sendo aplicada: os homens que matam mulheres são julgados por crime de feminicídio e, frequentemente, são condenados e levados à prisão. O que a gente tem, talvez, é um baixo índice de esclarecimento, como acontece nos crimes dolosos contra a vida. Mas o fato é: aplicar a lei do feminicídio significa dizer sempre que uma mulher for morta, a condenação vai ter esse nome, vai ter essa rubrica. A criminalização, essa tipificação específica, seria para a questão dos registros policiais, produção de estatísticas e aí sim, elaboração de políticas de prevenção. Já a lei Maria da Penha não é uma lei penal, ela é uma lei multidisciplinar e que institui políticas públicas. E essa é uma lei que nos lugares onde ela conseguiu ter alguma implementação dos seus mecanismos, a gente observa uma redução da violência, mas ela não é uma lei penal – e é por isso que ela tem efeito, só que ela custa dinheiro. **Ainda sobre essa questão do aumento das penas como resposta, uma pesquisa do Instituto Cidades Sustentáveis perguntou quais medidas deveriam ser prioritárias para combater a violência doméstica e familiar contra as mulheres. A medida mais mencionada foi justamente o aumento de penas. E nesta semana, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher analisa vários projetos que propõem diferentes aumentos de pena (para lesão corporal e feminicídio em área rural, para casos em que o agressor usar manipulação ou intimidação). Por que o aumento das penas tem se mostrado insuficiente para inibir a violência?** Acho que a questão não é a gente pensar se é insuficiente o aumento das penas, na verdade não é relacionado [com a incidência de violência] – muito embora esteja muito presente no imaginário das pessoas que o aumento de penas seja responsável por uma intimidação. E isso não é só no Brasil, isso é um fenômeno que acontece em qualquer país. Mas o aumento de penas, na literatura criminológica e pesquisas empíricas mostram que não tem absolutamente nenhum efeito dissuasório, embora essa crença seja muito difundida. Isso não acontece só com os crimes marcados por violência doméstica e de gênero. Se a gente pensar no tráfico de entorpecentes, que é o crime que mais encarcera no Brasil, a gente tem um aumento de penas seguido desde os anos 1970. E pensando na violência de gênero, por exemplo, o crime de estupro. Crime de estupro, que também tem taxas altíssimas, mesmo com a subnotificação, é um dos crimes que mais sofreu aumento de pena desde 1988. Em 1988, ano da Constituição Federal, o crime de estupro tinha pena de três a oito anos de reclusão. Com a lei dos crimes hediondos em 1990, ele passa a ter de seis a 10 anos de reclusão. Depois, com a reforma dos crimes sexuais em 2005 e [em] 2009, [quando] a gente teve duas alterações legislativas profundas, algumas delas importantes, inclusive. [Foi quando] se passou a chamar de crimes contra a dignidade sexual, ao invés de crimes contra os costumes, então o entendimento de que é um crime contra a liberdade sexual e não contra moral os bons costumes. Mas a gente chega a ter penas, no caso de estupro de vulnerável, de oito a 15 anos de reclusão. Então, não é só nesse caso [do feminicídio], é porque não existe correlação entre aumento de penas e inibição da violência. A aposta nesse tipo de medida acontece porque é uma medida barata, ou seja, ela não implica a implementação de nenhuma política pública e ao mesmo tempo é uma medida extremamente popular. É uma via de mão dupla. As pessoas acreditam que a pena tem esse poder dissuasório, quem está na política sabe que as pessoas têm essa crença, então isso passa uma sensação para a população de que algo está sendo feito. Mas, os números estão aí batendo na nossa porta e gritando para mostrar que não é assim. **A Lei Maria da Penha reconhece que enfrentar a violência contra mulher exige, além de medidas protetivas e tipificações, várias políticas públicas, como casas-abrigo, centros de referência, como a Casa da Mulher Brasileira, delegacias especializadas, patrulha Maria da Penha (para monitorar as medidas protetivas). Onde essa rede de proteção tem falhado?** Essa pergunta é muito boa para a gente pensar essa distinção entre a lei Maria da Penha e a chamada Lei do Feminicídio que eu estava dizendo. Para além da questão das medidas protetivas, que a lei Maria da Penha traz. É o primeiro instrumento legislativo brasileiro que traz esse tipo de medida, de identificar um risco para uma vítima, para uma mulher em situação de violência, e pensar em maneiras de evitar que essa violência se desenvolva para uma violência fatal. E isso é um tipo de medida que precisa de investimento. Casas-abrigo, por exemplo, é uma medida que depende de você ter um imóvel, de você ter pessoas especializadas, de você ter uma rede de atendimento. Um problema que costuma acontecer com mulheres em situação de violência é que aqui na cidade de São Paulo, pelo menos, existem abrigos que só aceitam pessoas do gênero feminino. E a gente pode pensar que, claro, isso é óbvio, afinal de contas, é para mulheres em situação de violência. Mas, se torna um obstáculo quando essa mulher tem filhos do gênero masculino. Então, existem mulheres, para citar um exemplo, mulheres que, às vezes, não querem ir para uma casa-abrigo, porque, além de ser extremamente desgastante, a pessoa sai da casa dela, é uma mudança muito radical da rotina, se a pessoa tem um pai idoso de quem ela cuide, algum outro dependente do sexo masculino, ou do gênero masculino, o abrigo fica sendo um impeditivo. Isso é uma questão de infraestrutura que deveria ser resolvida. Agora, todos os pontos que você mencionou são para situações em que a mulher já está em situação de violência. É evidente que eles são importantes para evitar que a violência escale para violência feminicida, que isso também é um dado que é muito consolidado. Feminicídio não acontece de uma hora para outra. Ele é uma escalada de violência, que vai se intensificando até que se torne fatal. Mas um dos pontos que eu sempre achei um dos mais interessantes da Lei Maria da Penha, e que é o menos aplicado, é a educação sobre gênero nas escolas. Isso é texto de lei. É o artigo oitavo, que estabelece que as escolas, desde a educação básica até ensino superior, precisam incorporar elementos de educação de gênero, para que a gente possa repensar essas relações, repensar as relações de masculinidade tóxica, repensar essas masculinidades que ferem os homens e os meninos também, porque pensar em violência de gênero é pensar em uma questão relacional. Não é ‘homens opressores’ de um lado, ‘mulheres oprimidas’ de outro. Claro que a gente tem uma assimetria de poderes aqui, mas não adianta a gente pensar só em como proteger as mulheres, mas uma transformação cultural depende de conversa, depende de educação. E aqui é um ponto que eu acho que é pouco tratado que é a resistência dos setores conservadores a que se fale em educação de gênero. A corrupção do termo, a corruptela de se falar em ideologia de gênero. É um termo que não é técnico, que foi cunhado por autoridades católicas lá nos anos 1990. Então, é algo antigo no sentido de dizer que a ideologia de gênero e o feminismo são discursos que vão destruir a família, que vão sexualizar crianças, ou seja, toda uma distorção e que tem sido impeditiva. A gente vê projetos de lei que tentam proibir educação em gênero, educação sexual nas escolas. Então, o que que a gente faz além de medida protetiva, além de tipificação? Isso tudo faz parte dessa rede de atendimento. Até 2016, o Brasil vinha conseguindo implementar as Casas da Mulher Brasileira, era um projeto do governo Dilma, que depois, com a entrada do Michel Temer no poder, esse programa é praticamente descontinuado. A partir daí que se começa a ter uma queda cada vez maior no orçamento para esse tipo de política pública. Mas as Casas da Mulher Brasileira são centros em que se procurava reunir todos os tipos de serviço de atendimento num único lugar físico. Porque um outro impeditivo para as mulheres conseguirem a rede de atendimento complexa é que elas precisariam ir ao fórum para tocar o processo criminal e o processo da vara de família para se separar, ao INSS para conseguir um afastamento do trabalho, para conseguir [algum tipo de benefício social, à Casa Abrigo, à delegacia, ao hospital para fazer exame de corpo de delito, ao IML [Instituto Médico Legal]. Com isso, muitas vezes as mulheres perdem dias de trabalho, o que impossibilita que elas consigam fazer isso. Então, as cidades onde a Casa da Mulher Brasileira foi implementada, a gente tem números para demonstrar que reduziu a violência contra as mulheres, inclusive a violência fatal. Eu me lembro de dados dessa época que mostravam cidades que têm a Casa da Mulher Brasileira com redução da violência fatal, mas ainda com uma clivagem racial importante, porque se reduz a mortalidade das mulheres brancas, mas não das mulheres negras. **E havia alguma hipótese para explicar por que não reduziu a mortalidade de mulheres negras? Pergunto porque essa clivagem racial se mantém, as mulheres negras continuam sendo a maioria das vítimas de feminicídio.** Na época, as hipóteses levantadas se relacionavam com acessibilidade a serviços no geral, no sentido de saber que existem, e que é direito delas acessar. E também a distância das periferias (onde em geral estão as mulheres negras) aos locais onde funcionavam as unidades da Casa da Mulher Brasileira. **O presidente Lula disse que as redes digitais precisam ser responsabilizadas pela publicação de discursos que incentivam o ódio e a violência contra as mulheres. Os discursos que circulam online podem ter influência na espetacularização dos crimes (em que os agressores são filmados ou agem em plena luz do dia em ambientes públicos)?** Eu não tenho dúvida que tem relação com isso. A única questão que eu colocaria aqui da fala do presidente é quando ele disse que as redes precisam ser responsabilizadas pela publicação de discursos. Eu acho que a discussão é mais complexa do que isso, porque ao falar em responsabilização, a gente sempre está dizendo que um direito foi violado e aí depois se responsabiliza. E o que acontece com esses discursos de ódio, na minha leitura, é que eles não são um efeito colateral do que as redes sociais têm feito, eles são um produto. Então discursos de ódio, as redes masculinistas, os grupos de meninos radicalizados com conteúdos misóginos, redes que fazem incentivo de violência contra mulheres, que filmam os crimes sendo praticados, em que esses homens são colocados ali de uma forma quase que heroica, como sendo um homem que está fazendo algo pela masculinidade dele. Isso não é um efeito colateral, isso é um produto, isso é monetizado. A questão é: até quando nós vamos ter governos e estados que permitem que o ódio contra as mulheres seja um produto lucrativo? Então não é responsabilizar, é perguntar se esse conteúdo pode circular. Quem produz, quem está pagando, como isso é monetizado? Inclusive dialogando com o que você me perguntou sobre a questão do aumento da pena. Ainda que o aumento de pena tivesse um efeito dissuasório, isso seria menos verdadeiro nesses crimes com violência de gênero. [Isso] porque esses homens entendem que estão fazendo algo correto, algo bom, algo para vingar a sua masculinidade. Então, não vai ter uma dissuasão, não é um motivo de vergonha ter praticado esse tipo de crime. **Depois da leva mais recente de casos atrozes, circularam publicações de mulheres questionando quantos homens se manifestaram condenando a violência, expondo uma sensação de que esse assunto ainda é tratado muito somente entre as mulheres. Os homens precisam entender que a violência é uma “coisa de homem”, como disse o presidente Lula?** Vou te falar uma impressão muito pessoal minha, uma leitura que eu faço da situação. Eu acho que as saídas que em geral se apontam têm divergências dentro dos vários movimentos feministas, porque o movimento feminista não é único, não é monolítico. Então, de um lado você vai ter setores do movimento que vão apostar em penas mais altas, em reduzir direitos de réus, em plenário do júri etc. E você vai ter setores que vão dizer que não é dever das mulheres dizer para os homens o que é que tem que ser feito, que eles é que tem que aprender, que as mulheres não podem ter mais esse fardo. E existe ainda uma outra posição, que para mim parece fazer mais sentido, que é: violência de gênero é um problema da sociedade toda. Então eu acho que a educação de gênero desde o início na escola, isso tem que ser debatido entre homens, debatido entre mulheres sem, de forma alguma, justificar [a violência]. Mas, sem compreender qual que é o mecanismo psíquico, o mecanismo cultural, o mecanismo social que faz esses homens exercerem essa violência tão brutal, a gente vai continuar insistindo em direito penal. Então, olha só a Lei do Feminicídio. Está aí há dez anos e eu me sinto repetindo entrevistas que eu dei em 2015. O que a gente viu foi um agravamento das violências misóginas e a gente continua apostando em respostas penais.
apublica.org
December 16, 2025 at 5:55 PM
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December 16, 2025 at 3:03 PM
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#ImmigrationLaw #SCOTUS
December 15, 2025 at 3:58 PM
Tuberville would violate Alabama's Constitution, Section 3 on religious freedom.
December 15, 2025 at 4:30 AM
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Please refer.
Gun Rights / Gun Control Supreme Court Cases
Read important U.S. Supreme Court decisions involving Gun Rights / Gun Control and learn about how the Justices have shaped the law in this area.
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December 14, 2025 at 12:56 AM
United States v. Cartozian, 6 F.2d 919 (D. Or. 1925) :: Justia share.google/YhHFSBPc6Tx7...
United States v. Cartozian, 6 F.2d 919 (D. Or. 1925)
United States v. Cartozian, 6 F.2d 919 (D. Or. 1925) case opinion from the US District Court for the District of Oregon
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December 12, 2025 at 8:40 PM
Glauber Braga é suspenso por 6 meses após votação na Câmara dos Deputados.
- bsapub
https://apublica.org/2025/12/glauber-braga-suspenso-por-6-meses/
#portugus #cmaradosdeputados #congressonacional #justia #poltica
A entrada do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 10 de dezembro, foi barulhenta. Por volta das 16h, Braga entrou pela portaria do Anexo II e encontrou apoiadores que estavam se reunindo e repetindo gritos como “Glauber Fica” e “Fora Motta” desde ao menos 14h. Acompanhado da também deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), sua esposa; da presidente do PSOL, Paula Coradi; e da irmã, ele cumprimentou os apoiadores, fez um breve discurso — interrompido por um oposicionista, que gritou “Tchau Glauber” — e se dirigiu ao plenário, onde, horas depois, veria a votação da cassação do seu mandato trocada por uma suspensão de seis meses. Na noite desta quarta-feira (10), a Câmara decidiu por 318 votos a favor, 141 contra e 3 abstenções, a suspensão do psolista por agressão a um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) dentro da Casa. Com o resultado, o deputado não fica inelegível, o que aconteceria se fosse cassado. Glauber sempre contestou o processo: ele defendia que o pedido de cassação era impulsionada pelas frequentes denúncias que fez contra orçamento secreto, então mantido pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). “Foram 21 ou 22 vezes que eu subi à tribuna para falar sobre isso”, disse em abril à **Agência Pública** , quando o processo começou oficialmente. A decisão de pautar a votação de cassação de Glauber Rocha no plenário foi súbita. Na terça-feira, 9 de dezembro, Hugo Motta anunciou em coletiva de imprensa que o PL da Dosimetria (PL 2162/2023), que diminuiu as penas para condenados pelo 8 de janeiro e por tentativa de golpe de Estado, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, seria votado em troca da punição a Braga e aos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). Zambelli foi condenada por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e está presa na Itália; Ramagem foi condenado por tentativa de golpe de Estado e está foragido da Justiça nos Estados Unidos; já Eduardo, que se mudou para os EUA no início do ano, faltou a mais sessões do que poderia. Ele também é réu por coação à Justiça. O projeto sobre dosimetria foi aprovado na noite de terça-feira (9) com 291 votos favoráveis e 148 contrários. O texto segue para tramitação no Senado Federal, onde será votado ainda neste ano. Em entrevista coletiva antes do resultado, Braga indicou que, se fosse cassado, recorreria judicialmente. “Eu vou lutar até o último minuto por esse mandato que me foi conferido pela população do estado do Rio de Janeiro e que as pessoas têm referência nele. Eu vou utilizar todas as táticas possíveis na manutenção dos direitos políticos e daquilo que as pessoas me conferiram como representante”, disse. Na ocasião, o deputado também não poupou críticas ao presidente da Câmara. “O Hugo Motta, resolveu blindar e anistiar os golpistas e a extrema direita, que estão sorrindo largo com ele, e atacar, através de um combo golpista, as liberdades democráticas. É isso que ele está fazendo. Não existe precedente na história de, no mesmo momento, o presidente da Câmara orientar e ordenar truculência à Polícia Legislativa, cortar o sinal da Câmara e fazer um ataque como fizeram aos jornalistas”, acrescentou. **Agressão no plenário** Na sessão de terça-feira (09), Braga ocupou a cadeira da Presidência em protesto ao acordo que culminou em sua cassação. “Eu vou me manter aqui firme até o final dessa história”, afirmou. Após ficar cerca de duas horas no local, ele foi retirado de forma truculenta pela polícia legislativa. O terno do então parlamentar foi rasgado e a deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG), que estava ao seu lado, afirmou ter torcido o pé. Braga, Xakriabá e Bonfim relataram lesões e fizeram exame de corpo de delito após o ocorrido, que não foi transmitido pela TV Câmara, cuja sessão foi interrompida. Na saída do plenário, também houve agressão a jornalistas. A princípio, Hugo Motta disse que havia ordenado que a polícia fizesse a remoção do parlamentar. Entretanto, posteriormente, o presidente da Câmara voltou atrás e declarou que as forças de segurança apenas haviam cumprido os protocolos. No início de agosto, deputados bolsonaristas como Marcel Van Hattem (Novo-RS), Marcos Pollon (PL-MS) e Zé Trovão (PL-SC) ocuparam a Mesa Diretora por mais de 40 horas, mas não houve violência para retirá-los da mesa e os parlamentares ainda não foram punidos. Para Braga, a diferença no tratamento que recebeu ocorreu em razão da “dívida que o Hugo Motta tem que pagar com a turma do orçamento secreto”. “Ele fez aquilo que já estava pré-ordenado”, completou. Em coletiva de imprensa, Sâmia Bomfim anunciou que o partido acionará a Procuradoria-Geral da República (PGR) “pelo crime de lesão corporal que ele fez contra mim, contra o Glauber e contra a Célia”, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “porque houve violência política de gênero”. “Nós vamos tomar todas as medidas possíveis para responsabilizar o presidente Hugo Motta, que é um deputado como nós, em relação ao que aconteceu ontem, que é inadmissível”, completou Taliria Petrone (PSOL-RJ), líder do partido na Câmara, também durante a coletiva. A líder ainda afirmou que o PSOL pedirá uma investigação sobre a agressão a jornalistas. “É um trauma que a gente vai vivendo na Câmara”, disse. Ao longo da quarta-feira, Motta ordenou que a Polícia Legislativa barrasse o acesso de todos que não fossem parlamentares ao plenário da Câmara, o que fez com que, por exemplo, a imprensa e a presidente do PSOL não pudessem entrar antes do início da sessão. No fim do dia, o plenário foi liberado e a imprensa acompanhou a votação.
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December 11, 2025 at 12:34 AM
Human Rights Day serves as a reminder of how important it is to respect everyone’s basic rights. Happy #HumanRightsDay from Justia.

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December 10, 2025 at 11:06 PM
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December 10, 2025 at 1:56 AM
The Ar-Kansas State Legislature saw fit to put down in writing the proper pronunciation:

Arkansas Code § 1-4-105 (2024) - Pronunciation of state name :: 2024 Arkansas Code :: U.S. Codes and Statutes :: U.S. Law :: Justia share.google/nkq8dlHGX8Iv...
Arkansas Code of 1987 (2024) :: Title 1 - GENERAL PROVISIONS (§§ 1-1-101 — 1-5-122) :: Chapter 4 - STATE SYMBOLS, MOTTO, ETC (§§ 1-4-101 — 1-4-140) :: Section 1-4-105 - Pronunciation of state name
Ark. Code § 1-4-105 - Pronunciation of state name from 2024 Arkansas Code
share.google
December 10, 2025 at 12:33 AM
I guess this is a Fourth Amendment thing. Will be interesting to see what ends up happening here.

Justia: Limits on Searches and Seizures in Criminal Investigations by Law Enforcement

"Rules governing searches and seizures by the police or other law enforcement agents arise from the Fourth […]
Original post on ai6yr.org
m.ai6yr.org
December 10, 2025 at 12:05 AM
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The Pros and Cons of Google’s AI Max for Search Campaigns for Law Firms
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onward.justia.com
December 9, 2025 at 12:49 AM