falou woke, eu julgo, acho que é papo de identitário que se acredita universal

passei anos achando que tinha alguma coisa estranha comigo porque eu sinto muita coisa e precisei de anos pra articular o que é sentir um monte de energias ao mesmo tempo. hoje sei que algumas são humanas, outras não, umas tem afinidade comigo mesmo que eu não conheça o lugar, meu povo passou ali

aí estou na Paraíba, que tem lugares lindos, um mar incrível, meu avô paterno era daqui, foi ainda jovem para o Rio de Janeiro, e eis que não me dá nenhum arrepio, uma disparadinha no coração, um chacra aberto, nadinha

e aí vou a uns lugares que não tenho nenhum registro de presença familiar, como foi Ouro Preto mas é uma energia fortíssima, e não pelo rolé "pedras carregadas pelos escravizados" mas porque a chapada, as cachoeiras, as montanhas, são muito vivas

__ amiga, tu tá emocionada que apareceu uma mulher que bebe um chopp amargo, que não é bebida de moça, né? mas vou beber o pilsen que tá mais fresco pra esse calor

a menina gaitou. ela ia servir o IPA no reflexo "olha meu Pilsen", gostei demais do chopp, mt bom conhecer cervejaria artesanal

geralmente eu tiro muita foto dos lugares, dos eventos, das pessoas, mas não apareço nelas

aliás, eu sei que vivo registro diferente das pessoas, mas quando me envolvo com certos contatos sociais, não consigo deixar de me espantar como as pessoas estão mais interessadas em posts do que na experiência de fato ou num registro da memória

é bizarro demais ver as pessoas mais preocupadas em tirar fotos do que em tomar um banho de mar

amiga, abrir pra quem a gente ama é mais difícil que abrir pra si, faz isso não

achei um moço vendendo lenço de cetim

eu não quero saber de problema, quero saber de solução 💜

também esqueci minha touca de cetim, hahahaha, sem condições