Leonardo Barreto Moreira Alves
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Leonardo Barreto Moreira Alves
@leonardobmalves.bsky.social
Promotor de Justiça em Minas Gerais, Mestre em Direito, professor de Processo Penal em cursos preparatórios e autor de obras jurídicas.
(+) Ademais, a renovação do julgamento, determinado em razão do provimento ao recurso de apelação interposto com fundamento no de art. 593, III, d, do CPP, deve ter como parâmetro e limite as provas que foram submetidas aos jurados no julgamento anulado anteriormente.
November 15, 2025 at 2:32 PM
(+) O (suposto) princípio da busca da verdade real não pode se sobrepor ao devido processo legal. E no rito do Tribunal do Júr!, as testemunhas devem ser arroladas na fase do art. 402 do CPP, sob pena de preclusão. (+)
November 15, 2025 at 2:31 PM
Decidiu-se, pois, não ser possível ouvir, no 2º julgamento do Tribunal do Júr!, testemunha que não participou do 1º julgamento, anulado por ser manifestamente contrário a prova dos autos. (+)
November 15, 2025 at 2:31 PM
Esta é a regra geral. No entanto, vale lembrar a exceção dos casos de v!olênc!@ contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, conforme definido no Tema 983 do próprio STJ.
November 14, 2025 at 12:59 PM
(+) Portanto, cartas psicografadas e denúncias anônimas não têm valor probatório, mas podem ter valor investigativo. É dizer, o conteúdo da informação constante da carta psicografada ou da denúncia anônima pode ser apurado por outros meios de obtenção de prova na fase de investigação preliminar.
November 13, 2025 at 11:53 AM
(+) O vício primordial é de irrelevância (inidoneidade epistêmica), e não de ilicitude da prova. Por consequência, especialmente na fase de investigação preliminar, não se pode descartar a possibilidade de que uma carta psicografada sirva como mero elemento de informação ("pista"). (+)
November 13, 2025 at 11:51 AM
(+) Consignou-se que a crença na psicografia consiste em um ato de fé. Assim, a ausência de comprovação científica atual quanto à possibilidade da psicografia leva à sua inidoneidade epistêmica e, consequentemente, obsta o uso da psicografia como fonte de prova no processo judicial. (+)
November 13, 2025 at 11:50 AM
Havia decisões da jurisprudência em sentido contrário (como nos casos Chico Xavier e Boate Kiss). (+)
November 13, 2025 at 11:48 AM
Lembrando que, no RE 1.537.165/SP (Tema 1.404), o STF determinou a suspensão de processos que envolvam uso de dados do COAF sem autorização judicial.
November 10, 2025 at 12:19 PM
Lembrando que o STF já decidiu que é cabível recurso de apelação com base no artigo 593, III, d, do Código de Processo Penal, nas hipóteses em que a decisão do Tribunal do Júri, amparada em quesito genérico, for considerada pela acusação como manifestamente contrária à prova dos autos (Tema 1.087).
November 6, 2025 at 9:20 AM
A jurisprudência do STJ tem diferenciado claramente essas hipóteses: quando a coleta é realizada por autoridade policial, exige-se rigor técnico-metodológico; quando realizada por particular e confirmada em juízo, sem indícios de adulteração, não há que se falar em violação à cadeia de custódia.
November 5, 2025 at 1:17 PM