A Polícia Judiciária e a Marinha Portuguesa, com apoio das autoridades do Reino Unido e dos Estados Unidos, interceptaram um 'narcosubmarino' carregado com mais de 1,7 tonelada de cocaína no meio do Oceano Atlântico. A operação, batizada de El Dorado, é considerada uma das maiores ações coordenadas de combate ao tráfico internacional de drogas já realizadas por Portugal. 'Jornalista com anos de experiência': quem é Angelynn Mock, suspeita de matar a mãe, de 80 anos, a facadas no Halloween Maior superlua do ano poderá ser vista nesta semana; veja quando e como observar A embarcação, um modelo semissubmersível utilizado para escapar da detecção por radares, seguia em direção à Península Ibérica quando foi interceptada. No interior, além da carga avaliada em centenas de milhões de euros, estavam quatro tripulantes que foram detidos. As autoridades acreditam que o destino final da droga incluía vários países europeus. A Polícia Judiciária não revelou o ponto de partida da embarcação nem as nacionalidades dos detidos, alegando sigilo investigativo. Especialistas em segurança marítima explicam que esses submarinos costumam zarpar de regiões remotas da América do Sul, principalmente da Colômbia e da Venezuela, onde o controle das autoridades locais é limitado. A operação El Dorado mobilizou não apenas forças portuguesas, mas também unidades da Força Aérea Portuguesa, a National Crime Agency (NCA) do Reino Unido, a Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos e a Joint Interagency Task Force South (JIATF South). De acordo com comunicado oficial, o êxito da interceptação é reflexo do trabalho de inteligência e à troca de informações estratégicas promovidas pelo Centro de Análise e Operações Marítimas sobre o Tráfico de Drogas (MAOC-N), sediado em Lisboa. O órgão, que reúne oito países da União Europeia, tem sido fundamental para identificar e neutralizar embarcações suspeitas antes que atinjam o continente. Autoridades portuguesas destacaram que a apreensão representa um duro golpe contra as organizações criminosas que abastecem o mercado europeu de cocaína.