Cidade do interior paulista amplia ciclovias e registra queda em acidentes.

Diante do debate nacional sobre a jornada 6x1, os trabalhadores e trabalhadoras rurais não podem ficar de fora desta conquista.

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) identificou 40 pontos negros nas estradas portuguesas, sendo a Autoestrada A5, que liga Lisboa a Cascais, a via mais perigosa, foi hoje publicado.

A imagem curiosa chamou a atenção da equipe da Entrevias Concessionária de Rodovias que monitora as câmeras instaladas próximo às passagens de fauna. O flagrante - o primeiro com esses répteis -, most...

Os acidentes rodoviários devem-se, em muito, a comportamentos de risco dos condutores. O secretário de Estado da Proteção Civil apela aos condutores para respeitarem as regras, destacando "três fatores" que originam "grande parte da sinistralidade".

Dois acidentes de trânsito com vítimas fatais na semana passada, um em Icaraí e outro em Itaipu, geraram revolta dos moradores da cidade, colocando em evidência a segurança viária em Niterói, onde os números de acionamentos do Corpo de Bombeiros, de internações e de mortes em acidentes de trânsito aumentaram em 2025. Aos 13 anos: lutadora niteroiense de jiu-jítsu que já competiu nos EUA e nos Emirados Árabes busca apoio para conquistar novas medalhas 'Morte estúpida e totalmente evitável': desabafa sobrinha da idosa que morreu após ser atropelada por esposa de vereador em Niterói Os dois casos aconteceram no último dia 4. Em Itaipu, na Avenida Professora Romanda Gonçalves, esquina com a Rua Doutor Pálvaro da Silva, a colisão entre um carro e uma moto vitimou fatalmente Luis Felipe Hambrichis, de 43 anos, e deixou pelo menos mais duas mulheres feridas. No mesmo dia, em Icaraí, Solange Therezinha Marques, de 89 anos, morreu após ser atropelada na faixa de pedestres no cruzamento da Rua Lopes Trovão com a Rua Ator Paulo Gustavo. Enquanto atravessava a via, a idosa foi atingida pelo carro da empresária Gabriela Castellani, que não tinha carteira de habilitação e está sendo investigada pela 77ª DP (Icaraí) por homicídio culposo. Gabriela é mulher do secretário municipal de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Gallo. A esquina do risco O cruzamento em Itaipu onde ocorreu o acidente foi alvo de protestos de moradores da região, que no início da semana passada pediam em cartazes “mais segurança”. Fábio Guerreiro, que se mudou há menos de seis meses para a esquina em que o acidente ocorreu, afirma ter presenciado pelo menos dez acidentes ao lado de sua casa durante esse tempo. — Já vi carro atropelando ciclista, moto se chocando com moto, carro com carro, carro com moto e até automóvel derrubando poste. Um muro que fica na esquina aqui de casa já foi destruído por veículos pelo menos três vezes desde que estou aqui — relata Guerreiro. O morador cobra medidas para evitar novas tragédias na via. — Lá (na esquina do acidente) não tem um redutor de velocidade, uma placa de sinalização de cruzamento perigoso, um quebra-mola, nada. A rua tem fluxo intenso; deveria ter mais sinalizações — pontua Guerreiro, acrescentando que a iluminação ruim agrava o perigo à noite. Moradores cobram mais segurança na Romanda Gonçalves, em Niterói, durante protesto Divulgação/Fábio Guerreiro As ocorrências refletem uma alta nos números de acidentes de trânsito da cidade. Dados do Corpo de Bombeiros mostram que de janeiro a novembro de 2025 foram registrados 3.160 ocorrências em Niterói, cem a mais do que no mesmo período do ano passado, o que representa uma média de 287 acidentes de trânsito por mês em 2025. A gravidade do quadro é reforçada pelas internações no sistema público hospitalar da cidade. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de vítimas internadas por acidentes de trânsito também cresceu. De janeiro a outubro de 2025, Niterói teve 1.270 internações por consequência do trânsito. Já no mesmo período do ano passado foram 996 internações, o que representa um aumento de 27,5% no número de hospitalizações. O número de vítimas fatais também apresentou um leve aumento no mesmo período, passando de 25 em 2024 para 31 no mesmo período deste ano. Para Levi Salvi, professor do Departamento de Engenharia Civil da UFF, os aumentos nesses números refletem o crescimento da frota de carros e motos, a deficiência na infraestrutura viária da cidade e o comportamento dos condutores: — Tudo indica que ainda não cumprimos o básico na implantação de um sistema de transporte estável. É comum na cidade ver motociclistas avançando o sinal vermelho, trafegando sobre a calçada e até na contramão. Salvi defende que o poder público precisa investir em políticas públicas de conscientização e fiscalização. — A gravidade dos acidentes está diretamente relacionada à velocidade dos veículos envolvidos, e isso só vai ser minimizado com estas políticas públicas. É tão sério que cometer infrações de trânsito parece estar virando parte dos usos e costumes em Niterói — alerta. Salvi aponta que a melhor alternativa para a cidade é o investimento na fiscalização eletrônica. — Em Niterói praticamente não existe fiscalização eletrônica, nem radares para monitorar excesso de velocidade e cruzamentos semafóricos. Assim, os acidentes tendem a aumentar. Procurada, a prefeitura informou que será realizada, no início de 2026, mais uma campanha institucional e de comunicação de educação no trânsito em Niterói. “Há dez anos a cidade de Niterói não utiliza radares e redutores de velocidade nas vias, mas diante do aumento das infrações às leis de trânsito e dos acidentes, a prefeitura está avaliando a possibilidade de implantação em pontos de maior incidência de acidentes. Em 2026, também será iniciada uma nova modernização e ampliação do parque semafórico da cidade”, disse, em nota. Sobre engenharia de trânsito, a prefeitura afirmou que será implementado, através da Nittrans, o traffic calming, sistema de travessias elevadas e ondulações aplicadas na pista para redução de velocidade com a finalidade de contribuir para a queda no número de acidentes. “Uma das primeiras vias a receber o projeto será a Avenida Romanda Gonçalves”, adianta. Initial plugin text

Levantamento feito à pedido do RJ2 mostra aumento em todos os tipos de ocorrências, de colisões a casos de fogo em veículos.