No caso do pirarucu, os lagos com os peixes ficaram isolados. As centenas de pescadores não conseguem acessá-los porque os igarapés secaram. A farinha de mandioca é a base da alimentação dos amazônidas. O pirarucu, símbolo do bioma. A reportagem na @folha.com: arte.folha.uol.com.br/ambiente/202...

No período de seca em 2023 e em 2024, as famílias de agricultores e produtores de farinha na região de Tefé (AM) ficaram sem água para deixar a mandioca de molho, técnica necessária à produção. Não há água também para o transporte. Os jovens precisam carregar sacos de até 80 kg até rio mais próximo.

Aqui, a reportagem na @folha.com sobre o que encontramos em Porto Praia em 2024, ano de mais uma seca extrema (a segunda seguida) na Amazônia ocidental: www1.folha.uol.com.br/ambiente/202...

Encontramos Onisson, indígena kokama fotografado em 2023 quando caminhava por bancos de areia após a pesca, em cena que remete a um deserto, não à maior floresta tropical do mundo. Ele também vendeu seu material de pesca, e está pessimista com os próximos anos: www1.folha.uol.com.br/ambiente/202...

As duas secas extremas, sem respiro, alteraram a vida das mais de 100 famílias no território. Os peixes lisos, que garantiam um bom complemento de renda, sumiram. Nem todos conseguem contornar as ilhas para pescar mais longe. Indígenas venderam seus materiais de pesca: youtu.be/a2rzbMdGBj0?...

Eu e Lalo de Almeida fomos até a Esec Soldado da Borracha, em RO, e até o lago Carapanatuba, no AM. Aqui o que encontramos: arte.folha.uol.com.br/ambiente/202...

Já no sul do AM, o nível mínimo histórico do rio Madeira está provocando o desaparecimento do lago Carapanatuba. Em condições normais, o lago fica a 40 min do rio. Com a seca, a 4h. E são mais 3h até Humaitá. O igarapé que leva ao lago e o lago estão ficando intransitáveis. As pessoas estão ilhadas.

O fogo descontrolado na Soldado da Borracha, em Cujubim (RO), responde por boa parte das ondas de fumaça no estado. O governador revogou decreto que criava a unidade de conservação. Foi a senha para invasão de grileiros e gado. No mesmo lugar, estão pequenos posseiros, que acabam cercados pelo fogo.

O capítulo 2 mostrou como o maior empreendimento privado de óleo e gás na Amazônia, a cargo da Eneva, paga preços irrisórios pela terra de pequenos agricultores. Indígenas são ignorados: arte.folha.uol.com.br/ambiente/202...

O capítulo 1 da série foi sobre o bloco 59, o bloco de petróleo que Petrobras e Lula querem explorar na costa amazônica, apesar da alta sensibilidade do lugar para milhares de pescadores: arte.folha.uol.com.br/ambiente/202...

A Eneva, empresa que arrematou um dos blocos, citou aplicação de "fracking vertical" na exploração de gás e já demonstrou entusiasmo com pesquisa sobre a técnica, considerada arriscada e de grande impacto, com contaminação de aquíferos. Aqui, a reportagem: arte.folha.uol.com.br/ambiente/202...

A Eneva, empresa que arrematou um dos blocos, citou aplicação de "fracking vertical" na exploração de gás e demonstrou entusiasmo com pesquisa sobre a técnica, considerada arriscada e de grande impacto, com contaminação de aquíferos. Aqui, o capítulo 3 da série: arte.folha.uol.com.br/ambiente/202...

O capítulo 2 mostrou como o maior empreendimento privado de óleo e gás na Amazônia, a cargo da Eneva, paga preços irrisórios para ocupar a terra de pequenos agricultores na região. Indígenas são ignorados: arte.folha.uol.com.br/ambiente/202...

O capítulo 1 da série foi sobre o bloco 59, o bloco de petróleo que Petrobras e Lula querem explorar na costa amazônica, apesar da alta sensibilidade do lugar para milhares de pescadores: arte.folha.uol.com.br/ambiente/202...

Na terra Sissaíma, dos muras, a principal preocupação hoje é com o cerco de fazendas e búfalos. O território está a 1 km de um bloco arrematado. Moradores se lembram de ofensivas antigas por petróleo, com explosão de dinamites. Outro bloco interfere em área onde rios Negro e Solimões se encontram.

Espero que me sigam por aqui, vamos em frente.

E um registro visual do que virou o rio Madeira na altura de Porto Velho: youtu.be/VGpBPCkgMWk?...

No Café da Manhã, uma conversa sobre o que vi nesses dias todos em Rondônia: www1.folha.uol.com.br/podcasts/202...

Num rio com menos de 1 m de fundura, dragas gigantes voltaram a explorar o ouro de forma ilegal. Em um trecho de 100 km na região de Humaitá (AM), mais de 100 dragas e balsas de menor porte operam no garimpo, 15 dias depois de uma operação da PF e do Ibama: www1.folha.uol.com.br/cotidiano/20...