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ainda me recordo de todas as sensações que você costumava trazer. meu corpo sente falta do seu, assim como minha alma sente falta da sua.

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bom dia fam

não importa quantas vezes eu sinta o cheiro desse perfume, nunca vou achar que alguém usa ele tão bem quanto você

tive que aprender que tudo dói e que as vezes nem é pra tanto

você foi tudo pra mim.

a minha corda afetiva ainda vibra por um dedilhar alegre que você me proporcionou a tanto tempo.

nem um único dia se passou sem que eu tivesse pensado em você

tenho apreciado mais o sono pois é só quando eu durmo que eu consigo ter você pra mim.

eu queria muito crer que o passado não tem nada a me oferecer, mas é somente nele que consigo ouvir sua voz, sentir sua pele, seu cheiro...seu amor. eu tenho vivido tempos que não são meus, pois quando tentei viver o que era de fato meu, o deixei escapar do aperto de minhas mãos.

o vazio que em mim habita é como uma xícara de café deixada na mesa. O aroma que um dia foi tão reconfortante já não é mais tanto assim, afinal, só restou o amargor de uma bebida que se esfriou com o tempo. Cada gole me lembra da ausência de calor, da solidão que invade corpo e alma.

você se foi, tudo acabou e eu sou feito do que restou

o terror de beijar outros lábios que não tenham a maciez dos seus, de ouvir histórias que não sejam os seus contos, de pintar as paredes de minha com cores que você não goste, de ter descendentes sem seu sobrenome.

eu sinto que já estou livre dessa correntes que roeram meus braços, agora, em minha liberdade, ainda sinto falta falta dos acordes que ouvia enquanto estava preso. Eles já estavam lá antes mesmo das correntes, nunca foram algo ruim. Por favor, toque este instrumento uma última vez, só uma última vez

agora tenho medo dos versos que um dia foram seus, pois não sei se a lembrança deles vai me remeter ao que aprendi com o que fomos, ou se vão tentar me levar novamente à você.

se pudesse te encontrar em todas as vidas, assim faria.