Túlio Villaça
banner
tuliovillaca.bsky.social
Túlio Villaça
@tuliovillaca.bsky.social
Publicitário e crítico musical, quando é possível conciliar estas duas coisas.
Não dá nem pra saber se é IA ou apenas um jornalista subserviente.
November 24, 2025 at 11:27 PM
Vai ser anti-sistema agora.
November 24, 2025 at 12:27 PM
Non-deni é fácil, é uma relação sem a Demi Lovato.
November 23, 2025 at 11:41 PM
O famoso "Não defendo Bozo mas..."
November 23, 2025 at 8:54 PM
Muito nova pro sétimo selo, ainda está no primeiro.
November 23, 2025 at 4:50 PM
O álbum foi gravado em 1983, bancado por um amigo empresário e foi recusado pela gravadora por mais de 10 anos. Liberdade incômoda, essa. Indico também o álbum Mascarada, de 2023, em que ele se junta ao trio do Sergio Krakovski pra tocar Zé Keti. Mas esse é o do meu coração. Vai lá ouvir.
November 22, 2025 at 6:26 PM
E daí vão Jards e Naná Vasconcelos afora, ouvido no ouvido. O violão do Jards sujo e suingado como só ele sabia, o Naná percurtindo o que encontra pela frente e o clarinetista Roberto Guima de quebra. Só, e é de sobra. +
November 22, 2025 at 6:26 PM
Sem overdub, com as falas do cara da mesa de som, as contagens e mesmo as entradas em falso. Tá tudo lá. É um, dois, e vamos tocar. Let's play that. A faixa título é um poema do Torquato a partir do Drummond, e descreve tanto Torquato quanto Jards: "Vai, bicho, desafinar o coro dos contentes."+
November 22, 2025 at 6:26 PM
O lugar da performance, do improviso na canção - verbal, musical, cênico, o que desse na telha - era a sua casa. E por isso mesmo, o álbum que gosto mais dele é de estúdio, mas ao vivo, sem um monte de músicos para tocar arranjos pré-prontos, gravado de pronto. +
November 22, 2025 at 6:26 PM
Era na música, na canção, que ele brincava, com domínio absoluto do descontrole que sabia permitir. O Jards não fazia duas interpretações iguais - não à toa adorava tanto o samba de breque, a ponto de se juntar ao Moreira da Silva em turnês. +
November 22, 2025 at 6:26 PM
O álbum foi gravado depois de uma turnê enorme. Pois mesmo assim os improvisos verboco-musicais do Jards arrancam gargalhadas dos companheiros de palco. E isso porque não eram só historinhas engraçadas - embora ele as tivesse de sobra. +
November 22, 2025 at 6:26 PM
O Jards gostava era de virar as coisas pelo avesso, fosse a Bossa-Nova, o blues, o Batman, o que fosse. E o melhor lugar para isso era o palco. No palco o Jards era imprevisível. Fui ouvir o álbum ao vivo do Dobrando a Carioca, iniciativa do Moacir Luz juntando-se ao Jards, o Guinga e o Zé Renato.+
November 22, 2025 at 6:26 PM