Túlio Villaça
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Túlio Villaça
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Publicitário e crítico musical, quando é possível conciliar estas duas coisas.
O Jards deixou uma discografia para nós, um início fulminante, depois um período de vacas magras em que virou maldito, e ao final uma pequena ressurreição ao ser redescoberto e adorado pela nova geração. Mas deixa eu dizer uma coisa pra vocês: o Jards era bom mesmo ao vivo. +
November 22, 2025 at 6:26 PM
Uma das coisas que mais me fascina na música popular é a sua capacidade de andar na corda-bamba entre a festa e o concerto, conciliar a extrema sofisticação com a ginga, um jeito de ter a cabeça nas nuvens e os pés no chão (desculpem, Humberto Gessinger não tem nada com o assunto), ou vice-versa. +
November 13, 2025 at 9:14 PM
Repost with an iconic fictional band.
November 13, 2025 at 7:35 PM
If you see this, post an album cover with a motor vehicle in it
November 9, 2025 at 5:55 PM
Quase.
November 5, 2025 at 2:21 PM
É até difícil indicar algo, confesso. Mas vou sugerir duas coisas meio laterais: uma, o álbum Os Borges, feito pela família dele toda e mais Milton, Elis, Gonzaguinha, em 1980. Delicioso, emocionante etc. (ouçam Um sonho na correnteza, que nem é dele e sim do irmão Yé). +
November 3, 2025 at 7:45 PM
Estou tendo uma enorme dificuldade em falar do Lô. Sua partida me atinge pessoalmente, mais que de outro nome da música brasileira. Tudo que você podia ser foi, por muitos anos, a canção mais apavorante que eu conhecia, a visão cruel e condescendente do fracasso. +
November 3, 2025 at 7:45 PM
Ter começado mais uma, a Trilogia da Putrefação, seria apenas mais um passo coerente. Mas há novidades, com ele sempre há.
Pode ser difícil a um ouvinte desavisado ultrapassar a barreira da escatologia ao ouvir Skylab. Mas há muito por trás dela. +
October 17, 2025 at 8:41 PM
Depois de seu décimo primeiro álbum, Skylab X, Rogerio Skylab passou a jogar de 3 em 3. Compositor prolífico, a partir daí sua obra se compõe de trilogias: do Carnaval, do Fim, do Cu, do Cosmos - esta desdobrada em outra trilogia em sua parte final, Caos e Cosmos, além da com Lívio Tragtenberg. +
October 17, 2025 at 8:41 PM
O Bruno Cosentino mudou seu nome artístico para Clamente. Direito dele, e me referirei a ele assim doravante, mas ficou mais difícil de achá-lo nos streamings, tem até cantor evangélico com esse nome. Mas vale a pena ouvir seus álbuns desde o primeiro, Amarelo. +
October 8, 2025 at 8:45 PM
Mas são só 21 minutos...
October 7, 2025 at 7:36 PM
(que também se alimentou do reggae logo depois), impulsionado pela popularização do teclado e da bateria eletrônica, e de rompimento com o pop/rock ia deixando de lado boa parte de suas origens negras. +
September 29, 2025 at 9:49 PM
Quando o rap surgiu, lá pela virada dos anos 1980, surgiu como uma forma vigorosa de dar voz a populações pretas e periféricas (não à toa suas primeiras raízes remontam à Jamaica), num formato que era simultaneamente próximo do "faça você mesmo" do punk +
September 29, 2025 at 9:49 PM
September 29, 2025 at 8:04 PM
Em 2020, o Thiago Thiago de Mello lançou o álbum Amazônia Subterrânea, longamente gestado, cuja sonoridade me levou na época a chamá-lo de amazônico-futurista. Recomendo vivamente a quem não conhece. E agora, cinco anos depois, lança um álbum quase só de voz e violão, Nada vai sumir. +
September 24, 2025 at 10:58 PM
Hermeto foi do tamanho de Bach. Do tamanho de Duke, de Zappa, vejam outros nomes aí. Sem favor nenhum, sem dever nada. O Bruxo para os ouvintes, o Campeão para os músicos. +
September 14, 2025 at 1:26 PM
Quando a Gaby Amarantos apareceu para o Brasil, em 2012, eu prestei atenção. Para além do hit Ex-mai love, o clipe de Xirley, que resumia em 3 minutos toda a cadeia econômica da cena paraense que que forjou celebridades como ela, Calypso e outras, era absolutamente cativante. +
September 12, 2025 at 6:39 PM
Mas como esses GenZ não sabem nada, deixem o boomer aqui lhes apresentar os Traveling Wilburys. Eles são nada menos que Bob Dylan, George Harrison, Roy Orbinson, Jeff Lyne e Tom Petty. Em 1988, na hora de gravar um lado B para um compacto do George, os cinco acabaram se juntando. +
September 1, 2025 at 5:11 PM
E se um dia Chico, Caetano, Gil, Ben Jor e Paulinho da Viola tivessem se juntado incógnitos num álbum de inéditas identificando-se como Os irmãos Gonçalves? Isso aconteceu, mas não aqui. É um segredo de polichinelo, tipo mostrar aquela loja escondida de SP que todo mundo conhece. +
September 1, 2025 at 5:11 PM
O Carlinhos Brown se tornou conhecido nacionalmente quando o Caetano gravou Meia Lua inteira (mas muita gente achava que era do próprio Caetano, por causa das citações de Alegria, alegria.) Mas na Bahia ele já era um portento em 1989, tinha tocado com todo mundo e criado vários hits do carnaval. +
August 29, 2025 at 12:07 AM
PROIBIDO
August 27, 2025 at 3:45 AM
Poste uma foto não religiosa que você considera sagrada.
August 20, 2025 at 10:37 PM
O Carlos Careqa veio ao Rio de Janeiro depois mais de uma década, e fez com o Mário Manga o show Dois cavalos - eles entram no palco como a figura desta capa. A última vez, em 2011, foi para gravar uma música sua com o Chico Buarque cantando e o Arrigo Barnabé ao piano, num arranjo atonal! +
August 15, 2025 at 11:10 PM
A relação da música brasileira com a cultura popular deve muito a Mário de Andrade, que partiu Brasil adentro em coletas etnográficas e registrou artesãos e cantadores a granel, e fez bullyng em nossos compositores eruditos, avisando que quem não usasse estas fontes era uma reverendíssima besta. +
August 4, 2025 at 11:31 PM
A música popular tem umas formações instrumentais consagradas, em que a região sonora de cada um se encaixa com as demais e organiza o arranjo quase (quase!) por si: regional de choro, banda de rock, trio de forró, todo mundo já sabe o que fazer. +
July 30, 2025 at 8:45 PM