Poesia em rede
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Se eles querem interromper os sentidos, nós estamos aqui para lutar pela polissemia.
⚠ Além de colocar em circulação textos poéticos de autores consagrados, o objetivo desse perfil é ser um ponto de divulgação de autores que ainda não foram publicados.
⚠ Além de colocar em circulação textos poéticos de autores consagrados, o objetivo desse perfil é ser um ponto de divulgação de autores que ainda não foram publicados.
Poeta (Por Alice Neto de Souza)
Eu era pequena,
Escola primária,
Inocente,
Mas curiosa nas palavras.
Peguei nos lápis,
Aqueles,
Com todas as paletas de cores,
Amarelo-torrado,
Azul-marinho,
Cor…
Com o lápis na mão,
Sem nem esconder a minha confusão,
Olhei para o lápis, e para mim,
+
Eu era pequena,
Escola primária,
Inocente,
Mas curiosa nas palavras.
Peguei nos lápis,
Aqueles,
Com todas as paletas de cores,
Amarelo-torrado,
Azul-marinho,
Cor…
Com o lápis na mão,
Sem nem esconder a minha confusão,
Olhei para o lápis, e para mim,
+
November 20, 2024 at 3:06 PM
Poeta (Por Alice Neto de Souza)
Eu era pequena,
Escola primária,
Inocente,
Mas curiosa nas palavras.
Peguei nos lápis,
Aqueles,
Com todas as paletas de cores,
Amarelo-torrado,
Azul-marinho,
Cor…
Com o lápis na mão,
Sem nem esconder a minha confusão,
Olhei para o lápis, e para mim,
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Eu era pequena,
Escola primária,
Inocente,
Mas curiosa nas palavras.
Peguei nos lápis,
Aqueles,
Com todas as paletas de cores,
Amarelo-torrado,
Azul-marinho,
Cor…
Com o lápis na mão,
Sem nem esconder a minha confusão,
Olhei para o lápis, e para mim,
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Inverno (1994)
Antônio Cícero
Antônio Cícero
November 16, 2024 at 4:33 PM
Inverno (1994)
Antônio Cícero
Antônio Cícero
Reposted by Poesia em rede
MUNDO PERFEITO
A vida quis assim
eu de outro jeito.
Tem um mundo
diante dos meus olhos
que não se encaixa
em meu peito.
A gaiola protege
os inocentes
e ser livre é ser suspeito.
Fazer o quê,
quando o certo
parece errado
pra quem acha
que o mundo é perfeito?
SERGIO VAZ
Mundo perfeito?
A vida quis assim
eu de outro jeito.
Tem um mundo
diante dos meus olhos
que não se encaixa
em meu peito.
A gaiola protege
os inocentes
e ser livre é ser suspeito.
Fazer o quê,
quando o certo
parece errado
pra quem acha
que o mundo é perfeito?
SERGIO VAZ
Mundo perfeito?
November 6, 2024 at 11:34 AM
MUNDO PERFEITO
A vida quis assim
eu de outro jeito.
Tem um mundo
diante dos meus olhos
que não se encaixa
em meu peito.
A gaiola protege
os inocentes
e ser livre é ser suspeito.
Fazer o quê,
quando o certo
parece errado
pra quem acha
que o mundo é perfeito?
SERGIO VAZ
Mundo perfeito?
A vida quis assim
eu de outro jeito.
Tem um mundo
diante dos meus olhos
que não se encaixa
em meu peito.
A gaiola protege
os inocentes
e ser livre é ser suspeito.
Fazer o quê,
quando o certo
parece errado
pra quem acha
que o mundo é perfeito?
SERGIO VAZ
Mundo perfeito?
Sem grandes chances,
completamente desprovido de
propósito,
ele era um jovem
seguindo de ônibus
cruzando a Carolina do Norte
em direção a
alguma parte
e então começou a nevar
e o ônibus parou
num pequeno café
nas montanhas
e os passageiros
ali entraram.
+
completamente desprovido de
propósito,
ele era um jovem
seguindo de ônibus
cruzando a Carolina do Norte
em direção a
alguma parte
e então começou a nevar
e o ônibus parou
num pequeno café
nas montanhas
e os passageiros
ali entraram.
+
October 20, 2024 at 12:07 PM
Sem grandes chances,
completamente desprovido de
propósito,
ele era um jovem
seguindo de ônibus
cruzando a Carolina do Norte
em direção a
alguma parte
e então começou a nevar
e o ônibus parou
num pequeno café
nas montanhas
e os passageiros
ali entraram.
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completamente desprovido de
propósito,
ele era um jovem
seguindo de ônibus
cruzando a Carolina do Norte
em direção a
alguma parte
e então começou a nevar
e o ônibus parou
num pequeno café
nas montanhas
e os passageiros
ali entraram.
+
Está tudo planejado:
se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento,
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
+
se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento,
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
+
October 20, 2024 at 11:46 AM
Está tudo planejado:
se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento,
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
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se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento,
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
+
Eu procuro alguém pra fazer uma poesia comigo
Tem que ser terno e triste
É essencial que seja triste
Os olhos de poeira
Muita saudade e medo
Gestos de até logo com jeitinho de adeus
Tem que ser distraído, sorrir à toa
Sempre querer chorar e nunca conseguir
[...]
Maria Cecília Nachtergaele
Tem que ser terno e triste
É essencial que seja triste
Os olhos de poeira
Muita saudade e medo
Gestos de até logo com jeitinho de adeus
Tem que ser distraído, sorrir à toa
Sempre querer chorar e nunca conseguir
[...]
Maria Cecília Nachtergaele
October 20, 2024 at 12:50 AM
Eu procuro alguém pra fazer uma poesia comigo
Tem que ser terno e triste
É essencial que seja triste
Os olhos de poeira
Muita saudade e medo
Gestos de até logo com jeitinho de adeus
Tem que ser distraído, sorrir à toa
Sempre querer chorar e nunca conseguir
[...]
Maria Cecília Nachtergaele
Tem que ser terno e triste
É essencial que seja triste
Os olhos de poeira
Muita saudade e medo
Gestos de até logo com jeitinho de adeus
Tem que ser distraído, sorrir à toa
Sempre querer chorar e nunca conseguir
[...]
Maria Cecília Nachtergaele
Reposted by Poesia em rede
Eventos como exposições, festivais e relançamentos celebram as oito décadas de nascimento do curitibano Paulo Leminski, o poeta mais conciso do Brasil
Paulo Leminski: eventos celebram os 80 anos do nascimento do poeta
Eventos como exposições, festivais e relançamentos celebram as oito décadas
de nascimento do curitibano Paulo Leminski, o poeta mais conciso do Brasil
www.correiobraziliense.com.br
September 29, 2024 at 2:34 PM
Eventos como exposições, festivais e relançamentos celebram as oito décadas de nascimento do curitibano Paulo Leminski, o poeta mais conciso do Brasil
Reposted by Poesia em rede
Leminski sempre
September 22, 2024 at 10:21 PM
Leminski sempre
Quando se escreve, sabe-se que se está em viagem, que não se permanecerá muito tempo em nenhum lugar com as mesmas pessoas.
Quando se escreve, sabe-se que a vida será solitária tantas vezes quanto o caminho quiser.
Quando se escreve, sabe-se que um dia, se deixará de escrever.
Malú Urriola
September 29, 2024 at 2:26 PM
Quando se escreve, sabe-se que se está em viagem, que não se permanecerá muito tempo em nenhum lugar com as mesmas pessoas.
Quando se escreve, sabe-se que a vida será solitária tantas vezes quanto o caminho quiser.
Quando se escreve, sabe-se que um dia, se deixará de escrever.
Malú Urriola
Fui vaga-lume
na boca de um homem
cujas ideias iluminaram o mundo
só para mostrar
que estou aqui
poderia ter estado
em muitos outros lugares
sem nunca ter saído da minha aldeia
isto é dos meus anseios
[...]
Valeria Michea (Chile, 1990)
na boca de um homem
cujas ideias iluminaram o mundo
só para mostrar
que estou aqui
poderia ter estado
em muitos outros lugares
sem nunca ter saído da minha aldeia
isto é dos meus anseios
[...]
Valeria Michea (Chile, 1990)
September 29, 2024 at 2:16 PM
Fui vaga-lume
na boca de um homem
cujas ideias iluminaram o mundo
só para mostrar
que estou aqui
poderia ter estado
em muitos outros lugares
sem nunca ter saído da minha aldeia
isto é dos meus anseios
[...]
Valeria Michea (Chile, 1990)
na boca de um homem
cujas ideias iluminaram o mundo
só para mostrar
que estou aqui
poderia ter estado
em muitos outros lugares
sem nunca ter saído da minha aldeia
isto é dos meus anseios
[...]
Valeria Michea (Chile, 1990)
Reposted by Poesia em rede
O que vês em mim é tudo
assombro/
Um rio turvo, um abismo,
um escombro/
O que vês em mim,
senão a máscara de um
claudicante/
precipitado em sua
revelação ?!/
assombro/
Um rio turvo, um abismo,
um escombro/
O que vês em mim,
senão a máscara de um
claudicante/
precipitado em sua
revelação ?!/
September 27, 2024 at 7:27 PM
O que vês em mim é tudo
assombro/
Um rio turvo, um abismo,
um escombro/
O que vês em mim,
senão a máscara de um
claudicante/
precipitado em sua
revelação ?!/
assombro/
Um rio turvo, um abismo,
um escombro/
O que vês em mim,
senão a máscara de um
claudicante/
precipitado em sua
revelação ?!/
Ouvir Maria Fernanda Cândido falar sobre Clarice Lispector é um privilégio em tantas dimensões que mal consigo verbalizar.
September 25, 2024 at 11:24 PM
Ouvir Maria Fernanda Cândido falar sobre Clarice Lispector é um privilégio em tantas dimensões que mal consigo verbalizar.
Minha terra tem palmeiras
Onde sofre o sabiá
As aves que estão com ele
Já não têm onde pousar
Nosso céu tem mais fumaça
Nossas várzeas menos água
Nossos bosques têm mais fogo
Nossa vida tem mais mágoa
+
Onde sofre o sabiá
As aves que estão com ele
Já não têm onde pousar
Nosso céu tem mais fumaça
Nossas várzeas menos água
Nossos bosques têm mais fogo
Nossa vida tem mais mágoa
+
September 23, 2024 at 8:18 PM
Minha terra tem palmeiras
Onde sofre o sabiá
As aves que estão com ele
Já não têm onde pousar
Nosso céu tem mais fumaça
Nossas várzeas menos água
Nossos bosques têm mais fogo
Nossa vida tem mais mágoa
+
Onde sofre o sabiá
As aves que estão com ele
Já não têm onde pousar
Nosso céu tem mais fumaça
Nossas várzeas menos água
Nossos bosques têm mais fogo
Nossa vida tem mais mágoa
+
Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Hilda Hilst
#poesia
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Hilda Hilst
#poesia
September 23, 2024 at 1:43 AM
Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Hilda Hilst
#poesia
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Hilda Hilst
#poesia
[...]
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Torquato Neto
#poesia
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Torquato Neto
#poesia
September 23, 2024 at 1:22 AM
[...]
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Torquato Neto
#poesia
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Torquato Neto
#poesia
Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos
Ana Cristina Cesar
#poesia
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos
Ana Cristina Cesar
#poesia
September 23, 2024 at 1:20 AM
Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos
Ana Cristina Cesar
#poesia
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos
Ana Cristina Cesar
#poesia
até hoje ninguém foi capaz
de medir o seu tamanho
você é caos
e coração
você é oceano
e furacão
te desvendar
é pra quem não teme
mulheres infinitas
Ryane Leão
#poesia
de medir o seu tamanho
você é caos
e coração
você é oceano
e furacão
te desvendar
é pra quem não teme
mulheres infinitas
Ryane Leão
#poesia
September 23, 2024 at 1:13 AM
até hoje ninguém foi capaz
de medir o seu tamanho
você é caos
e coração
você é oceano
e furacão
te desvendar
é pra quem não teme
mulheres infinitas
Ryane Leão
#poesia
de medir o seu tamanho
você é caos
e coração
você é oceano
e furacão
te desvendar
é pra quem não teme
mulheres infinitas
Ryane Leão
#poesia
Minha vida,
meus sentimentos,
minha estética,
todas as vibrações
de minha sensibilidade de mulher,
têm, aqui, suas raízes.
Cora Coralina
#poesia
meus sentimentos,
minha estética,
todas as vibrações
de minha sensibilidade de mulher,
têm, aqui, suas raízes.
Cora Coralina
#poesia
September 22, 2024 at 1:58 AM
Minha vida,
meus sentimentos,
minha estética,
todas as vibrações
de minha sensibilidade de mulher,
têm, aqui, suas raízes.
Cora Coralina
#poesia
meus sentimentos,
minha estética,
todas as vibrações
de minha sensibilidade de mulher,
têm, aqui, suas raízes.
Cora Coralina
#poesia
[...]
Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…
Sou talvez a visão que alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
#poesia
Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…
Sou talvez a visão que alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
#poesia
September 22, 2024 at 1:51 AM
[...]
Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…
Sou talvez a visão que alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
#poesia
Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…
Sou talvez a visão que alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
#poesia
Muita gente escreve poesia porque algo que não sabemos nomear nos impele a fazê-lo. Talvez para produzir sentido para o caos que nos rodeia e nos constitui.
Escrevemos poesia porque o instante existe e isso basta.
Nesse perfil, desejamos abrir um espaço coletivo para quem nunca publicou.
Escrevemos poesia porque o instante existe e isso basta.
Nesse perfil, desejamos abrir um espaço coletivo para quem nunca publicou.
September 22, 2024 at 1:44 AM
Muita gente escreve poesia porque algo que não sabemos nomear nos impele a fazê-lo. Talvez para produzir sentido para o caos que nos rodeia e nos constitui.
Escrevemos poesia porque o instante existe e isso basta.
Nesse perfil, desejamos abrir um espaço coletivo para quem nunca publicou.
Escrevemos poesia porque o instante existe e isso basta.
Nesse perfil, desejamos abrir um espaço coletivo para quem nunca publicou.
Escrevo pra sobreviver
e sobrevivendo eu luto
escrevo se adoeço
e escrevendo me curo
E você? Pra quê escreve?
E pra onde você escorre,
quando esse mar palavra transborda?
Mel Duarte
#poesia
e sobrevivendo eu luto
escrevo se adoeço
e escrevendo me curo
E você? Pra quê escreve?
E pra onde você escorre,
quando esse mar palavra transborda?
Mel Duarte
#poesia
September 21, 2024 at 9:33 PM
Escrevo pra sobreviver
e sobrevivendo eu luto
escrevo se adoeço
e escrevendo me curo
E você? Pra quê escreve?
E pra onde você escorre,
quando esse mar palavra transborda?
Mel Duarte
#poesia
e sobrevivendo eu luto
escrevo se adoeço
e escrevendo me curo
E você? Pra quê escreve?
E pra onde você escorre,
quando esse mar palavra transborda?
Mel Duarte
#poesia
Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
Chico Buarque
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
Chico Buarque
September 21, 2024 at 9:06 PM
Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
Chico Buarque
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
Chico Buarque