Loui Sousa
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teatrocomedia.bsky.social
Loui Sousa
@teatrocomedia.bsky.social
"Penso, logo d-existo"

"À noite é quando eu penso em me deixar"
(Não mais os sonetos)

Que beleza te tornastes assim,
silenciosa/

Exposta ao brilho reluzente
de infinita lua/

E tu nem sabes quanto vale
ter na face o fogo desta alma nua/

Vê-se a aura que te alcança
em tácita presença cuidadosa/

L.F
November 21, 2025 at 8:31 AM
Soterópolis passou o dia inteiro de ontem banhada em precipitações pluviométricas e ventos para lá de assustadores

Um momento diferente para um mês tipicamente quente, em que a cada esquina o céu desembrulha um sol para cada habitante

A previsão do tempo por aqui é uma espécie de adivinhação e só
November 21, 2025 at 8:13 AM
O Mercado Financeiro brasileiro, todos sabem, sempre andou "urubuzando" a nossa tragédia econômica dos juros altos, por se beneficiar diretamente dos seus maléficos efeitos em detrimento do interesse do povo

O caso do Banco Master-BRB expõe o que esses "caras do mercado" são capazes de piorar
November 21, 2025 at 7:49 AM
(Porque te interessa a cor do outro ?)

Nascido negro - tinha os olhos claros, quase azuis, mais era branco, branco - quase invisível

Às vezes os outros, os ruivos de cabelos negros - negros de assumida pompa, ora negada, eram pardos de pele clara, tez ligeiramente enrugada...
Todos morreram...

LF
November 20, 2025 at 3:19 PM
Enquanto esfria a urbe adormecida, o céu desata-se em nuvens cinzas de dar gosto

Passam brancas luas, meio-corpo, quase não achando a luz solstícia que assenta a cava pretendida

Vê-se um mar de horizontes descabelando-se em matas esvoaçantes,

E o mundo, enfim, sossega por segundos delirantes
November 20, 2025 at 11:34 AM
Ah ! mas na Favela só tem bandido

(Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, embolsou 12 bi ilícitos em conluio com o banco BRB, de Brasília)

Um autêntico representante da Faria Lima - um ladrão de luxo
November 19, 2025 at 12:15 AM
O Sistema Financeiro Brasileiro, o tal Mercado, produz bandidos em série como esse presidente do Banco Master, preso quando tentava fugir de brasilândia

O Vorcaro reforça a idéia de que, o pessoal do andar de cima que rouba,
é mais pernicioso do que o Zé da Silva que subtrai um pacote de biscoito
November 18, 2025 at 11:46 PM
Quantas horas, quantos dias se passaram antes do desejo ter lugar no pensamento ?!
November 18, 2025 at 10:53 AM
(Cena)

Foi à Praça do Martírio sentar-se à mesa de concreto ali disposta, cercada por quatro bancos de igual engenharia

Chamou um pombo ou outro pelas mãos generosas que se fartavam de milho caindo aos borbotões

Distraido, mirava o horizonte que assentava a multidão frenética que o julgava...
November 18, 2025 at 12:04 AM
O pacto de morte institucional perpetrado por Tarcísio de Freitas e seus "ratos masters" contra a Polícia Federal, vai engessar o combate ao crime organizado de uma ponta a outra

O artifício é um conluio que chega em forma de projeto e que vai deixar os bandidos com foro privilegiado mais à vontade
November 17, 2025 at 11:36 AM
(Mini canto🎶🎶)

Anda logo, mulher que não
me ama
Vem contar-me algum
segredo
Vem me chamar pra cama

Deita aqui em meu peito
ausente
Rasga o meu corpo
quente
Mas não deixe acesa
a chama

Hoje estou mais
ferido
Embora o que menos dói
me inflama

Não hesite, minh'alma
já vai partir, me chama !

LF
November 17, 2025 at 12:43 AM
As cartas que Hidalina me escrevia eram tão belas

Fina estampa de mal traçadas linhas que custavam me saber embevecido de amor, versava :

"Querido Loui, amo-te deveras e um tanto assídua,
que posso assim "gritar" que tu és meu pensamento diuturno,
um capricho meu de azo perturbador"

L F
November 16, 2025 at 9:43 AM
Capitão Tenório, a cidade dos assombros, tem a leveza que é uma bola de feno se arrastando sobre as ruas empoeiradas, desgastadas pelo tempo, pelas rodas de madeira que se arrancham nas carroças tracionadas por cavalos baios

Um lugar de manso colo, encravado entre rochas e aridez profunda

L F
November 15, 2025 at 10:58 AM
(Prolixo)

Era flor mas agora é aço
era cana e é bagaço
era um pacote, um maço
era uma linha e agora traço

Um muito, um tanto escasso
era treva e facho, mas agora é laço

Era despedida e agora abraço
Era morte ? É descompasso
Era uma aperto, um espaço
Mas agora é um poema crasso

L.Fernando
November 15, 2025 at 10:04 AM
(Não quero contar)

Que desejo mais que posso alcança-lo

Que da carne tenho as tantas cicatrizes que são rasgos de outras mortes

Que me foge ao pensamento lembrar que também tenho vontade de não querer

Que tudo que eu sonhava tinha em mim razão de iludir

L Fernando
November 13, 2025 at 6:33 AM
Meu amigo lusitano, romancista veterano, filho da região do Algarve, escreveu-me a fundo um parágrafo de afeto

Ainda em suma prestação florida, deu-me ao caso de entender sua presença,
que posto fez-se compensar gratidão e ternura, disse :

"Meu caro amigo Loui, longe de ti tomei um trago amargo"
November 11, 2025 at 10:19 AM
O Derrite trouxe o "dedo podre" para sabotar o plano de segurança contra o crime organizado

Por trás do mamulengo o Tarcísio ditou as regras para confundir o debate público sobre o assunto

Bem ao modo bolsonarista de emporcalhar a política e desinformar
November 11, 2025 at 10:14 AM
(Nunca mais um soneto)

Avisto a sombra que
te ausenta
Em mais que um desatino
e flores mortas/

De fluir na terra que tu eras
Antes de plantar-se às fundas cavas d'onde brotas/

Amo-te de sonhar que eu era tu
Bem mais que as mágoas que te tentam/

L.Fernando
November 10, 2025 at 10:58 PM
(Um rei nunca e sempre)

Torno a pedir-vos que anteceda em nossa causa

Que vos teime em arguir o nobre infante sobre as suas andanças

Visto que, a pedido de emergência em que toma assento a vossa mãe,

vos pedimos que o mancebo seja indagado sobre o porque de tanta insolência
November 10, 2025 at 10:52 PM
Um homem "inflado" e seu olhar inexpressivo, tão deformado quanto o seu governo

Conta a história que o "senhor balão de ar" carrega um piano com mais de cem cadáveres pelas ruas do Rio de Janeiro
November 10, 2025 at 6:47 PM
(Fragmentado)

Abriu um vinho no bar da Praça 15, sentado como de costume no banco terceiro, próximo de um feng shui ornado em flores, um em cada canto, simétrico de dar gosto

Chamou o garçom de seu, piscou na direção de alguns passantes enquanto rasgava o rótulo de um cabernet chileno...
November 10, 2025 at 1:01 PM
(Não mais a crônica da vida)

Despertam sensações em mim que estavam silenciosas - culpar o tempo que me faltou, o jardim que eu vejo, ressequido, que é de brotar mas está morto

E tantas outras assertivas visuais que me instigam pensar o mundo - os cães abandonados, a ruína humana vindoura
November 10, 2025 at 9:52 AM
Quem era eu, Segunda-Feira ?!

Arrastado ao campo de batalha
Cuidando a fornalha da vida

Quem era eu, Segunda atrevida ?!

Mais morto do que vivo
Perdido em pensamentos derrotados
Num dia triste, no outro
afetado

Agora eu pego no tranco
Vou me jogar na ladeira da consolação

L.Fernando
November 10, 2025 at 9:40 AM
(Novembro)

Domingo chama o silêncio de seu, pede introspecção, pede recolhimento

O domingo que escondeu um cachorro debaixo da cama ainda vive em mim

As ruas cálidas, os sons dos radinhos de pilhas que ecoavam
durante os jogos de futebol, os sinos das igrejas...

Ah, 1978...que saudades
November 9, 2025 at 9:22 AM
Um dia na Lapa, entre os Arcos da Lapa - bebendo cachaça, caçando pirraça nos Arcos da Lapa

Na boca da noite a graça, as ruas lotadas de gente, felizes e contentes, puxando a carcaça dos bancos da praça, dos Arcos da Lapa

No ventre da noite, ao som da bagaça, cumprindo a sentença na raça

L.F
November 8, 2025 at 4:05 PM