Ex-presidente assinou decreto de intervenção federal no Estado, em 2018

Patrick Gelsinger, executive chairman of Gloo, has made it his mission to advance Christian principles in Silicon Valley

O Rei Charles III se tornará, nesta quinta-feira (23), o primeiro monarca britânico em 500 anos a participar de um momento público de oração com um papa. A visita de Estado ao Vaticano, acompanhada pela Rainha Camilla, marca um capítulo histórico na relação entre a Igreja da Inglaterra e a Igreja Católica Romana. A chegada do casal ao Palácio Apostólico foi recebida com honras militares da Guarda Suíça e a execução dos hinos nacionais. As cerimônias tiveram início no Pátio de San Damaso, onde o casal foi recebido pelo Reverendo Monsenhor Leonardo Sapienza, regente da Casa Pontifícia. Camilla seguiu o tradicional protocolo de vestimenta, usando um vestido de seda preta Fiona Clare, mantilha Philip Treacy e um broche em forma de cruz que pertenceu à Rainha Elizabeth II. Já o Papa Leão XIV aguardava no interior do palácio para as saudações formais. A aproximação entre as duas igrejas ganha simbolismo ao lembrar que, em 1985, Charles foi impedido pela então rainha de participar de uma missa papal durante visita ao Vaticano. Segundo o Daily Mail, o Palácio de Buckingham considerou, à época, que apenas uma audiência com João Paulo II seria adequada. Três anos antes, ambos os Estados haviam retomado relações diplomáticas plenas, rompidas desde a Reforma de Henrique VIII na década de 1530. Nesta quarta, o rei — hoje Governador Supremo da Igreja da Inglaterra — e o Papa participam de um serviço ecumênico na Capela Sistina, em preparação para o Jubileu de 2025. Buckingham definiu a ocasião como um “momento significativo” na história das duas igrejas, ao destacar que o tema do Jubileu, “caminhar juntos como Peregrinos da Esperança”, reflete o empenho de ambos pela unidade cristã. Em reconhecimento ao seu engajamento em pautas ambientais e de diálogo inter-religioso, Charles será nomeado “Confrater Real” da Basílica de São Paulo Fora dos Muros, uma das quatro basílicas papais de Roma. O rei utilizará uma cadeira especialmente criada com seu brasão, que permanecerá no local como símbolo duradouro da união espiritual entre o Vaticano e a monarquia britânica. A programação incluiu ainda a presença de corais britânicos e do Vaticano no culto, além de uma reunião entre o monarca e o papa sobre sustentabilidade. Antes de retornar a Roma, Charles visitará instituições da comunidade britânica e religiosas que atuam globalmente em projetos humanitários, como educação, saúde e combate à violência de gênero. Autoridades britânicas afirmaram que a visita acontece em um momento crucial para o fortalecimento da cooperação internacional em temas como paz, dignidade humana e mudanças climáticas.