Esse caso pode definir se e como um Estado pode ser responsabilizado por apoiar genocídio cometido por outros — inclusive via milícias.
Não é só sobre Sudão e EAU. É sobre o que o direito internacional está disposto (ou não) a enfrentar.
Esse caso pode definir se e como um Estado pode ser responsabilizado por apoiar genocídio cometido por outros — inclusive via milícias.
Não é só sobre Sudão e EAU. É sobre o que o direito internacional está disposto (ou não) a enfrentar.
Precedentes dividem:
✅ Gâmbia v. Myanmar e Ucrânia v. Rússia fortaleceram a ideia de que a CIJ deve proteger a Convenção como instrumento vivo.
❌ Mas em RDC v. Ruanda, a Corte reconheceu validade de reserva semelhante.
A CIJ terá que decidir se o tratado sobrevive às suas próprias exceções.
Precedentes dividem:
✅ Gâmbia v. Myanmar e Ucrânia v. Rússia fortaleceram a ideia de que a CIJ deve proteger a Convenção como instrumento vivo.
❌ Mas em RDC v. Ruanda, a Corte reconheceu validade de reserva semelhante.
A CIJ terá que decidir se o tratado sobrevive às suas próprias exceções.
Mas o “x” da questão: jurisdição.
Os EAU fizeram reserva ao Art. IX da Convenção do Genocídio, que dá à CIJ competência para julgar disputas entre Estados.
O caso pode ser barrado aí.
Mas o Sudão tenta virar o jogo dizendo que a reserva é vaga, incompatível com o tratado — e com o jus cogens.
Mas o “x” da questão: jurisdição.
Os EAU fizeram reserva ao Art. IX da Convenção do Genocídio, que dá à CIJ competência para julgar disputas entre Estados.
O caso pode ser barrado aí.
Mas o Sudão tenta virar o jogo dizendo que a reserva é vaga, incompatível com o tratado — e com o jus cogens.
📌 Envio de armas via Chade
📌 Treinamento e recrutamento de mercenários (inclusive colombianos)
📌 Apoio logístico disfarçado de humanitário, como hospitais de campanha
Tudo isso, segundo o Sudão, alimenta o padrão de extermínio em El Geneina e El Fasher.
📌 Envio de armas via Chade
📌 Treinamento e recrutamento de mercenários (inclusive colombianos)
📌 Apoio logístico disfarçado de humanitário, como hospitais de campanha
Tudo isso, segundo o Sudão, alimenta o padrão de extermínio em El Geneina e El Fasher.
Não se discutiu o mérito do genocídio — mas sim se a Corte pode julgar o caso. A resposta não é simples.
Não se discutiu o mérito do genocídio — mas sim se a Corte pode julgar o caso. A resposta não é simples.