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Efeitos prejudiciais poderiam incluir mudanças nas quantidades de chuva, amplificação de ventos e tempestades na área desértica

El régimen militar secuestró y asesinó entre 1976 y 1978 a Héctor Oesterheld, sus cuatro hijas y sus yernos. Diana y Marina Oesterheld estaban embarazadas en el momento de su secuestro

Protagonista da série "O Eternauta", que chega dia 30 ao streaming, ator argentino fala sobre o Oscar para "Ainda estou aqui" e de sua ausência nas redes sociais: "elas governam nossa vida" O ator argentino Ricardo Darín, de 68 anos, gosta de mandar recados. Ainda no começo desta entrevista deu uma pausa na conversa para desejar aos brasileiros os parabéns pela premiação do Oscar de melhor filme estrangeiro para “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles. Antes de desligar a videochamada, que fez de Buenos Aires e para a qual chegou antecipadamente, ainda lembrou de um segurança que o acompanhou numa viagem para São Paulo e de quem ficou “muito amigo”. Disse que sabia que ele leria a entrevista e, portanto, deixou um abraço. E ainda arrematou: “você é paulista?” Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Milton Hatoum escreve sobre Nobel de Literatura morto neste domingo, em quem via 'excepcional domínio da arte romanesca'

Detentos em país vizinho citam falta de higiene, sujeira, ausência de cuidados médicos e comida insuficiente

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Festa literária acontece entre 30 de julho e 3 de agosto; herdeiro do concretismo, curitibano colaborou com Caetano Veloso, Itamar Assumpção e Jorge Mautner O poeta curitibano Paulo Leminski (1944-1989) será o autor homenageado na 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que ocorre entre 30 de julho e 3 de agosto. Artista múltiplo, Leminski, além de se dedicar à poesia, inovou na prosa com “Catatau”, de 1975, e biografou figuras como o revolucionário russo Leon Trótski, o poeta japonês Matsuo Bashō e Jesus Cristo. Também foi tradutor, músico, publicitário e judoca faixa preta. A volta do 'textão': Newsletters conquistam público saudoso dos blogs e cansado da 'gritaria frenética' das redes sociais Confira a programação: Com Pedro Mairal, Marilena Chaui e Marcelo Rubens Paiva, Feira do Livro de SP confirma presença de 40 autores Na literatura, deixou-se influenciar pelo concretismo de Décio Pignatari e dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos. Arriscou-se nos haicais, abraçou as gírias e os palavrões e roteirizou histórias em quadrinhos eróticas com a esposa, Alice Ruiz. Nos anos 1980, publicou títulos como “Caprichos e relaxos” e “Distraídos venceremos”, pela editora Brasiliense, que marcou época. Democratização Na música, Leminski foi parceiro de alguns dos maiores músicos do país, como Caetano Veloso, Moraes Moreira, Jorge Mautner, Guilherme Arantes e Itamar Assumpção. Do bairro Pilarzinho, na capital paranaense, ele criou uma sólida rede de contatos com luminares da cultura brasileira, graças a longos telefonemas interurbanos, cartas e viagens ocasionais. Mais de dois mil negativos: Mostra na França revela paixão do escritor Émile Zola pela fotografia nos últimos anos de sua vida “A poesia é uma expressão muito cara ao Brasil, país que tem uma relação tão íntima com a música, e Leminski é uma espécie de embaixador dessa relação, por sua compreensão profunda de que a poesia e a música se misturam para comunicar melhor”, diz em nota enviada à imprensa a curadora da Flip, Ana Lima Cecilio. “Sua produção em prosa e em textos críticos é fundamental para entender um contexto da produção literária brasileira, que passa pelo concretismo, tão importante na poesia brasileira, mas também por um processo de multiplicação, com a poesia marginal, a autopublicação e a democratização literária como um todo.” Na mesma nota, o diretor artístico da Flip, Mauro Munhoz descreve Leminski como “um artista dedicado a criar maneiras de transbordar os suportes convencionais, que pensava a linguagem para que seus textos pudessem extrapolar as formas preestabelecidas”. “A partir do gesto de tirar as coisas de lugar, é como se ele nos fizesse a pergunta: por que a literatura e as artes não estão mais presentes na vida das pessoas? A partir desse mesmo gesto, Leminski nos ensinou tantas vezes, em haicais e em refrãos, que a utilidade da arte é ser arte em primeiro lugar, que a poesia, enquanto linguagem, é infalível em ampliar as fronteiras da nossa imaginação,” acrescenta Munhoz. Leminski morreu de cirrose hepática em 1989, aos 44 anos. Hoje sua obra é publicada pela Companhia das Letras. De volta ao inverno Este ano, depois de duas edições virtuais (2020 e 2021), duas realizadas em novembro (2022 e 2023) e uma em outubro, a Flip volta a acontecer no meio do ano, como era comum entre a criação do festival, em 2003, e a pandemia. A crise sanitária e dificuldades de financiamento forçaram alterações no calendário. No fim do ano, a festa precisou se adaptar ao calor e às tempestades. Donos de pousada e comerciantes da cidade preferiam o evento no inverno para trazer público durante a baixa temporada. Os atrasos na divulgação da data da Flip também vinham criando dificuldades para atrair autores mais badalados — o calendário apertado levou nomes internacionais a recusar o convite por falta de agenda. “Com a realização da Flip nos meses de julho e agosto, ao longo dessas últimas duas décadas, a cidade conseguiu equacionar economicamente essa sazonalidade, consolidando uma segunda alta temporada no ano”, afirmou Munhoz no mês passado, quando foi divulgada a data da festa de 2025.

Os hobbies ajudam a desestressar, mas também a exercitar a mente em um mundo onde até as pequenas tarefas são concluídas pela tecnologia. Saiba a importância.