A cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi encontrada carbonizada no Setor Militar Urbano (SMU), no Distrito Federal, na tarde desta sexta-feira. Inicialmente, o Corpo de Bombeiros foi chamado para combater o incêndio, até então com causas desconhecidas. No entanto, com as investigações em andamento, o soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, confessou ter assassinado a militar com facadas no pescoço após uma discussão, e fugiu após atear fogo no local. Leia: Polícia de São Paulo identifica homem que abandonou corpo de mulher em carrinho 'Modernização' ou 'desmonte'? Da autodeclaração aos indígenas, entenda, ponto a ponto, o novo licenciamento ambiental Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, após a 2ª DP ser informada da ocorrência com vítima fatal, uma equipe foi mobilizada até o local para iniciar as investigações e solicitar a perícia. Na manhã deste sábado, Kelvin confessou ter matado a musicista Maria de Lourdes, com quem mantinha um relacionamento, com "golpe profundo no pescoço" após "uma discussão motivada por cobranças da vítima". "Após o crime, o autor ateou incêndio no local utilizando álcool e um isqueiro que estava em seu bolso. Após incendiar o ambiente, recolheu seus pertences e saiu do local, em direção a sua cidade", informou a polícia. Ele foi preso em flagrante e levado para o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. O caso está sendo investigado como feminicídio, com furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual. Ainda nesta sexta-feira, após o incêndio, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas do Exército manifestou "profundo pesar" pela morte de Maria de Lourdes. Em nota, o órgão informou que a musicista teve uma trajetória marcada por "dedicação, profissionalismo e compromisso exemplar". "Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e irmãos de farda", diz outro trecho.

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