A entrevista de Manuela Dias sobre o seu remake de Vale Tudo é um absurdo. Parece não conhecer a influência da novela à época, nem as intenções de Gilberto Braga - algo que já foi dito em diversas entrevistas - com personagens como Odete, por exemplo.

Escrevi um pouco mais sobre “Joker: Delirio a Dois”, uma espécie de filme “Anti-Joker”, mas sem qualquer noção de como conduzir isso imageticamente: boxd.it/7vtHV3

Saindo da sessão de “Coringa 2” e não há sensação pior que não esperar nada do filme e, ainda assim, ele conseguir entregar algo pior. Nada funciona. É um grande retalho de ideias e referências que vão a lugar algum.

Semanas que assisti a “A Substância” e ainda não consigo parar de pensar nele. Escrevi pra Nostalgia sobre esse que considero um dos grandes filmes do ano: www.revistanostalgia.com/post/entre-a...

Se é um dos mais belos romances já escritos, ele se dá por seu descarado melodrama; se ele também é um faroeste, se dá pela ambientação. Mas não cabe fechar esta obra-prima de Ray em um gênero, pois, o longa é, antes de tudo, uma história de luz e sombra. boxd.it/7ahsXZ

O que Coralie Fargeat faz em “A Substância” é pegar um tema batido, puxar pra si e não se importar com nada a não ser com suas próprias reflexões estéticas e ideológicas. A escalada final é um dos grandes momentos do cinema esse ano. Corajoso, único e estarrecedor da melhor forma possível.

Norma Bengell em "O Homem do Sputnik" (1959), de Carlos Manga

Me dediquei neste último ano, entre outras coisas, a uma pesquisa voltada aos documentários em primeira pessoa, demandas identitárias e cinemas indígenas. O produto disso, com a melhor a orientação possível, é um artigo do qual não poderia ter mais orgulho.

Que satisfação olhar uma timeline cronológica e só com as pessoas que eu sigo. Isso aqui é o céu mesmo 🤝

Fiz um breve comentário sobre "Tipos de Gentileza", do Yorgos Lanthimos, e de como o filme é quase como uma imitação pouco inspirada dele mesmo: boxd.it/7cifwh

Nesses últimos dias, por causa de uma disciplina, me peguei lembrando de “Stars at Noon”, de Claire Denis, e de como o rosto da Margaret Qualley se torna hipnotizante no filme. Imagem e afeto.

A ideia de claustrofobia que pode ser encontrada tanto em “Longe do Paraíso”, um exemplo anterior, quanto em “May December”, a mais recente incursão melodramática de Haynes, também pode ser observada em “Carol” nos seus minutos iniciais

★★★★★
boxd.it/6qIMJj