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Em volta tem meus pais, irmãos, sobrinhos, todos muito bonitos. Além do céu esplêndido de Porto Alegre, cidade bem cuidadíssima pelo prefeito poeta do PT, os girassóis, amarílis, lírios, Heras, petúnias, gladíolos, rosas, begônias, jasmins que plantei, explodindo no jardim
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AIDS | O Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o maior país do mundo a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho, a chamada transmissão vertical, como problema de saúde pública.

Leia: trk.ebc.com.br/qbgd5
December 15, 2025 at 6:36 PM
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É porque não é uma caneta emagrecedora, embora muito usada para esse fim, é um agonista hormonal injetável. É norma do ministério da saúde, não é novidade. Nenhum diabético que toma insulina injetável pode doar

(tem muito abuso e descontrole no uso rolando, mas calma, galera)
usar canetas emagrecedoras tá virando critério de exclusão pra doação de sangue devido ao compartilhamento de agulhas

massa, legal, bacana, normal
December 14, 2025 at 7:07 PM
jornalismo profissional
#Gente 🗣️ “Fora, Hugo Motta”, diz Cissa Guimarães, que ganha R$ 100 mil da EBC

🔎 Atriz e apresentadora esteve em ato contra a anistia dos julgados pelo 8 de Janeiro neste domingo (14.dez)

⬇️ Leia no Poder360:
www.poder360.com.br/poder-gente/...
“Fora, Motta”, diz Cissa Guimarães, que ganha R$ 100 mil da EBC
Atriz e apresentadora esteve em ato contra a anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro neste domingo (14.dez). Leia no Poder360.
www.poder360.com.br
December 15, 2025 at 10:35 AM
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December 13, 2025 at 5:31 PM
como se já não tivessem escolas destinadas pra filhos de policiais
Câmara aprova projeto que prevê matrícula imediata na rede pública para filhos de policiais transferidos .
Câmara aprova projeto que prevê matrícula imediata na rede pública para filhos de policiais transferidos
Um projeto de lei aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados quer garantir a matrícula imediata de dependentes de profissionais de segurança pública que foram transferidos para outra cidade. Auxílio-alimentação: servidores municipais do Rio recebem R$ 12 por dia há mais de 10 anos 13º salário: confira o calendário de pagamento da gratificação dos servidores municipais, estaduais e federais O PL 3559/2023, de autoria do deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), abrange os agentes das Polícias Militar (PM), Federal (PF), Civil, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Penal, das científicas, além do Corpo de Bombeiros Militar e das guardas municipais. Esse detalhamento do texto, fruto de uma mudança aprovada na Comissão de Educação, torna-o mais robusto, avalia o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), relator da proposta. — A emenda fortalece a proposta, deixando-a mais clara e tecnicamente rigorosa, ao estabelecer um rol exemplificativo de unidades às quais o agente alvo do projeto esteja vinculado — explicou o deputado. O texto agora segue para o Senado, caso não haja recurso de análise pelo Plenário. Isso acontece porque a maioria dos projetos de lei tramitam em caráter conclusivo, o que significa que, uma vez aprovado nas comissões, segue para avaliação dos senadores.
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November 24, 2025 at 3:10 PM
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A República Democrática do Congo possui as maiores reservas e é o maior produtor global de cobalto, usado na bateria de carros elétricos, como os produzidos pela empresa americana Tesla
Mortes em mina de cobalto na República Democrática do Congo revelam injustiças na transição energética
Em entrevista, especialista do Zimbábue defende mecanismo para países do Sul Global negociarem transição com nações ricas
dlvr.it
November 24, 2025 at 3:01 PM
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Eu sempre acho engraçado quando acham que alguém sentir inveja pode prejudicar sua vida tipo um ataque espiritual
Eu sou muito fascinado por essa mentalidade do brasileiro médio onde qualquer coisa que ele seja criticado a resposta é "Isso é inveja. As pessoas quando não conseguem aquilo que você tem vão desejar seu mal. Eu estou blindado, inveja não me atinge pois sei que nada de bom vem com isso"
November 18, 2025 at 8:58 PM
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queria lembrar q "adulto funcional é aquele q consegue se virar sozinho" é uma falácia do capitalismo. Todo mundo é diferente e precisa de suportes diferentes em diferentes fases da vida.
Tá tudo bem morar com os pais. Tá tudo bem tomar remédio pra cabeça. Tá tudo bem ter apoio do parceiro.
November 5, 2025 at 10:47 AM
eu não bloqueio o estadão pq ele diverte as vezes
EDITORIAL | O pulso da democracia americana – “A lição de 2025 parece ser que a energia eleitoral está nos extremos, mas as vitórias sustentáveis pertencem ao centro”. Leia o texto completo > https://bit.ly/4qLAdfq
November 6, 2025 at 10:28 AM
não acho que seja assim kkkkk tem um movimento histórico na educação pra educadores não serem confundidos com família, e isso é tão longe de mercantilização que o próprio Paulo Freire falava que . Professora não é tia
Maior sinal de mercantilização da educação eh os ngc de aluno n eh amg e outros chavões tipo antigamente professor era amg da família dos alunos n fode sempre foi assim ensinar é afeto tb
November 4, 2025 at 10:55 AM
os grandes chefes do crime que o Cláudio Castro tava visando
Pai faz desabafo ao reconhecer corpo do filho, morto em megaoperação: 'Sou feirante: era o que eu podia dar, mas ele não quis' .
Pai faz desabafo ao reconhecer corpo do filho, morto em megaoperação: 'Sou feirante: era o que eu podia dar, mas ele não quis'
Cláudio Lima, de 45 anos, se apoia nas grades que cercam o Instituto Médico-Legal (IML) na esperança de liberar o corpo do filho, encontrado morto, com o rosto desfigurado, após mais de 24 horas de buscas. A procura por Hércules Célio Lima, de 23 anos, começou na madrugada de quarta-feira, após o fim da megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio. A busca terminou quando o feirante recebeu, pelo WhatsApp, um vídeo em que apareciam alguns corpos sem vida — entre eles, o de seu único filho. Em mensagens: Traficantes do Alemão articulam pagamento de resgate a policiais para soltar comparsa preso: 'Solta o moleque' ‘Japinha do CV’: Combatente do tráfico morta durante megaoperação no Rio usava roupa camuflada que pode ser encontrada na internet por R$ 150 Quando soube da morte de Hércules, Cláudio estava na Vacaria, uma região de mata localizada entre os complexos da Penha e do Alemão, que se tornou conhecida por ser o principal ponto de encontro de corpos após a Operação Contenção. Ainda eram as primeiras horas da manhã de quinta-feira quando, em um dos grupos de WhatsApp, ele abriu o vídeo que mudaria sua vida para sempre. — Na procura, você vai vendo todos esses vídeos e imagens que circulam nas redes. Dessa vez, em um deles que mostrava alguns corpos no chão, estava o meu filho. Mesmo do jeito que estava, é o tipo de coisa que você não erra. Era ele — contou Cláudio. Ao se recompor, ligou para a irmã e pediu ajuda para ir até o IML, no Centro do Rio, a fim de identificar e liberar o corpo do jovem. — Minha irmã está lá dentro agora, enquanto espero um pouco por aqui. Não é fácil, estou vindo direto da mata. É difícil até falar — disse o feirante, emocionado. Hércules Celio Lima Acervo pessoal Morador da Vila Cruzeiro, uma das comunidades que formam o Complexo do Alemão, Cláudio criou o filho com o apoio da mãe. Feirante, tentou fazer com que Hércules trabalhasse com ele no sacolão de onde tira o sustento, mas não teve sucesso. Com o olhar distante e a fala marcada por longas pausas, Cláudio lembra que o filho costumava ser companheiro e tranquilo, mas, por volta dos 18 anos, começou a demonstrar revolta com a vida. Foi então que se aproximou de pessoas fora do círculo familiar e acabou entrando para o crime organizado. Foram cinco anos de tentativa — 1.826 dias de apelos e conversas — para tentar convencê-lo a mudar de caminho. A luta terminou nesta semana. — Eu sou feirante, o que eu tinha pra oferecer pra ele era isso. Ele não quis. Já era um homem, maior de idade, e respondia pelas próprias escolhas. Não entendo o porquê desse caminho. Pai nenhum quer ver o filho seguir assim. Mas era meu filho, era eu e ele. Agora, faço o quê? — desabafou. Cláudio contou ainda que, embora nos últimos tempos não morassem juntos — Hércules vivia com a avó —, pai e filho continuavam próximos e se falavam com frequência. Agora, os momentos entre os dois se tornaram lembrança. Entre a tristeza e a solidão, Cláudio ainda encontra forças para um breve sorriso ao lembrar da paixão do filho pelo Fluminense. Hércules vestia a camisa tricolor das Laranjeiras quando foi encontrado sem vida. O corpo de Hércules foi liberado para o enterro no fim da quinta-feira. Operação Contenção A ação, realizada pelas polícias Civil e Militar, deixou 121 mortos confirmados, sendo quatro policiais e 115 suspeitos de envolvimento com o tráfico, segundo as corporações. Outros 113 presos e 10 adolescentes apreendidos também foram contabilizados, além da apreensão de 118 armas — entre elas 91 fuzis. Considerada a mais letal da história do país, a Operação Contenção teve como alvo criminosos ligados ao Comando Vermelho (CV). Segundo o secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, o número de mortos ainda pode aumentar, já que os corpos são registrados conforme dão entrada no IML ou em unidades hospitalares.
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October 31, 2025 at 10:39 AM
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O comandante da polícia dizendo que os moradores e familiares que encontraram os corpos na mata da Vila Cruzeiro e desceram o morro com o cadáver dessas pessoas serão investigadas por fraude processual. A violência e a crueldade não tem fim. Que desespero.
October 29, 2025 at 3:56 PM
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Pessoas que mais vivem de performance são as que mais “precisam” acusar as outras disso o justamente porque elas não acreditam que não exista um estado fora disso;tal qual um trapaceiro que perde e acusa o vencedor de trapacear
October 27, 2025 at 4:14 PM
a combinação perfeita de cheiro (LEVE) de cigarro e desodorante "masculino" na moral
October 28, 2025 at 10:43 AM
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October 27, 2025 at 5:11 PM
não botaram a melhor parte que foi ele se pegando no pau com o raphinha
Vini Jr. 'explode' ao ser substituído em clássico e ameaça deixar o Real Madrid: 'Sempre eu'; vídeo
No grande clássico do futebol espanhol, o Real Madrid venceu o Barcelona por 2 a 1 neste domingo, mas o protagonista da noite acabou sendo Vinícius Júnior — não pelo bom desempenho dentro de campo, mas por sua reação explosiva após ser substituído. Real Madrid de Xabi Alonso cria conflito indesejável para a seleção ao colocar Vini Jr e Rodrygo para disputar vaga Virginia Fonseca 'some' das redes sociais em dia de reencontro com Vini Jr na Espanha; entenda motivo Aos 72 minutos, o técnico Xabi Alonso decidiu tirar o brasileiro para colocar Rodrygo em campo. A decisão não foi bem recebida: Vinícius saiu resmungando, questionando o treinador com incredulidade — 'Mister, eu?' — e, ao confirmar que seria mesmo substituído, disparou em voz alta: 'Vai tomar no **!'. Initial plugin text Visivelmente irritado, o atacante foi direto para os vestiários, sem se sentar no banco com os demais companheiros. No túnel, ainda exclamou: — 'Sempre eu! Vou-me embora da equipe!', segundo registrou a transmissão da DAZN Espanha. Essa foi a sétima vez que o camisa 7 do Real Madrid foi substituído nesta temporada. Ele iniciou três partidas no banco, atuou o jogo completo outras três vezes e tem sido constantemente trocado por Rodrygo nos minutos finais — o que tem causado desconforto interno. De acordo com a DAZN, Xabi Alonso tentou acalmar os ânimos: “Vamos, Vini, droga!”. Após alguns minutos, o atacante retornou ao banco, sendo consolado pelo goleiro Lunin.
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October 27, 2025 at 10:34 AM
limão e gengibre
October 26, 2025 at 3:36 PM
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Sempre bom lembrar que não há UM ÚNICO DIREITO da população LGBTQIA+ que tenha sido aprovado pelo Congresso, tudo se deve ao STF.
Mas sim, vamos colocar um evangélico no Tribunal para “acenar” ao eleitorado… o que pode dar errado?
✝️ Outro fator avaliado positivamente é a possível indicação de Jorge Messias, um evangélico, ao STF, e a imagem do presidente orando com líderes da bancada religiosa, foram sinais claros de tentativa de romper a hegemonia bolsonarista nesse grupo.

📰 Infos de PlatôBR
October 20, 2025 at 1:42 PM
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Mães contam como sobreviveram ao drama ter seus bebês mortos em tragédia que tornou o Brasil réu em corte internacional .
Mães contam como sobreviveram ao drama ter seus bebês mortos em tragédia que tornou o Brasil réu em corte internacional
O tecido branco, com bordas rosadas e o desenho de uma fada, já amarelado pelo tempo, não pesa quase nada, mas carrega 29 anos de luto. Trata-se de uma lembrança guardada por Helena Gonçalves dos Santos, de 44 anos. Ela aperta forte contra o peito a manta bordada à mão, em 1996, época em que vivia sua gravidez. Seria um presente para a filha. Mas o calor da mãe, traduzido em lã e ponto cruz, jamais pôde aquecer a criança. A peça é, hoje, símbolo da saudade que Helena sente de Paloma, menina que veio ao mundo com o vigor de um choro forte, mas morreu nove dias após o parto, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. — Filha, mamãe queria estar com você, mas, infelizmente, isso foi tirado de mim — sussurra Helena, que chora, ao contar sua trajetória. Paloma é uma das 96 crianças que morreram na Clínica Pediátrica da Região dos Lagos (Clipel) entre junho de 1996 e março de 1997, vítimas de um surto de infecção hospitalar. Após quase três décadas, o caso levou o Estado Brasileiro a julgamento inédito na Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), por violações sistemáticas ao direito à saúde de recém-nascidos e suas famílias. Na cidade que foi palco dessa tragédia, mães das vítimas vivem a expectativa de um veredicto. Dor e revolta Enquanto espera, Helena busca forças junto a outras mães com as quais compartilha uma aflição sem fim, como Gerusa Santana Jovenal, de 48 anos, e Lorena de Sousa, de 45. Dor, resignação e revolta são alguns dos sentimentos que elas alternam há anos. Tornaram-se combustível para nunca desistirem de perseguir a justiça, mesmo quando toda a cidade parecia querer esquecer — ou ao menos silenciar — o drama. O lamento de Helena não é apenas memória, mas um desabafo vivo: — Não pude tocar na minha filha. Não pude amamentá-la, nem a segurar em meus braços. Somente pude ouvir o seu choro. Lembro como se fosse hoje. Eu estava fraca demais para levantar daquela maca. Mal sabia eu que aquela seria a última vez que veria minha bebê com vida. Na primeira e única vez que toquei na minha filha, ela já estava morta. Tiraram o meu direito de ser mãe. Helena tinha apenas 15 anos quando deu à luz — quando engravidaram, Gerusa estava com 19 anos e Lorena, 17. A primeira das três foi internada no dia 25 de novembro de 1996, já com nove meses de gestação e fortes dores na barriga. Não havia muitas maternidades na região, e a decisão médica foi levá-la à clínica conveniada com o SUS em Cabo Frio, especializada em obstetrícia. — Estava com somente dois centímetros de dilatação. Lembro de ser recebida e colocada em uma sala gelada, em cima de uma maca de ferro, usando apenas um avental e totalmente sozinha — contou Helena. Os médicos insistiam que o parto dela deveria ser normal, mas a dilatação não evoluía. Helena ficou sete dias internada, pensou que fosse morrer, mas só pensava em salvar a filha. No dia 1º de dezembro, sentiu a cabecinha da menina sair: Protesto quando as vítimas ainda eram 82 Reprodução — Sem ajuda, gritei e a empurrei com muita força. Então, ela nasceu. No quarto, só havia eu e ela. Uma enfermeira passava pelo corredor e, ao ouvir meus gritos, veio, a pegou, cortou o cordão umbilical e depois a levou para a UTI, sem me dizer nada. Não pude tocar na minha filha. Durante as visitas, a família levava o leite e recebia sempre a mesma resposta dos médicos, mas sem muita explicação sobre seu quadro clínico: “Ela está bem”. O drama, porém, se aprofundava em silêncio. Helena foi para casa. Paloma, não. — Eu estava de resguardo quando fui visitar a Paloma. Entrei na clínica atrás de explicações, quando uma moça da limpeza olhou para mim e disse que a minha bebê estava na pedra — relatou. A “pedra” à qual a funcionária se referia era uma bancada de mármore que ficava no altar da capela mortuária do hospital. Foi nesse lugar descrito como escuro e frio, com algumas velas acesas, que Helena entrou e viu um pequeno embrulho, enrolado num lençol branco, com seu nome escrito. — Eu me aproximei e, ao abrir o lençol, vi que era a minha filha. A primeira e única vez que toquei na minha filha foi com ela morta — lembra a mãe. A descrição médica no prontuário de Paloma confirma a desconfiança de Helena de que a filha nasceu bem, mas sofreu algo que causou sua morte: “Foi admitida às 17h no berçário na companhia da enfermagem, ativa, choro forte.” O enterro da criança foi preparado pela avó, que colocou na bebê a roupinha separada para a sua saída do hospital. Helena engravidou novamente seis meses depois, mas o trauma da negligência atravessou sua vida. Clínica segue funcionando Alexandre Cassiano Uma batalha coletiva Outras mães que passaram pela Clipel relataram condições precárias na UTI neonatal — roupas e aventais eram compartilhados, sem higiene adequada. Exames laboratoriais confirmaram a presença da bactéria Klebsiella pneumoniae. Apesar das denúncias, a Vigilância Sanitária demorou a agir. O Ministério Público abriu inquérito em abril de 1997. Em setembro, o diretor da clínica foi indiciado por homicídio com dolo eventual, acusado de manter internações por lucro. O processo teve lentidão e desaparecimento de prontuários; em 2000, oito médicos foram denunciados, mas absolvidos em 1ª e 2ª instâncias pelo juiz Antônio Alves Cardoso Junior, que alegou falta de provas e sugeriu que as infecções poderiam ter vindo “pelas mães ou ambulâncias”. O caso foi considerado admissível pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos em 2008 e chegou à Corte em março de 2024. A audiência ocorreu em setembro deste ano, em Assunção, no Paraguai. As partes têm cerca de um mês para apresentar alegações finais, e a sentença pode levar até um ano e meio. Em caso de condenação, será a primeira vez que o Brasil será responsabilizado internacionalmente por violações decorrentes de negligência médica. Parto virou pesadelo Gerusa, outra das “Mães de Cabo Frio”, como o grupo que passou a lutar por Justiça ficou conhecido, lembra da gravidez como um período de tranquilidade e companheirismo. Tudo foi planejado, da gestação à escolha do nome da filha: Gisele. A rotina da mãe de primeira viagem, que também era professora, só foi abalada quando as contrações começaram, durante uma aula, no dia 17 de maio de 1996. Encaminhada à clinica pela diretora da escola, Gerusa não viu mais a família, pois foi levada diretamente à sala de espera, um quarto com várias camas, sem janela, e apenas um ventilador de teto. O tempo passava em meio a dores e desamparo. A preocupação virou pânico quando presenciou uma cena chocante: — Eu fiquei preocupada porque tinha uma mãe tendo um bebê do meu lado. Essa menina deu à luz sozinha no quarto sem qualquer ajuda. Nenhuma enfermeira veio auxiliar. Eram muitas mulheres no mesmo quarto compartilhando tudo, todas em trabalho de parto. As horas se arrastaram. Uma enfermeira chegou a dizer que não havia equipe disponível. Gisele nasceu de parto normal, mas Gerusa afirma que foi impedida de vê-la. A mãe foi deixada sangrando, sem assistência: — Eu levantei da maca, fui até o meu marido e tomei banho sozinha. Só me disseram que minha filha estava na incubadora para “amadurecer o pulmão”. O breve toque de mãos pela incubadora foi o único contato entre mãe e filha. No dia seguinte, Gerusa recebeu alta, mas sem a bebê. O médico instruiu a mãe a ir para casa, prometendo que Gisele seria liberada no dia seguinte. Ao retornar ao hospital, no entanto, o silêncio e a indiferença foram a única resposta. — Minha filha estava dentro de uma caixa de papelão, usando uma fralda, em cima da pedra na capela mortuária. Foi um descaso colocar um bebê dentro de uma caixa. Aquela cena dela morta, jogada em uma caixa como se fosse um objeto, jamais saiu da minha cabeça. Meu único consolo foi escolher a roupa de seu enterro. O corpo de Gisele, vestida com seu macacão amarelo, foi velado a noite toda na capela em um caixão branco — disse a mãe. A pequena Ana Cecília veio ao mundo em 20 de maio de 1996 e morreu apenas onze dias depois, também vítima da infecção hospitalar na Clipel. Filha de Lorena de Sousa, a bebê havia nascido de cesariana e parecia saudável, mas foi mantida na incubadora sob a justificativa de “ganhar peso”. Todos os dias, Lorena visitava a filha, tirava leite e esperava pela alta — até receber a notícia da morte por um vizinho que viu, na capela do hospital, um embrulho com o nome dela. — Os médicos olhavam para a gente com desdém. Mulher preta e pobre, a gente não tinha o que o rico tinha. Minha filha morreu sem nenhuma justificativa — relembra Lorena, que desenvolveu depressão e precisou de tratamento contínuo: — Nenhum dos meus filhos substitui Ana Cecília. Dizer que os bebês morreram de causas naturais é inaceitável — protesta. O caminho até a Corte, em 2025, expôs, segundo ela, “a vergonha de um Estado que preferiu silenciar as mães”. A tragédia mudou o rumo da vida de Lorena. Ela se tornou enfermeira para oferecer o cuidado que lhe foi negado, mas carrega um bloqueio permanente: Protocolos só em 2010 O advogado da Clipel, Wanderley Rebello Filho, afirmou que os médicos foram absolvidos, que a clínica deixou de ser conveniada ao SUS em 2018 e classificou o julgamento como “intempestivo, injusto e parcial”. A prefeitura de Cabo Frio lamentou o episódio, disse que a fiscalização na época era estadual e informou que a clínica hoje não realiza mais internações, funcionando apenas com licença para consultas ambulatoriais na cidade. Na época da tragédia, ainda não existia um órgão federal encarregado de monitorar casos como os de infecções hospitalares. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) só foi criada em 1999. A partir de 2010, começaram a ser publicados protocolos específicos de prevenção e diagnóstico de infecções hospitalares.
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October 20, 2025 at 10:08 AM
October 14, 2025 at 11:50 AM
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preguiça do papo que o neonazista brasileiro se for pra Europa vai descobrir que não é branco. se ele for pro espaço sem a roupa certa ele vai explodie mas por enquanto ele tá vivo e no brasil.
October 9, 2025 at 9:20 PM
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padre é clérigo de verdade e aí tem várias subclasses

pastor, por outro lado, já é uma subclasse. de ladino
incrível como padre tem absolutamente de todo tipo. padre influencer, padre que é a pior pessoa do mundo, padre bonzinho, padre que é just some guy

já pastor todos são as pessoas mais horríveis que existem
October 8, 2025 at 11:13 AM
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Greta fala após ser deportada:

"Ninguém no futuro poderá ter o privilégio de dizer que não sabia."
October 6, 2025 at 4:40 PM