o vitalismo é a ontologia do presente.

Porém, só punir um punhado não adianta. Sabemos que punição não tem esse poder de prevenção que as pessoas pensam que tem.

Temos que tirar as ferramentas de destruição do agronegócio: desinvestir e expropriar com força.

monthlyreview.org/2013/12/01/m...

A "agricultura do roubo" descrita no vol.3 do Capital é muito sensível a situação que o Br se encontra. Marx aprendeu com Liebig que o solo perde seus nutrientes essenciais em trocas transnacionais. A exportação de soja, carne, etc acaba por empobrecer a terra, pois os nutrientes vão para a europa.

com os últimos acontecimentos no Brasil e no mundo acredito que a crítica do antropoceno precisa manter um diálogo forte com a economia política. Claro, economia política não é economicismo, Postone mostrou isso muito bem ao realocar os modos de socialidade (ou lebensform) na crítica do Capital.

Ministro afirmou que a comissão vai prosseguir 'com quem estiver à mesa'. Indígenas decidiram se retirar das negociações na última reunião, alegando que Direitos Fundamentais são inegociáveis.

g1.globo.com/politica/not...

o prazer sádico brankkko da destruição misturado com a de celebração de anthrópos. Como Jason Moore satirizou: "olha o antropoceno, olha a força do espírito humano! que fantástico! nós determinamos a cronotopia do planeta!"

preencher dados na plataforma carlos chargas é uma experiência de viagem no tempo.

"fazer das tripas coração" seria a versão brasileira da bricolagem? me parece que sim...

"Já não projetamos nas sociedades primitivas o curioso ou olhar divertido do amador mais ou menos esclarecido, mais ou menos humanista, nós os levamos de certa forma a sério. A questão é quão seriamente levamos isso" (Pierre Clastres)

pra ter vontade de ler Bergson só fazendo da necessidade uma virtude. Massumi e outros autores da virada animal tiveram uma serenidade e paciência admirável p extrair da Evolução Criadora proposições (ainda questionáveis) que podem ser lidas como "contemporâneas" (afetos, animal studies, etc)

Submeter trabalho no CICT é de um constrangimento sem tamanho. A instituição lhe força a "tiktokrizar" uma pesquisa. E claro, todos os prêmios e reconhecimentos são direcionados aos trabalhos mais instagramaveis; tanto é que o centro de c. humanas leva 0 fatias do bolo – um bom sinal?

Paz perpétua.

Hora de semear o deserto.