O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), causou polêmica ao divulgar nas redes sociais que pessoas que chegarem à cidade sem emprego, familiares ou local para morar receberão uma passagem de volta ao município de origem. Segundo ele, a medida visa manter a “ordem” e evitar que a capital catarinense se torne “depósito de pessoas em situação de rua”. Mãe contesta versão: Polícia investiga morte da influenciadora 'Barbie humana' em casa de defensor público em São Paulo 'Mestre das Armas': quem é o maior traficante de armamentos da América do Sul Em vídeo que ultrapassou 380 mil visualizações, o prefeito afirmou que a equipe de assistência social fará uma triagem dos casos para verificar se o recém-chegado tem algum vínculo com o estado. Caso não tenha, a prefeitura providenciará o retorno imediato. “Se chegou sem emprego e local para morar, a gente dá a passagem de volta”, disse Topázio, destacando o caso de um idoso que teria sido transferido de outro município sem qualquer ligação com Florianópolis. Initial plugin text O gestor também declarou que encaminhará a situação ao Ministério Público de Santa Catarina, criticando o envio de pessoas vulneráveis de outras cidades para a capital. “Não podemos impedir ninguém de tentar uma vida melhor em Florianópolis, mas precisamos manter a ordem e as regras. Quem desembarca aqui deve respeitar as nossas regras e a nossa cultura”, afirmou. Diante das críticas nas redes sociais e de questionamentos sobre o caráter discriminatório da fala, Topázio publicou um novo vídeo dizendo que suas declarações foram “mal interpretadas”. Segundo ele, não se trata de um “controle migratório”, mas de uma ação de acolhimento e reintegração familiar. “O que a gente não quer é ser depósito de pessoas em situação de rua. Se alguma cidade mandar para cá, nós vamos impedir”, afirmou. Initial plugin text Topázio também disse que a medida já foi aplicada em mais de 500 casos na rodoviária de Florianópolis e será intensificada durante o verão, quando o fluxo de visitantes aumenta. “Somos um povo acolhedor, mas não podemos perder o controle. Eu sou pago para defender os interesses dos moradores e manter a cidade segura”, disse o prefeito.