Exato, Marcelo. Mas o colega lá de cima provavelmente sequer lei o texto. Triste...

Essa pressão política é prejudicial para todos, especialmente para nós que estamos aqui tentando sempre dar o nosso melhor, mesmo dentro de uma instituição DELIBERADAMENTE mantida sucateada com falta de servidores e condições dignas de trabalho.

Já sabemos o que acontece quando há interferência política em decisões complexas que envolvem a vida das pessoas. Está aí, Mariana, Brumadinho, Balbina, Belo Monte, Transamazônica, BR-163, e tantas outras para nos servir de amostra.

Exatamente. Mas nesse caso, para se pesquisar é preciso perfurar a rocha e isso envolve uma série de riscos e passivos ambientais que estão sendo analisados cuidadosamente pelos servidores.

E não é "lenga-lenga" coisa nenhuma! É o devido processo legal que envolve análise técnica complexa e que pode colocar a vida das pessoas e a biodiversidade em risco.

Porque cada árvore caída, cada rio envenenado por mercúrio, cada animal silenciado é uma parte de nós que se perde.

O guariba clama pela floresta. Quem será sua voz fora dela?

O guariba, que deveria ser um símbolo de liberdade e harmonia com a floresta, agora se torna testemunha de um crime que assola a Amazônia e fere cada um de nós.

Que seu canto (lamento) não seja ignorado. Que ele desperte em nós a urgência de agir.

É a própria floresta que grita. É como se ele estivesse apontando para aquela máquina, para a cena do crime, para o ouro manchado de sangue, para a ganância do ser humano e para devastação que corrói a Amazônia e sua imensa biodiversidade.

Uma escavadeira hidráulica, peça central da engrenagem do garimpo ilegal, atua onde a floresta deveria ser a protagonista.

Mas o guariba grita. Grita por si, pelos que se foram, pelos que ainda resistem. Seu urro é um lamento, uma denúncia, um alerta. É a voz mais forte da floresta pedindo ajuda.

Nossa, vou fazer uma postagem pq tem uma história muito massa que explica um pouco disso.