ao mesmo tempo, fico feliz que pelo menos alguma editora tá acordando pra vida depois do apavoro que a mpeg deu nelas

oiiiiiiii

aceitem esse rolê bafônico

sua cara mesmo

vamos aceitando a realidade!

🥺💖

você amorrrr

tenho más notícias bb

o contrário né

bom, já falei demais, mas acho que é algo a se pensar. ver a obra para além do seu risco de publicação pode ter seus bons frutos e mostra que a MPEG veio pra ficar e que está muito bem, obrigado

algo também que é lindo de se ver é como acreditam muito nos autores nacionais! sei que o mercado de mangás nacionais já tá sendo aquecido há um tempo, mas saber que só Sense Life vendeu 20 mil cópias desde o seu lançamento é inacreditável e isso se deve muito a eles acreditarem nos autores.

Chihayafuru é outra obra que sempre vi pedirem horrores aqui e é muito louco pensar que, até pouco tempo atrás, shoujo era praticamente escasso aqui e que apostavam praticamente só em shounen... tenho plena certeza que Chihayafuru vai vender tanto quanto Ippo e Gash.

e trazer Ippo e Chihayafuru é mostrar que, além de ter a coragem de tomar riscos, vai muito além de tratar uma obra como um risco. é acreditar também no público que pede essa obra. não sei quantos volumes de Ippo foram vendidos só na MPEG Fest, mas vi gente postando que saiu com 7 volumes em mãos!!!

e claro, não tô envolvendo prováveis questões contratuais e tal, até porque sabemos que pode ter sido algo relacionado à Shogakukan ou Kodansha. mas é muito maluco pensar que não viram esse potencial todo antes por ser uma obra antiga e "sem apelo" já que o tempo passou.

e o resultado tá aí: Gash ficou em #1 por muito tempo na Amazon entre os mais vendidos, pelo menos o primeiro volume. e nesse fim de semana já comentaram que vão fazer a reimpressão do segundo volume (!). é interessante pensar como que talvez tenham subestimado a obra por aqui.

e acho que a resposta é a questão do risco. sim, eu entendo que é um risco grande trazer uma obra antiga, mas também não é como se não tivesse um grande apelo, porque foi uma obra bastante cultuada no final dos anos 2000 por aqui e tinha um grande potencial.

mas olhando por outros ângulos, é muito interessante ver que as editoras não gostam de tomar riscos muito grandes. desde o início de tudo, lá com Gash Bell, fico me perguntando o porquê uma obra com tanto apelo não parecia ser cogitada ou tinha uma grande dificuldade para ser trazida pra cá.

claro que é muito mais tranquilo você trazer um título, como por exemplo, Kimetsu no Yaiba, que é um título muito pedido e que na época de sua publicação aqui no Brasil tava em andamento no Japão e tinha um público aquecido por ser uma obra recente e com hype.

mas é curioso e não tem como não parar pra prestar atenção e comparar as outras editoras, mesmo que elas tenham formatos diferentes de como trabalhar com seus lançamentos aqui. mas uma coisa é fato: as editoras sempre estão jogando no safe quando se tratam de títulos muito pedidos pelos fãs.