Victor Russo
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victorhcrusso.bsky.social
Victor Russo
@victorhcrusso.bsky.social
- Crítico de cinema do canal 16mm e da filmesefilmes.com, e membro da Abraccine
- Curso Cinema e Crítica na Era das Redes Sociais
- Cineclube Rebobinado
De Palma vai ainda mais a fundo em Hitchcock e seu voyeurismo, partindo de premissas idênticas, mas as profanando, como faz ao exibir frontalmente quem está por trás das mortes em Vestida Para Matar (o seu psicose), exagerando nos gestos e mortes, como a navalha se levantando e enchendo de sangue
September 17, 2024 at 8:12 PM
Além dos closes, cortes e todas as construções sonoras e visuais, o exagero de Argento e do Giallo como um todo vai estar sobretudo em como exibe essas mortes. Mais uma vez a violência e o sangue
September 17, 2024 at 8:10 PM
Não poderia terminar sem citar De Palma e Argento, ambos lidando com Hitchcock, de forma vulgar, mas com uma decupagem e obsessão pela imagem. Argento inclusive adiciona pinturas e esculturas em Profondo Rosso, enquanto revela o assassino de cara usando um espelho sem que percebamos
September 17, 2024 at 8:08 PM
Muitos cineastas exageravam/vulgarizavam filmes/diretores específicos. Haynes segue olhando para Sirk em May December, mas principalmente Persona, com Portman exagerando seus gestos na cópia, transformando tudo em um suspense gritado e "barato", com a trilha "profanando" a de O Mensageiro
September 17, 2024 at 8:03 PM
Sergio Leone é outro que também já vai demonstrar impulsos maneiristas na década de 1960, criando desespacializações por meio de super closes, lidando com simbolos clássicos, como o cowboy e os duelos
September 17, 2024 at 7:58 PM