especialmente para as camadas populares que sofreram com as consequências da sua irresponsabilidade. Mas como tal bilionário insensível, Trump não está nenhum pouco preocupado com a economia do país, mas sim, em se tornar um ditador do século XXI

É preciso começa a pensar sobre a relação entre poderes privados e plataformas digitais, e de que forma, essa relação será regulada, afinal, não se tratam mais apenas de empresas de tecnologia.

Trump na sua escalada de poder. As democracias e governos progressistas precisam agir contra os agentes do tecnofeudalismo, termo utilizado pelo economista Yanis Varoufakis que identifica a nova fase de dominância do capitalismo ligado as grandes empresas de tecnologia.

Todavia, não podemos deixar de mencionar a atuação direta das Big Techs, donas das principais redes sociais no impulsionamento de conteúdos vinculados aos setores extremistas de direita. Isso é público e notório! Elon Musk está promovendo abertamente o fascino na Alemanha. O dono da Meta prometeu..

não identificamos nenhum peso do que está sendo classificado como “identitarismo”, muito pelo contrário, as campanhas procuraram debater problemas concretos da vida das pessoas. Então, acho que devemos nos esforçar mais para avaliar quais foram nossos erros e acertos.

A minha sensação é que dois anos após a vitória de Lula andamos a passos de tartaruga. Acredito que não avançamos em relação a última eleição e parece que brigamos contra a realidade. A perspectiva para 2026 não é animadora mas ainda há tempo pra mudar.

Concordo plenamente professor. A direita fez prévias para 2026 e mostrou resiliência e prevalência na disputa. O campo progressista tem um longo caminho para percorrer e precisa entender a importância de unir o campo democrático

Mas o que fica evidente que mais do que nunca o campo progressista precisa se reinventar e renovar os seus quadros políticos. Só será possível barrar o conservadorismo se soubermos alinhar a renovação com uma aliança anti-conservadora, a direita ainda possui uma vantagem na disputa ideológica.

As eleições de 2024 mostram uma tendência importante de força da direita ainda resiliente no país. De fato, a eleição de Lula só foi possível em 2022 por ser o maior líder político vivo da América Latina e todo seu capital político acumulado ao longo dos anos. Temos um longo caminho para percorrer

Outros estados merecem destaque, como Ceará, Bahia e Pernambuco, com situação mais tranquila em Recife. São zonas fundamentais para a disputa presidencial em 2026

Sim, a eleição de Fortaleza apresenta tendências importantes para entendermos o Brasil. E olha que nem sou do Sudeste, mas meu interesse no RJ e SP se dá pela disputa explícita pelos comandos dos partidos que polarizam o debate no Brasil e o surgimento de um novo perfil da extrema direita.

No quadro geral, as eleições desse ano ainda refletem parcialmente a disputa entre o lulismo e bolsonarismo, com deslocamentos importantes, principalmente da direita que disputa a posição pela liderança do conservadorismo para 2026. Enquanto o campo progressista, em sua maioria, permanece dividido.

No RJ, um apadrinhado direto, ex-diretor da Abin, pela família Bolsonaro (Marçal recebeu apoio envergonhado), enfrenta Paes que aglutinou parte da esquerda e centro-direita e caminha para vencer no primeiro turno.

É bizarro reduzir uma crítica a um ataque pessoal. É uma tática antiga mas muito eficaz de aniquilar o debate público. E pior, ainda pontua um suposto “ódio antirracista” tentando confundir o debate, como bem já explicou Audre Lorde, tática da branquitude em silenciar a pauta antirracista.

A insistência da direita em ostentar a ética moral reside na disputa pela imaginação popular. Na tentativa de criar narrativas de superioridade moral que se conectem com as mentalidades, dentro de um objeto estético harmônico, o “cidadão de bem”. Desconstruir esse objeto estético é fundamental!