E isso pq vivo num rolê esquerdão mais extremo, cheio de gente que tenta se desconstruir, mas usa isso pra sanar a consciência e meter o cacete por debaixo dos panos... ou nem tanto, né.

E acho uma merda e queria mt dizer pra ela: more, vc e sua trupe são as mal faladas, indesejadas, tem famas por causa de...HOMEM? E DE OUTRAS? como ficam os caras? passam incólume, debaixíssimo do radar, ninguém nem sabe que eles foram parte dessa tramóia toda. Só lembram das minas, claro.

Eu nunca fui de tribos e rolê, sempre transitei e acho que essa lógica de se fechar em grupos, conforme se envelhece, pior fica. Muito pior do que adolescência, pq agora somos adultos pfv, né. Então nunca soube dessa fama, ignorei os pedidos de evitá-la pq era problema. Mulher por mulher, né.

Depois de me ludibriar e tentar esconder, assumiu que ficou com uma amiga nossa. NOSSA, DO ROLÊ, PRÓXIMA - única regra do nosso rel. aberto. "Amiga", né...se fazia disso pra endossar mais ainda a sua fama de "destruidora de lares" pelo rolê.

Bom, já saída do trabalho - e quem me conhece sabe o quanto trabalho é uma IMENSA parte de mim, mais do que gostaria, ele toma um espaço gigantesco na minha vida e no meu emocional. Além de que somos mulheres, esse esforço se torna então maior do que deveria.

Tínhamos relacionamento aberto. Antes, eu já tinha pisado na bola e conversamos e decidimos estabelecer uma regra: não pode ser amigue, do rolê e nem procurar por aí. Era aquela coisa de que fui numa festa estranha com gente esquisita e humm, me interessei por alguém pra dar uns pegas.

Meu relacionamento n parecia tão ruim, afinal, eu sempre tive a performance de um homem mentiroso e manipulador muito bem amarrada. Fragilizada, remédios amplificando todos meus sentimentos catastróficos, deixei ele arrombar portas e tomar espaços que tanto evitei. E ele o fez feliz, claro. Poder,né

Nessa onda, veio o descambar do MEU TIME. E junto, o malabarismo imenso que fazia como gestora. Tanto entre áreas que me odiavam gratuitamente (a head cobra) quanto internamente, em que as fraturas iam sendo expostas e rompidas cada vez mais por influência interna.

Não obstante, meu relacionamento obviamente despencou, porque né, n tem como n afetar. Eu tava num shape péssimo e se não saísse do trampo, eu ia virar alcoólatra. Nisso, uma nova head entrou e descambou mais ainda com o deboche e a sonsice de quem já veio fraturada e reproduz seu opressor.

Enquanto isso, eu tava em início de tratamento com venvanse (anfetamina), de novo antidepressivo e de oscilações de humor absurdas. Sem contar o assédio veladíssimo, mas basicamente diário. O pior: eram todas mulheres embaixo da grande cobra - um covil. E isso doeu mais, sabe?

Não sem questões de gestão dele, mas muito pela cobra em formato de pessoa. Ele foi embora e a ladeira virou um abismo sem fim, profundezas do mar sem fim - tal qual o filme doloroso com michelle pfeifer e whoopi goldberg. Logo eu me tornei o alvo do veneno e do assédio.

Veio meu head, que amo de paixão apesar de falha de gestão como eu mesma também tive, E MUITA! Jobs incríveis, time unido e apaixonado. Até que as coisas começaram a descambar. Meu chefe se tornou a pessoa indesejada por uma das heads da empresa e isso, obviamente, vazou.

Daí veio muita coisa, né. Ai, Gabi, só quem viveu sabe, né. Relacionamento novo e cheio de red flags e indesejos meus, mas insisti. Cargo novo, novas cobranças, gente nova, gente de todo tipo, empresa ainda entendendo minha área de atuação.

Assumi cargo de gerência, gestão de 8 ou 9 pessoas e foi assim, extremamente difícil pra tdah recém diagnosticada e recém iniciada em remédios e tratamento. Eu sou memo uma pessoa sensível e empática, minha mente n para REAL. REAL MESMO!

Fazer thread, né? Eu n usava twitter desde 2012/2013. mas vamos lá! Então, minha vida psiquiátrica e emocional se tornou um caos, provavelmente porque ainda n superei o rolê mamis e porque fui crescendo na carreira de publiciOtária