Tô em dúvida, mas por enquanto:
- tudo tem hora (trazer a palavra griteiro pro nosso vocabulário foi 10/10)
- cantinho do pensamento. Sério. Um raggae pra criança, amei.
- Acordei. É lindinha demais.
- Pode ficar feliz.
- Dógui
Queria um show pocket delas. Faz uma live como nos velhos tempos?

Tudo tem hora. Que parece ter sido feita pra adultos. Amaria ver aquela hora do "botar terra na boca", com outras opções como "ver o Pablo marçal tomar cadeirada".

Claro, mami

- Sim, é certo que o filme ganhou o festival de Gramado, até mesmo pelo júri popular, o que vem sendo comemorado pelo diretor em entrevistas... Mas a ausência do João Miguel, tanto na premiação, como nas entrevistas de divulgação, diz muito.

www.jornaldocomercio.com/cultura/2024...

- Para concluir: sei da intenção do diretor de fazer uma trilogia, e gostaria realmente de ver o Nonato na Itália. Mas o Nonato, não outro personagem. Acho que o filme tinha tudo pra acertar, foram cerca de 15 anos pra fazer um filme novo... Pra soltar algo desse jeito, era melhor não ter feito.

- Partindo pra sequência final: o Nonato diz mesmo que liberam o preso com uma "ficha de orelhão e uma passagem"? Sendo que no minuto anterior ele mesmo está falando que o presídio propicia os bandidos a usarem celular? Que ano é esse?

- Mas o creme de la creme é o BOPE usando taser. Dentro de um presídio em rebelião. Rebelião essa que chegou na sala do diretor e que tem civis envolvidos (a secretária). Não sei que realidade é essa. É pra não assustar o público italiano? Aqui, no mínimo, no mínimo, bala de borracha.

- Na rebelião: os bandidos estão ainda lutando contra as grades e já estão tacando fogo nos colchões? Vão morrer sufocados assim.

- O "Bope" entra e joga cortina de fumaça. Na sequência invade sem máscara?

- BOPE? Mas tem BOPE em SP? Não é COE ou GATE? Que presídio é esse em que o Nonato tava?

- Agora falando da cadeia: os bandidos da outra facção se juntam TODOS para apenas raspar o cabelo do outro chefe de facção? Era a hora do Miklos que tava muito cara para matarem ele? Ou ele passou em uma federal e a gente não tá sabendo que esse era só o trote? Pra que esse filme "limpinho"?

- E explodir a cozinha da família, hein? De onde veio a fagulha? Deu tempo da mãe sair? Como eles saíram? Não pensaram em mostrar?

- E a explicação de que "o juiz não acreditou que uma mulher seria capaz de pensar em um plano frio assim"? Sério? Que juiz é esse? Mais fácil terem dito que rolou $$$

- Isso conectaria de uma forma inegável o Coroglio e o Nonato. Dando uma morte mais espetaculosa, mais suja, mais dolorosa... Mas, claro, esperava também alguma reação, como já disse antes, na cena da humilhação.

- Não me desceu que a mãe passasse um PANO na boca do bandido e fosse embora de boa.

- Agora falando dos elementos esquecidos... Falaram tanto do Ouriço, mas tanto, e não usaram ele pra NADA. Eu queria muito ver o ouriço ter sido usado pra envenenar alguém.

- Eu ficaria mais satisfeita, seria mais crível que o personagem novo usasse a mesma manobra do pupilo que qualquer outra.

- Apesar de se passar boa parte na Itália, como esse filme chega nas massas? (Com o perdão do trocadilho). Em ambos os países vai ser só um filme chato. Enfadonho. Parece até que o Nicola Siri tá fazendo uma propaganda do Duolingo. Ele manda 4 idiomas em 2 horas.

- Além de ter perdido esse elemento mais cru, mais visceral... Ainda empurram na gente um filme que 50% é dito em outras línguas. Uma manobra que até poderia se justificar por ser uma coprodução, mas que apenas vira uma manobra excludente pra grande parte da audiência.

- Eu percebo que quiseram fazer um filme mais família, leve, sem a morte dos personagens queridos e ficou... Meia bomba. Se muito.

- O filme anterior é "sujo", é vivido no degradante, mostra de prostituição por comida, a escravização de um cara que acabou de chegar e não tem como se sustentar.

- Mas já que houve a cena da humilhação: "fica de joelhos, mãos pra trás, come o macarrão como passarinho... Agora pia, pia", e a mãe assistiu a tudo isso... Me digam: vcs acreditariam que uma mãe não reagiria a isso? Eu esperava no mínimo que ela enfiasse o garfo da feijoada na goela do Salvatore.

- São muitas as oportunidades perdidas de dar uma reviravolta interessante na cena do jantar final. Achei que o Salvatore não se aguentaria de ouvir a mãe do Coroglio falando pelos cotovelos, e cortaria ela ali mesmo. Isso justificaria uma raiva, uma brutalidade... Bem mais que a mera humilhação.

- Outras cenas são extremamente dispensáveis. São duas horas e 11 min de filme que chegam a ser sofridas.

- O pai do vilão tem umas cenas que pouco, ou nada, acrescentam na história.

- O Salvatore, a gente sabe de cara qual fim vai ter. E que atuação fraca... Caricata.

São muitas pontas soltas, mas vou começar pelo consenso geral que vi por aí antes mesmo de ver o filme:

- Tornaram o Nonato um mero figurante. Ele aparece com umas falas tontas, não brilha. Um desperdício de um ator assim.

- Paulo Miklos não sustenta no papel de criminoso chefe de presídio.