7. TI Sambaqui (PR – Guarani)
8. TI Ka’aguy Hovy (SP – Guarani)
9. TI Pakurity (SP – Guarani)
10. TI Ka’aguy Mirim (SP – Guarani)

Foram demarcadas:
1. TI Vista Alegre (AM – Mura)
2. TI Tupinambá de Olivença (BA – Tupinambá)
3. TI Comexatiba (BA – Pataxó)
4. TI Ypoi Triunfo (MS – Guarani)
5. TI Sawre Ba’pim (PA – Munduruku)
6. TI Pankará da Serra do Arapuá (PE – Pankará)

Sem isso, a implementação corre o risco de se limitar ao discurso, enquanto quem realmente cuida da floresta continua à margem das decisões.

Mas para que a transição climática seja justa e efetiva, é urgente que o financiamento climático chegue na ponta diretamente às comunidades e aos povos indígenas que protegem os territórios.

O Brasil reafirma sua capacidade de liderança e mobilização no multilateralismo.
E os povos indígenas, ainda que distantes das mesas de negociação, seguem exercendo um papel essencial: garantir que as florestas permaneçam em pé e que a humanidade tenha tempo para agir.

Às vésperas da COP30, uma organização indigena situada no arco do desmatamento leva a justiça federal uma ação que expõe os impactos da mudança do clima em seu território.

Ao longo do tempo, seguimos encontrando novas formas de defender nossos territórios, e a litigância climática indígena se insere nesse processo, somando tradição e estratégia jurídica.

Desde os primórdios, nós, povos indígenas, mantemos uma relação profunda e espiritual com a terra ela é parte da nossa identidade e do nosso modo de existir.

Essas línguas são pontes entre gerações, territórios e espiritualidades. Proteger e valorizar cada palavra é garantir que o Brasil continue sendo um país de múltiplas vozes e histórias vivas

As mais faladas são o Tikúna (51.978 falantes), Guarani Kaiowá (38.658) e Guajajara (29.212). Cada uma guarda um modo próprio de ver o mundo, nomear a floresta e transmitir saberes ancestrais.

Judicializar não é impedir o progresso, mas lembrar que há limites legais e éticos para o modo como o Estado explora seus recursos naturais.

O licenciamento ambiental não é um obstáculo ao desenvolvimento é um instrumento democrático de justiça climática, que exige transparência, consulta e ciência.

A foz do Amazonas é um ecossistema sensível e ainda pouco estudado.
Avançar com perfurações em área tão vulnerável, sem garantias científicas robustas, afronta o princípio da precaução e os compromissos do Brasil no Acordo de Paris.

Iniciativas desse tipo, sem diálogo efetivo, correm o risco de fragilizar compromissos ambientais e direitos fundamentais conquistados com décadas de luta.

Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estimou que a mineração em terras indígenas pode gerar perdas superiores a US$ 5 bilhões em serviços ecossistêmicos como regulação de chuvas e produção de alimentos.