ode ao desejo e liberdade.

ela me disse que aprendi muito bem os passos da valsa e soube conduzir a autonomia com graça e elegância.

depois de riscarmos o salão com nossos sapatinhos de baile, convidei-a para aproveitar a fresca noturna.

topou e disse-me: é por minha conta.

[piscadelas]

meu coração vira esse balão frondoso só de ligar no aroma que a tua pele exala.

esse perfume que guardei nas entranhas e me vibra as fibras...

...apascento meus tormentos a verter esse desejo na folha e acalento o corpo com uma taça de café.

a solidão -- por muitas horas vezeiras, espreita, de tocaia, quieta a observar -- é companheira constante no andado do caminhar.

ontem ela cantou falante suas histórias; não fosse a lua, que altaneira iluminava brilhosa a noite, eu me perdia nas memórias.

fomos três pela rua a sentir tudo.

aparando as madeixas, naquela pausa do café após o almoço. leitura de chuck palahniuk visceralmente dando um toque na escrita: o negócio tem que reverberar no corpo do leitor.

#pausaparaocafe #leitura #chuckpalahniuk

estranho e fenomenal perceber-se diante de uma encruzilhada. as certezas se desfazem; as dúvidas se anuviam; muita coisa pode ser e se findar. Num tão importante lugar, uma única coisa é fundamental: disponibilidade.

#coragem-medo, Conceição!

Mas estou na mesa #1.

seja num abraço, num carinho, num afago, em dedos estralados ou apontando a direção: há mãos pertencentes à vozes de certas pessoas que suspendem as agonias; afugentam angústias.

mãos que dão certezas, como um respiro em nosso caminhar de dúvidas.

gracias al pacino and matthew. vocês foram grandes companheiros dessa minha jornada ao norte.

envolvi-me em duas leituras na última semana que mais se assemelham ao encontro com amigos mais velhos e vividos que nos convidam para sua charmosa e aconchegante casa. após um fausto e delicioso jantar, acomodamo-nos todos em sofás e poltronas numa área aberta, cobertos pelas estrelas...

meu corpo repousa estirado na margem esquerda da estrada. após muito esforço, deixei-o sob a sombra de um jambeiro. sinto o visco de suas florzinhas cor-de-rosa cobrindo toda a extensão da minha existência. o amor que clamo é o amor que preciso?

Obrigada pela cia Walt Whitman.

Café, poesia & chinelos.

bambeio em cordas que eu mesma estico -- talvez porquê, por mais que proclame que aprecie a pasmaceira, gosto mesmo é de agito.

posso ter a aventura, ao passo que me preservo de situações indelicadas. meu maior propósito contido numa imagem.

#bemviver

E lidar com as frustrações. Isso tem tudo a ver com viver sem dó dr viver.

Arde, dói, mas goza, ri, transpira, adentra o mistério latente de existir.

Esses versos de leminski nesta sexta-feira de muito frio.

O amor é um bolo de chocolate com a doçura na medida, a fofura que conforta e o quente acolhedor. No final, estamos lambuzados.