Enquanto acreditam estar se tratando, na verdade estão se intoxicando com mentiras antigas que roubam a vitalidade e a esperança de viver por si mesmos.”

Para aquela rataria acabar!

E foi rato fugindo adoidado,
Ratos correndo de toda cor,
Indo pra casa ao lado,
E até mesmo pro exterior!

Depois que se limpou o lar,
Tirando o mijo e todo cocô,
O amor perfumou o ar,
E o povo dali se alegrou!

A rataria rapidamente se ajuntou,
Foi um grunhido alto demais,
Começou então um chororô,
E ao gabiru loiro mandaram sinais!

O dono da casa toda infestada,
Vendo a bagunça ali aumentar,
Soltou toda a sua gataiada,
Para aquela rataria acabar!

Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Obrigado Laís!

É aprender a evitar o excesso de espelhos,
a dançar com a vida todos os dias,
para que, quando a morte chegar,
ela nos encontre sorrindo.

O segredo está em manter a alma jovem,
em continuar a fazer as coisas
que sempre nos fizeram felizes,
mesmo que agora sejam feitas
com um pouco mais de cuidado.

O segredo é sentir-se vivo,
não deixar de ser quem sempre fomos,
não permitir que o mundo dite
quem deveríamos ser.

Amor que seja navio, casa, coisa cintilante, que nos vacine contra o feio, o errado, o triste, o mau, o absurdo e o mais que estamos vivendo ou presenciando.

vira, e, com brejeirice, o convidava a entrar com ela.
Um dia, ele não resistiu ao convite e jogou-se na água para nunca mais voltar.

a ninguém sobre o ocorrido, ainda o feitor ajudou nas buscas encetadas durante algum tempo para encontrar a escrava sumida.
Nunca mais esse homem teve sossego.
Via a assombração da moça por toda parte; mais ainda quando passava pela lagoa. Aí, ela surgia nua, mostrando toda a beleza que ele nunca

feitor engraçou-se até à paixão pela mucama Lavínia.
Um dia, chegando à lagoa sozinha, preparava-se para entrar na água, claro que só na beirinha, pois não sabia nadar, quando um homem tentou agarrá-la: era o feitor.
A fim de livrar-se do monstro, a escrava caiu na lagoa e desapareceu.
Sem contar

Lavínia era uma escrava cheia de encantos e durante as tardes muito quentes acompanhava as sinhazinhas até uma lagoa, onde se banhavam.
Tão acostumada estava, que, quando as meninas decidiam por outras diversões, Lavínia acabava indo para lá sozinha, pois o local era bem discreto.
Aconteceu que o