Feliz Dia do Pai!

aquilo que a histórica vitória de Sean Baker e da sua equipa (4 óscares+ mais um para a atriz, só ele e Walt Disney) nos poderá dizer, é que, dentro de Hollywood, a luz ao fundo do túnel do grande abismo onde andamos metidos, está no cinema independente.

Ainda há cinema nos #oscares. Esta noite, espero que sejam estes os grandes vencedores da noite.

um filme que, no meio da completa desesperança, nos traz imensa vida. não percam. é a grande estreia desta semana e o front runner ao #oscar de animação.

arte.

estive em grande reflexão sobre o que dizer em relação aos filmes que vi, quer em festivais, quer em estreia comercial em Portugal. E portanto, decidi dividir: aqui vai a primeira lista.

bons tempos.

“Estou Aqui”. Bilhete perdido numas mudanças que nunca mais terminam. O filme? Documentário sobre centro de sem abrigo durante a pandemia em Portugal. Há coincidências macabras.

já percebi para que é que a ministra da cultura serve: de porta.

Giratória.

Para os amigos.

um filme de 1928 é o melhor filme que vi em 2024. e em 2023. e em toda a vida. estou pronto para escrever no Público. “A Paixão de Joana D’Arc”. Visto no Passos Manuel com DJ ao vivo. Como é que se esquece um rosto destes? Como é que um actor trabalha depois de ver este filme? E um realizador?

façam-me um favor e na quinta feira vão ver este musical sobre presidiárias argentinas. Sim, ouviram bem. É o filme com mais coração de 2024. Merece todo o nosso carinho.

a vinted tem coisa surreais. há um tipo espanhol a vender uma licença do Ayrton Senna por 50 euros. Isto para dizer que dia 29 estreia uma mini série sobre o piloto na Netflix e eu escrevi uma coisinha.

A TVI vai lançar uma reportagem sobre uma mulher alérgica ao Wi-Fi. Sim, alérgica. Ao. Wi-fi. Pena isto ser uma das histórias da série “Better Call Saul”.

mudo de rede, mudo de abordagem. vocês sabiam que o cinema mundial tem agora um bar de alterne chamado black tie? O edifício foi vendido em 2017 mas está completamente abandonado, sendo anteriormente detido pelo actor Paulo Matos, do anúncio do Tide. Porque é que continua fechado?

ser miserável é assustador. um thriller de homens à conquista do seu território. eu, que não costumo gostar de filmes atuais, encontrei o mais atual de todos. recomendo. veio diretamente dos amigos da Galiza.