tem no fitgirl

joga chants of sennaar é quente 🔥

um dia volto a colina, agora com menos odio e recuperar a da certeza que nela existia.

acho que nesses tempos apesar da tristeza e odio que carregava, uma certeza tão grande de reafirmação sobre quem eu era clamava de forma vigorosa. não tenho tantas certeza, nem relação ao mundo e muito menos como me inserir nele. infelizmente descir desse monte e tudo é frustrante.

isso que me causa uma certa saudade, essa sensação do mundo inteiro como algo terceiro. toda existencia podia ser esvaziada nas palavras diante do monitor, minha coluna doento de tanto ler em pdf e mais pdf pareciam a montanha interminável. estava no topo do mundo, horizonte do fim era infinito.

leituras como beckett, rimbaud, kafka, fisher, drummond, bolaño, joyce, perec e pynchon eram as uncias palavras que conseguia levar a serio. montado no horizonte sonoro aspero, lendo a espera de godot. não existia mundo para além das paredes brancas, descia a noite nós som e lá era o paraíso.

nesse periodo eu estava bem mal, lembro de ter falhado mais uma vez na prova do enem. estava num curso de faculdade que não gostava, mesmo tentando não deixar isso me afetar meu claro desgosto influenciava o isolamento social. era uma continuidade a tudo na experiencia pandemica, mas agora só eu.

eram noites e mais noites escutando sem parar deathconsciousness do have a nice life, alien observer da grouper, slow riot do gy!be, '77 live do rellizes dénudés, dance of the moon and the sun do natural snow buildings e etc. horizonte sonoro aspero sem nada para além das proprias paredes brancas.

nada importa, estamos diante de algo falhamos em descreve-ló mas só podemos sentir graça. pensamento são labirínticos, eles recursam uma elaboração maior de elementos, fosse esvazia tudo até o fim é descrito como pleno vazio. só podemos voltar para casa e descansar um pouco, foi uma longa jornada.

mas ao contrario do que leva crer o que seria uma narrativa sobre fim da vida, a morte de ivan ilitch, não sabemos nada sobre o personagem que acompanhamos. ao menos nem sabemos seu nome, isso não importa para fosse, o individuo que acompanhamos pode ter tido uma historia latente mas diante da morte

outra coisa é seu cristianos que apesar de não existir nenhum simbolismo explicito, ele encontra esfumaçado durante toda narrativa. não demora muito para notar que estamos presente numa narrativa de contemplação da vida, fim dela, esse caminhar perdido na floresta, pensamento dispersos e a figuras