Temos lideranças que estão encarando essa questão de frente, e Quaquá deu início a um movimento interessante.

Em uma entrevista recente, Quaquá fez uma declaração contundente ao afirmar que, em Maricá, o crime organizado não prosperará da forma como ocorre em outras cidades da região. Sua postura serve como uma bússola importante para nos orientar quando a direita tentar pautar a segurança pública.

Menciono isso porque foi muito positivo ver o
Washington Quaquá , depois de eleito, abordar o tema da segurança pública de forma direta e objetiva, sendo ele um quadro de esquerda e do PT.

Esses políticos de direita utilizam uma narrativa simplista: prometem combater o crime organizado durante as eleições, mas, uma vez eleitos, jogam a responsabilidade para outros entes federativos.

No entanto, os dados concretos das suas gestões em Prefeituras e Governos Estaduais revelam números ridículos em relação à segurança pública.

Pensar que poderíamos estar sob um golpe militar liderado pelo criminoso Bolsonaro nesta mesma data me causa repulsa. Ainda assim, acompanhar as posses democráticas pelo Brasil me dá esperança de dias melhores.

Podemos questionar pontos específicos da democracia, mas ela é o melhor sistema que conseguimos construir para tomar decisões coletivas – e isso precisa ser valorizado.

Os eleitos chegam cheios de planos para seus mandatos; os que não venceram reorganizam suas vidas, seja para seguir na vida pública ou para retornar à iniciativa privada. Já no dia seguinte à posse, o ciclo das disputas políticas recomeça, dando forma prática às nossas políticas públicas.

💬 “Quem dirige em São Gonçalo, dirige em qualquer lugar.” É isso que Vini, Orochi e Claudinho e Buchecha fizeram. E não são só eles: existem centenas de gonçalenses marcando gerações com seus gestos. Na nossa cidade, o raio sempre cai no mesmo lugar.

✊ Vini não é apenas o maior jogador gonçalense. Ele é símbolo da luta contra o racismo, um jovem negro que deixou sua marca na história. Suas conquistas são trovões que ecoam a força de São Gonçalo e de todos que acreditam em algo maior.

⚽ Vini Jr é como Orochi no rap ou Claudinho e Buchecha na música: ele conectou os gonçalenses. Foi assim no Flamengo, no Real Madrid e nas ruas da cidade. Seu prêmio de melhor jogador do mundo é mais um trovão que explode no mesmo lugar.

🏆 Orochi brilhou em 2015 ao ganhar o Duelo Nacional de MC’s aos 16 anos. Na mesma idade, Vinícius Jr estreava no Flamengo como profissional. Mais um raio em São Gonçalo! Vini nasceu um ano depois de Orochi e logo se destacou, levando o freestyle ao campo de futebol.

🌟 Em 2021, Orochi foi o único artista fora do sertanejo com dois álbuns no top 50 do Spotify. É um dos rappers mais ouvidos e lidera a Mainstreet, uma das maiores gravadoras do Brasil. Também segue investindo na Batalha do Tanque, fortalecendo o evento que o lançou.

🎧 Imagina um evento de rap que começou com 20 pessoas virar o maior do Brasil? Assim foi a Batalha do Tanque. Foi nesse evento que surgiu Flávio, o Orochi. Ele assistia todas as batalhas, começou a rimar e nunca mais parou. Assim, ganhou o Brasil e virou referência.

🎤 Em 1999, no auge de Claudinho e Buchecha, nasceu em São Gonçalo um bebê chamado Flávio. Muitos anos depois, ele seria conhecido como MC Orochi. Esse raio, que ainda nos surpreende, também nasceu na mesma cidade e igualmente conquistou o Brasil com sua voz.

🎶 Claudinho e Buchecha não eram só artistas. Eram espelhos de jovens que curtiam os bailes e não se viam na TV ou no cinema. Eles trouxeram a sensação de vitória. Se eles vinham de onde vinham e conquistaram o Brasil, todos nós estávamos ganhando junto com eles.

🏠 Nasci em 1989, e minha infância começou na região do Mutuapira, Mutuá e Bairro Antonina. Mesmo pequeno, lembro de um bordão que virou febre: “Olê, olá, Salgueiro vem com pira e a força vai chegar iê”. Não era só uma música, mas um grito de jovens gonçalenses que não se viam representados.

A notícia de ontem, que começou com uma reprovação escolar e terminou como um retrato profundo do Estado do Rio de Janeiro, não pode ser normalizada.

O absurdo não pode ser comum. Precisamos refletir e exigir mudanças para que situações como essa deixem de ser frequentes.