Este filme de Wes Anderson me passou despercebido por tempo demais. Feliz de poder assisti-lo agora, no Disney+. É um exagero de talento reunido em um só filme!

Já tinha ouvido falar desse quadrinho, mas não estava preparado para a a sensibilidade com que seria contada essa história de "sair do armário". A arte é um show à parte, cada página uma composição perfeita de preto, amarelo e rosa. Bastam algumas páginas para entrar de cabeça no mundo de (Ar)lindo!

Se a orquestração mais famosa de Quadros de uma Exposição figura como Mussorgsky/Ravel, esta interpretação ao piano deveria ser eternizada como Mussorgsky/Horowitz. O pianista foi capaz de fazer chorar esse empedernido colecionador de gravações de Quadros...

Este quadrinho de Zoe Thorogood me pegou de surpresa. Assim como em "A cegueira iminente...", há um senso de urgência, de perigo iminente que nos impele pela história, em que nos unimos a ela, sempre no limite. E essa sensação não termina nem ao fim do livro, pois agora estamos em sua cabeça...