Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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Delivery, collabs e tecnologia: 5 tendências para o setor de alimentação em 2026
Mesmo em crescimento, o setor de alimentação e food service viveu um ano de desafios em 2025. De mudanças nos hábitos de consumo a impactos da economia, o cenário exigiu um jogo de adaptações nos negócios – e ganhou quem soube ler e se adequar às mudanças. Na avaliação de especialistas ouvidos por PEGN, o mesmo deve valer para 2026, e a principal dica é se manter atento às tendências do mercado. Do lado dos consumidores, Simone Galante, CEO e fundadora da Galunion, consultoria especializada em food service, avalia que houve mudanças nos processos de escolhas nas compras de comida. De acordo com a pesquisa Alimentação Hoje: a visão do consumidor, realizada pela Galunion realizada em março de 2025, os consumidores estão cada vez mais conscientes de preço e mais atentos a frustrações básicas, como tempo de espera (motivo de insatisfação para 46% das pessoas), preço elevado sem justificativa pela experiência ou qualidade (37%) e atendimento ruim ou pouco atencioso (33%). Sergio Molinari, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e fundador da Food Consulting, ainda indica que o perfil de consumo foi influenciado por outros dois aspectos. Em primeiro lugar, ele avalia que o setor tradicional ganhou novas concorrências, como o crescimento acelerado de produtos como suplementos nutricionais, snacks proteicos e medicamentos para emagrecimento. Além disso, ele afirma que há um desvio crescente de onde as pessoas estão buscando alimentação fora do lar. “Elas estão diminuindo sua frequência de consumo presencial nos estabelecimentos e acelerando seu consumo em modalidades como delivery, takeaway, marmitas, grab and go etc.”, diz. Do lado econômico, Galante ressalta que o ano foi marcado por inflação de alimentação fora do lar mais alta, custos internos elevados, orçamento doméstico pressionado por endividamento e crédito mais caro. “Na prática, isso fez com que as pessoas continuassem saindo para comer fora, mas com escolhas mais planejadas, alternando momentos de contenção com indulgência e socialização”, afirma a especialista. Como resultado, Molinari afirma que a expectativa do mercado é de um crescimento de 2% a 3% no Foodservice (em termos reais, descontada a inflação) neste ano, frente a um PIB (Produto Interno Bruto) que deve crescer 2,25%, segundo projeção do relatório Focus. Para o especialista, em 2026 o setor deve mais uma vez crescer pouco acima do PIB. "Será mais um ano em que a estratégia genérica será ganhar participação de mercado", diz o professor. Com base nesse panorama, para se preparar para o próximo ano, confira algumas tendências para o setor de alimentação em 2026: 1. Delivery: mais players, mais demanda, mais preparação Após os primeiros desdobramentos da guerra do delivery que marcou o segundo semestre de 2025, a presença de novos players, como 99Food e Keeta, deve aquecer o mercado de entrega de comidas em 2026. Na avaliação de Molinari, ainda que o mercado possivelmente continue sob a liderança de um aplicativo no próximo ano, é importante que os empreendedores se mantenham atentos às demandas dos consumidores em apps alternativos e estejam prontos para atender na frente de entregas. Segundo Galante, em um ambiente com mais concorrentes e mais campanhas, o consumidor será estimulado a testar e comparar mais o preço total, taxas, tempo de entrega, qualidade e experiência no aplicativo – e pedirá delivery com muito mais frequência. “O delivery continuará crescendo, mas os ganhos não serão automáticos. Em um cenário de guerra de promoções, quem cuida da equação de valor, escolhe bem seus parceiros de plataforma e garante consistência da experiência tem mais chance de transformar volume em margem real”, diz Galante. 2. Preço no foco do consumidor Na avaliação dos especialistas, em um ano em que a renda dos brasileiros ainda será pressionada por inflação, bets e custo de vida elevado, o preço baixo será um fator determinante para a escolha dos consumidores na alimentação fora de casa. Nesse sentido, a fundadora da Galunion afirma que empreendedores não devem desconsiderar a importância da percepção de valor dos clientes sobre a marca ou produto, mas devem ter em mente estratégias para tentar viabilizar opções mais acessíveis. De acordo com uma pesquisa da consultoria realizada em agosto deste ano, 52% dos consumidores já buscam por produtos mais econômicos. Entre os caminhos para lidar com o cenário em 2026, a especialista sugere considerar menus inteligentes, com porções ajustadas e combos bem pensados. 3. Saúde com sabor Das canetas emagrecedoras ao acompanhamento nutricional, os especialistas avaliam que a busca por opções saudáveis de alimentação deve crescer em 2026. Para Molinari, os consumidores devem colocar na balança desde a composição nutricional dos alimentos até a quantidade de comida ofertada. “O consumidor quer opções equilibradas que não abram mão do prazer”, avalia Galante. Para a especialista, além de oferecer alternativas com potencial de atrair o público que busca por opções saudáveis, também é necessário que os estabelecimentos estejam atentos à comunicação desses produtos, o que inclui até mesmo o design do menu, que pode ressaltar que um item faz parte de uma categoria saudável. Initial plugin text 4. Collabs entre marcas As chamadas collabs, ou colaboração, entre marcas também já marcaram presença em 2025 e devem crescer e se consolidar como uma estratégia para atrair os consumidores no próximo ano, avaliam os especialistas. Para surfar essa onda, é possível considerar desde parcerias com pequenos negócios até colaborações com grandes marcas, incluindo opções de fora do setor de alimentação. “Parcerias ampliam visibilidade, reduzem riscos, conectam comunidades e fortalecem narrativas. Consumidor confia mais em collabs do que em comunicação isolada”, diz Galante. 5. Tecnologia Além de influenciar o comportamento digital dos consumidores, que buscam cada vez mais mobilidade, imediatismo, autonomia e personalização, a tecnologia pode ser uma aliada estratégica dos negócios de alimentação no próximo ano, apontam os especialistas. Para Galante, empreendedores deve considerar a tecnologia um “motor de eficiência” dos negócios. Para isso, um dos destaques de 2026 ainda será o uso de inteligência artificial. Segundo Molinari, entre empresários que cresceram acima da média do mercado em 2025, a incorporação de IA no negócio foi um consenso. A tendência permanece em diferentes esferas do negócio, que incluem atendimento, cardápio e processos internos de gestão. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos de PEGN? É só clicar aqui e assinar!
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December 27, 2025 at 9:50 AM
5 maiores 'tretas' entre empresas e clientes que viralizaram em 2025
Em 2025, uma série de conflitos entre clientes, funcionários e donos de estabelecimentos saiu do balcão direto para as redes sociais. Gravados por câmeras de segurança ou publicados pelos próprios envolvidos, esses episódios viralizaram e colocaram em debate temas como atendimento, limites do consumidor e até possíveis abusos. Confira alguns que foram publicados por PEGN ao longo do ano: 1. Briga por enfeite de bolo termina em agressão e investigação policial O que começou como uma reclamação sobre o tamanho do enfeite de um bolo personalizado terminou em violência física dentro de uma confeitaria em Las Vegas, nos Estados Unidos. Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que uma cliente joga a funcionária no chão e começa a golpeá-la. Segundo o relato da atendente, que estava sozinha no local, a consumidora ficou ainda mais irritada após ser informada de que não poderia entrar no estabelecimento com seu animal de estimação. O caso ocorreu em março, mas ganhou repercussão semanas depois, quando a polícia passou a investigar o episódio. Leia matéria completa 2. Briga em loja da Disney vira “atração” inesperada do parque Nem o clima mágico do Magic Kingdom, em Walt Disney World, impediu uma confusão que viralizou no TikTok. Um vídeo gravado dentro de uma loja da Disney mostra um homem sendo afastado à força enquanto uma mulher grita frases como “Me solta” e “Chega”. Initial plugin text A usuária que publicou o conteúdo ironizou a situação ao dizer que aquela havia sido a verdadeira atração do parque naquele dia, não os brinquedos ou os fogos de artifício. Leia a matéria completa 3. Influenciadora sai chorando de restaurante e caso leva ao fechamento temporário do estabelecimento Uma briga entre uma influenciadora digital e o chef de um restaurante em São Francisco teve consequências diretas para o negócio. Karla, conhecida no TikTok como @itskarlabb, afirmou ter sido humilhada pelo chef e coproprietário do Kis Coffee após chegar ao local para uma parceria. Segundo o relato, Luke Sung teria dito que seus 15 mil seguidores “não eram bons o bastante” para representar o restaurante, além de criticar a qualidade de seus vídeos e o perfil de seu público. O vídeo viralizou, rendeu centenas de milhares de novos seguidores à influenciadora e levou o restaurante a se pronunciar. O chef acabou demitido, e o estabelecimento fechou temporariamente. Leia a matéria completa e entenda desdobramentos 4. Briga por comida em evento corporativo choca internautas Um evento voltado a investidores na Índia terminou em empurrões e gritos por causa de comida. Durante o Global Investors Summit, em Bhopal, participantes começaram a brigar por pratos servidos no local. O vídeo, publicado no X, ultrapassou 1,6 milhão de visualizações. A legenda descrevia o episódio como “cenas inacreditáveis”, destacando que tanto investidores quanto moradores locais estavam envolvidos na confusão. Initial plugin text Leia a matéria completa 5. Dentista proíbe cliente de voltar com filhos e caso divide opiniões Nos Estados Unidos, a criadora de conteúdo Taylor Nitti viralizou ao relatar que foi proibida de retornar a um consultório odontológico acompanhada dos quatro filhos pequenos. Segundo ela, as crianças de 7, 5, 4 e 3 anos estavam agitadas durante a espera e continuaram fazendo barulho ao longo do atendimento. Dias depois, a mãe recebeu uma carta pedindo que não voltasse ao local com os filhos. O vídeo alcançou mais de 1,1 milhão de visualizações antes de ser apagado. Especialistas ouvidos por PEGN explicaram que, se o caso acontecesse no Brasil, a prática poderia ser considerada abusiva. Leia a matéria completa
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December 27, 2025 at 9:50 AM
As 5 histórias de startups mais lidas de 2025
Durante o ano de 2025, PEGN contou histórias de inúmeros empreendedores que transformaram tecnologia em soluções inovadoras. Dentre todos os cases de sucesso relatados, cinco startups chamaram a atenção dos leitores com soluções que vão de ensino de idiomas por WhatsApp a uso de inteligência artificial para otimizar processos. Veja a seguir as cinco reportagens sobre startups mais lidas deste ano: 1. BeConfident BeConfident mira expansão gobal após receber aporte em 2025 Divulgação Com a promessa de ensinar inglês pelo WhatsApp, a BeConfident espera faturar R$ 60 milhões em 2025. Com um aporte de valor não revelado, a startup lançou ainda um aplicativo, que possibilita treinar com avatares de inteligência artificial, que fornece correções em tempo real. Fundada por fundada por Felipe Tiozo, Luan Cavallaro, Felipe Silva e Robson Amorim, a empresa somava até julho 80 mil usuários pagantes. Com atuação no Brasil, Argentina, Peru, Chile e Estados Unidos, a BeConfidente quer agora continuar com a expansão internacional. 2. Leggal Diego Battistella, fundador e CEO, ao lado de Taiane Cerqueira, cofundadora e CMO da startup Divulgação/Leggal Diego Battistella e Taiane Cerqueira fundaram a Leggal em 2023, após identificarem uma limitação nos serviços jurídicos no Brasil. A ideia da empresa é conectar clientes e advogados via WhatsApp. No chat, o cliente descreve o problema e a inteligência artificial identifica advogados com experiência em casos semelhantes. Após as sugestões, o beneficiário escolhe o advogado e faz a consulta online. Para 2026, a previsão é faturar R$ 400 mil mensais. 3. Artemis Os amigos fundadores da Artemis: Eduardo Ferrari (CTO), Bruno Bitelli (CEO) e Giuliano Giuzio (Sócio-fundador) Divulgação Com uma proposta de aplicar estatística e inteligência artificial ao mercado jurídico, a Artemis, fundada por Bruno Bitelli, Eduardo Ferrari Magalhães e Giuliano Giuzio, desenvolveu uma tecnologia para cálculo de crédito judicial. “Nossa proposta de valor é predizer com alta precisão o movimento do judiciário”, afirmou Bitelli em entrevista a PEGN. Lançada em 2023, a startup atua hoje nos ramos cível e trabalhista, analisando cerca de 10 mil processos por dia e mapeando 4 milhões de ativos judiciais por mês. A expectativa é passar a atender novas áreas, como processos fiscais, recuperações judiciais e falências, o que deve impulsionar os ativos transacionados por mês para 10 milhões. 4. Doji Fernando Montero Filho, fundador da Doji Divulgação A ideia da Doji é simples: uma plataforma que conecta quem quer vender e quem quer comprar celulares. A solução resolve problemas que permeiam essa troca, como o medo de golpe. A tecnologia avalia até 70 características do celular usado por meio do escaneamento de um QR Code. Cada falha impacta no valor final e um laudo é gerado para o potencial comprador. A startup não cobra mensalidade para que a tecnologia seja utilizada, monetizando com a taxa de intermediação. A empresa foi fundada por Fernando Montera Filho, em sua terceira jornada como empreendedor, e tem crescido 35% ao mês. 5. ASF Enrico Gazola, fundador da ASF e da nero.AI Divulgação Com 25 anos, Enrico D’Angelo Gazola já fundou duas startups. Em 2025, ele anunciou a venda da primeira delas: a ASF. A tecnologia permite que o aluno faça simulações de soft skills, a qualquer hora do dia, com feedbacks em tempo real. A venda foi consolidada para a CPV Educacional, que integra cursinho preparatório, escola e sistema educacional. Agora, Gazola pretende focar em sua segunda startup: a nero.AI, que cria projetos de IA sob demanda, como conversação e modelos de análises de dados. O empreendedor acredita que essa empresa trará mais oportunidades. “A ASF nasceu comigo na faculdade, a partir de algo que identifiquei no meu microcosmo. Apesar de ter muito apego e ser grato, era algo que eu já via com horizonte curto”, declarou a PEGN em abril. Leia também Quer ter acesso a conteúdos exclusivos de PEGN? É só clicar aqui e assinar!
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December 27, 2025 at 9:50 AM
Engenheiro mineiro transforma desafios industriais em projetos de inovação e eficiência
Natural de Uberaba (MG), Renan Meneses Oliveira construiu uma carreira marcada pela combinação de rigor técnico e capacidade de gestão em ambientes industriais complexos. Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e com MBA em Gestão de Projetos pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ele soma mais de 14 anos de experiência em engenharia de processos, desenvolvimento de produtos e coordenação de projetos multidisciplinares no Brasil e na América Latina.  A trajetória começou ainda na graduação, durante um estágio na área de projetos de uma grande empresa do setor de fertilizantes, onde teve o primeiro contato com processos industriais de alta complexidade. Pouco tempo depois, o engenheiro assumiu sua primeira posição efetiva em uma companhia de engenharia localizada em Mogi das Cruzes (SP), atuando na coordenação de projetos para indústrias químicas e de mineração. A experiência o levou a compreender, na prática, como alinhar planejamento, execução e equipes multidisciplinares em torno de resultados técnicos e financeiros bem definidos.  Em 2014, Renan ingressou em uma multinacional americana do setor alimentício, onde participou de um dos projetos industriais mais relevantes da década: a expansão de uma unidade fabril com investimento de aproximadamente R$ 270 milhões, responsável por trazer ao Brasil a produção de um dos snacks mais populares do mundo. Ele esteve à frente da instalação das duas primeiras linhas de fabricação do produto no país e, posteriormente, liderou também o processo de nacionalização de outra marca global de biscoitos e batatas, em um investimento adicional de cerca de R$ 10 milhões. "Foi um período de intensa imersão técnica e cultural. A responsabilidade era grande, mas ao mesmo tempo foi uma oportunidade única de aprender a operar projetos de alta complexidade dentro de uma estrutura global", relembra o engenheiro.  Sua atuação o fez evoluir de engenheiro de processo a responsável técnico por tecnologias de produção de snacks e biscoitos, conduzindo times e projetos que uniam engenharia e desenvolvimento de produto. Renan acompanhou todas as etapas, desde a terraplanagem até o comissionamento e a entrega das linhas em plena operação, garantindo o cumprimento de metas de performance e segurança. A experiência consolidou sua especialização em metodologias de gestão de projetos, como FEL e PMBOK, e em programas de melhoria contínua, incluindo Lean Six Sigma e PDCA, com resultados diretos na redução de desperdícios e no aumento do OEE das plantas industriais.  Anos depois, ele aceitou o desafio de liderar a área de engenharia de processos em uma empresa global de embalagens, expandindo sua atuação para o Chile. À frente de projetos de desenvolvimento de produto e otimização produtiva, conduziu iniciativas que uniram sustentabilidade, inovação e eficiência operacional. Entre os destaques, está o desenvolvimento de uma nova membrana de vedação que eliminou o uso de tampas plásticas, gerando uma economia anual estimada em R$ 18 milhões para o cliente e contribuindo para a redução de resíduos industriais.  Com uma abordagem que combina análise técnica e visão de negócios, o engenheiro implantou sistemas de controle de alterações e metodologias de Change Control Process, além de liderar a implementação de programas de Indústria 4.0, como o uso de realidade mista em treinamentos operacionais. Em paralelo, foi nomeado responsável pela tecnologia de embalagens multilaminadas em toda a América Latina, coordenando projetos nas unidades do Brasil e do Chile. Em 2023, recebeu reconhecimento internacional ao conquistar o President’s Award, premiação máxima da corporação, pelo projeto Yellow Tag — iniciativa de engajamento de equipes e melhoria contínua que envolveu mais de 300 plantas ao redor do mundo.  Atualmente, Renan busca aprofundar sua atuação no exterior, com foco em desenvolver soluções sustentáveis e inteligentes para a indústria de bens de consumo. Sua visão integra tecnologia, produtividade e impacto humano.  "Sempre enxerguei a engenharia como uma ferramenta para conectar inovação, produtividade e pessoas. Meu papel é transformar boas ideias em resultados concretos, que gerem valor real para empresas e consumidores", afirma. 
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December 27, 2025 at 7:48 AM
Microssas criadas por IA aumentam riscos de compliance e instabilidade em operações corporativas
A explosão de micro SaaS desenvolvidos com apoio de inteligência artificial está criando um fenômeno paradoxal no mercado brasileiro de comunicação corporativa. Se, por um lado, a IA reduziu drasticamente o tempo e o custo de criação de novos softwares, por outro, a aceleração desse movimento vem expondo empresas a riscos operacionais, jurídicos e financeiros antes invisíveis.  ¨falta de governança e ausência de soberania de dados devem pressionar o mercado em 2026¨, afirma Filipe Machado, CEO da TopSend.  A nova safra de plataformas, que promete automação de mensagens, funis de vendas integrados, chatbots e orquestração de canais, costuma funcionar bem em cenários pequenos, com baixa carga e pouca exigência regulatória. O problema aparece quando as operações crescem. Em setores como financeiro, crédito, cobrança, seguros e varejo escalável, o comportamento das microssas muda: falhas de entrega, instabilidade, perda de logs, dificuldade em rastrear tráfego e ausência de governança se tornam recorrentes.  Segundo Filipe Machado, CEO da TopSend e especialista em comunicação aplicada a vendas e dados, o problema não está na IA em si, mas na falta de base técnica que sustenta muitas dessas soluções.  Dependência de múltiplos intermediários cria riscos invisíveis  Grande parte das plataformas lançadas nos últimos dois anos não opera infraestrutura própria. Elas dependem de diversos intermediários, como CPaaS encadeados, brokers de tráfego e APIs terceirizadas, que tornam difícil rastrear a origem dos problemas. Na prática, essas arquiteturas empilhadas transferem o risco para o cliente, que raramente tem visibilidade técnica ou contratual para identificar falhas e implementar correções.  Filipe explica que quando um micro SaaS promete escalar sem possuir soberania de dados, compliance integrado e arquitetura observável, ele não está vendendo tecnologia. Está vendendo risco não declarado.  Esses problemas geralmente aparecem no momento mais crítico: quando o crescimento finalmente chega.  Regulação mais rígida e operações maiores devem pressionar o mercado em 2026  O avanço da maturidade digital das empresas brasileiras, somado ao endurecimento regulatório, deve pressionar fortemente fornecedores de comunicação e automação. Para Machado, 2026 tende a marcar um ponto de inflexão: plataformas frágeis começam a ficar pelo caminho.  Setores como crédito, bancos, fintechs e seguros já não operam sem compliance, logs, rastreabilidade e infraestrutura auditável. O mercado vai separar quem domina a própria base técnica de quem depende apenas de integrações superficiais.  Machado alerta que IA sem governança tende a ampliar falhas, retrabalho e perdas financeiras. IA acelera processos inclusive o colapso de arquiteturas mal projetadas.  Como o mercado pode responder  Empresas que controlam sua base técnica, mesmo atuando como integradores ou brokers, terão vantagem para fechar contratos maiores e operar com segurança. Machado resume: "O futuro não é de quem envia mais mensagens, mas de quem reduz riscos invisíveis para o cliente." Entramos em uma década em que soluções baratas sairão caras. A diferença entre inovação e prejuízo estará na qualidade da infraestrutura. IA é um acelerador poderoso mas só gera valor quando apoiada em bases sólidas.  A TopSend é uma empresa brasileira especializada em comunicação aplicada a vendas, integrando dados, infraestrutura e compliance para operações em escala. Atua em múltiplos canais e atende setores regulados como financeiro, crédito, cobrança, varejo e tecnologia.   
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December 27, 2025 at 7:48 AM
Finep anuncia R$ 1,5 bilhão em crédito para inovação no primeiro semestre de 2026
A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) anunciou que vai liberar R$ 1,5 bilhão em crédito para projetos de inovação no primeiro semestre de 2026, por meio do programa Inovacred. Em 2025, a iniciativa alcançou volume recorde, com R$ 3 bilhões contratados por empresas em todo o país. Criado em 2013, o Inovacred oferece financiamento reembolsável com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com taxas de juros reduzidas e prazos mais longos. Neste ano, os financiamentos tiveram custo de taxa referencial de mais 6,068% ao ano e prazo de até 96 meses para pagamento, incluindo carência. O programa é operado por cerca de 30 agentes financeiros, responsáveis pela análise e acompanhamento dos projetos. Podem ser financiados itens como equipamentos, softwares, infraestrutura, mão de obra e serviços especializados. Em 2025, mais de R$ 500 milhões foram destinados a projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Do total previsto para o primeiro semestre de 2026, 30% dos recursos serão reservados para empresas dessas regiões. Segundo o presidente da Finep, Luiz Antônio Elias, a ampliação do crédito busca garantir continuidade aos investimentos em inovação. — Os resultados do Inovacred mostram a importância de manter recursos regulares para ciência, tecnologia e inovação, com impacto também no desenvolvimento regional — diz.
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December 27, 2025 at 7:48 AM
João Araújo aponta a IA como força central por trás do boom financeiro e tecnológico na Ásia
A inteligência artificial tornou-se o eixo central da transformação do mercado financeiro asiático, segundo análise de João José Oliveira Araújo. Para João Araújo, a rápida adoção de soluções baseadas em IA está redefinindo padrões de eficiência, gestão de risco e tomada de decisão em toda a região.  João Araújo explica que instituições financeiras vêm utilizando machine learning e modelos generativos para otimizar processos críticos, como concessão de crédito, prevenção a fraudes e estratégias de investimento automatizadas. Na visão de Araújo, a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real tornou-se um diferencial competitivo essencial no setor financeiro asiático.  Do ponto de vista macroeconômico, João José Oliveira Araújo observa que a inteligência artificial passou a ser um dos principais vetores de atração de capital. Empresas de tecnologia, fabricantes de semicondutores e operadores de infraestrutura digital vêm recebendo investimentos robustos, impulsionando bolsas e fortalecendo ecossistemas de inovação. Araújo destaca que China, Taiwan, Coreia do Sul e Singapura lideram esse movimento, consolidando-se como referências globais em tecnologia financeira.  Apesar do cenário positivo, João Araújo alerta que o avanço acelerado da IA exige atenção redobrada. A concentração excessiva de recursos em determinados segmentos pode ampliar a volatilidade dos mercados, além de reforçar a importância de regulações claras e eficazes. Para João José Oliveira de Araújo, a construção de um ambiente regulatório equilibrado será fundamental para sustentar o crescimento no longo prazo.  Com experiência em mercados internacionais e histórico de liderança empresarial, João Araújo avalia que a inteligência artificial não apenas transformará o sistema financeiro asiático, mas também influenciará profundamente os fluxos globais de capital, consolidando a Ásia como protagonista da nova economia digital.
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December 27, 2025 at 7:48 AM
Multas por atraso na entrega de declarações de pequenos negócios ficam mais rígidas a partir de janeiro
A partir de 1º de janeiro de 2026, as empresas do Simples Nacional (microempresas e empresas de pequeno porte) devem ficar atentas em relação a duas obrigações que podem gerar multa para esses pequenos negócios. A entrega da Declaração de Arrecadação (PGDAS-D), na qual o empreendedor informa o faturamento mensal da empresa, e a Declaração Anual (DEFIS), que traz as informações econômicas e fiscais do negócio durante o ano anterior. A partir de agora, a multa do PGDAS-D começa a ser aplicada no dia seguinte ao vencimento. De acordo com a legislação, o prazo para a entrega do documento é até o dia 20 do mês seguinte. Caso o repasse das informações não seja realizado, no dia posterior já é cobrada uma multa. Mesmo se forem declarações atrasadas de meses ou anos anteriores, o cálculo da multa passa a seguir o novo critério. Já em relação à DEFIS, o prazo para o preenchimento dos dados é até 31 de março. Se a declaração não for entregue, a multa por atraso é de 2% ao mês ou fração. No caso de informações incorretas e omitidas, será cobrado o valor de R$ 100 para cada grupo de 10 informações que faltarem ou estiverem erradas. “O empreendedor vai precisar ser mais organizado, porque erro ou atraso agora se transforma em custo rápido no bolso. É importante verificar junto à contabilidade responsável pela empresa se existe algum mês sem PGDAS-D entregue e verificar se falta a entrega da DEFIS de algum ano”, orienta a analista de Políticas Públicas do Sebrae, Layla Caldas. Ela ressalta que pelo e-CAC ou pelo Portal do Simples Nacional é possível verificar se há algum atraso com a Receita Federal. Leia também Manter as contas e as informações em dia com a Receita Federal é fundamental para o empreendedor evitar multas, juros e dívidas que aumentam sem que se perceba, além de manter o CNPJ regular para funcionar, emitir certidões e permanecer no Simples Nacional. "É uma forma de proteger o caixa do negócio, pois permite controle e planejamento financeiro, facilita o acesso a crédito, a novos contratos e oportunidades e, principalmente, traz tranquilidade para que o empreendedor possa focar em vender, atender clientes e fazer a empresa crescer sem medo de problemas com o Fisco", diz Caldas.
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December 27, 2025 at 7:48 AM
Como corretores de imóveis estão construindo presença digital profissional gastando menos de R$ 100 por mês
O Brasil conta com mais de 400 mil corretores de imóveis registrados no CRECI. A grande maioria atua de forma autônoma e enfrenta um dilema: precisa de presença digital profissional para sobreviver no mercado atual, mas não tem orçamento para agências de marketing, desenvolvedores de sites ou designers. Uma nova geração de plataformas especializadas está mudando esse cenário, oferecendo soluções completas por uma fração do custo tradicional.  O problema: custos proibitivos  Até pouco tempo, montar uma estrutura digital mínima — site próprio, CRM para gestão de clientes, posts para redes sociais, landing pages, proteção de imagens — exigia investimentos de R$ 2.000 a R$ 5.000 iniciais, mais mensalidades que facilmente ultrapassavam R$ 500. Um site profissional desenvolvido por agência custa entre R$ 3.000 e R$ 8.000, enquanto a manutenção mensal gira entre R$ 150 e R$ 300. Contratar um social media freelancer pode custar de R$ 800 a R$ 2.000 por mês.  Para corretores autônomos — que representam a maioria da categoria — esses valores tornavam a profissionalização digital praticamente inviável, criando uma desvantagem competitiva significativa em relação às grandes imobiliárias.  A solução: tudo integrado por menos de R$ 100  Plataformas como o Imóvel Guide surgiram para preencher essa lacuna. Por valores a partir de R$ 69,90 mensais, corretores têm acesso a um pacote completo que inclui: site profissional com domínio personalizado, CRM integrado para gestão de clientes e imóveis, criação ilimitada de posts para Instagram, landing pages para captação de leads, edição profissional de fotos, marca d'água automática, certificado SSL e hospedagem.  "Assim como o Canva permitiu que pequenos negócios criassem peças gráficas sem contratar designers, estamos fazendo o mesmo para o mercado imobiliário", explica Kaio Henrique, CEO e cofundador do Imóvel Guide. "Democratizar o acesso a ferramentas profissionais é permitir que qualquer corretor, independente do tamanho de sua operação, tenha a mesma qualidade de presença digital que uma grande imobiliária."  Suporte diferenciado: atendimento humanizado  Um dos pilares do Imóvel Guide é o suporte diferenciado oferecido aos usuários. Diferente de grandes plataformas onde o atendimento é automatizado e impessoal, a empresa investe em uma equipe de suporte humanizado, pronta para ajudar corretores a tirar o máximo proveito das ferramentas disponíveis.  "Nosso público são corretores autônomos que muitas vezes não têm familiaridade com tecnologia. Por isso, oferecemos um atendimento próximo, que realmente resolve as dúvidas e ajuda o corretor a crescer", destaca Kaio. "Não adianta ter a melhor ferramenta se o usuário não consegue usar. O suporte faz parte do produto."  Ferramentas gratuitas para todo o mercado  Além dos planos pagos, o Imóvel Guide disponibiliza diversas ferramentas gratuitas que auxiliam corretores e até mesmo consumidores finais no dia a dia do mercado imobiliário. Entre as mais acessadas estão a consulta de número de IPTU pelo endereço e a calculadora de aluguel atrasado, que calcula automaticamente multas e juros de aluguéis em atraso.  "Queremos ser úteis para o mercado como um todo, não apenas para quem paga. Essas ferramentas gratuitas geram valor para milhares de pessoas todos os meses e ajudam a posicionar o Imóvel Guide como referência no setor", explica o CEO.  O que dizem os corretores O Imóvel Guide coloca à nossa disposição muitas ferramentas úteis para facilitar o nosso dia a dia. Eu particularmente gosto muito dos banners, das inúmeras parcerias que podemos fazer dentro da plataforma, e gosto muito mesmo é do posicionamento no Google que o Imóvel Guide nos proporciona — isso é de fundamental importância para quem quer ter melhores resultados. Além disso, ainda recebemos leads de compra e também de quem está vendendo seu imóvel em nossa região. É por isso que sempre indico aos meus colegas corretores. Entrei recentemente no Imóvel Guide e venho gostando muito porque, além de ser um website de fácil navegação, seus participantes apresentam artigos atualizados e de grande relevância. Destaca-se ainda o fórum onde são respondidos questionamentos pontuais de compradores e vendedores. O Imóvel Guide é uma grande oportunidade de divulgação de imóveis, tendo em vista que o mercado se concentra cada vez mais na mão de grandes portais que estão cobrando valores exorbitantes por seus serviços. O diferencial: portal + site próprio  Um dos principais diferenciais da plataforma é oferecer o "melhor dos dois mundos": presença no portal Imóvel Guide, com exposição a milhares de potenciais compradores, combinada com um site profissional exclusivo do corretor.  "Quando um corretor envia um link de portais tradicionais para seu cliente, ele vê dezenas de outros corretores na mesma página, competindo pela atenção", explica Kaio. "No site próprio do corretor, o cliente vê apenas os imóveis daquele profissional, sem distrações ou concorrência. É uma mudança fundamental na dinâmica de captação de clientes."  Contexto de mercado  Com a Selic ainda elevada e o mercado imobiliário em momento de ajuste, corretores autônomos buscam alternativas para reduzir custos operacionais sem perder competitividade. A democratização tecnológica no setor segue uma tendência mais ampla observada em outras profissões — advogados, nutricionistas, personal trainers — que também têm se beneficiado de plataformas especializadas de baixo custo.
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December 27, 2025 at 7:49 AM
10 empreendedores que 'quebraram a internet' em 2025
Se 2025 provou alguma coisa, é que o "viral" deixou de ser apenas uma métrica de vaidade para se tornar um motor de tração de pequenos e grandes negócios. Neste ano, o algoritmo premiou a autenticidade radical, a inovação (às vezes polêmica) e, acima de tudo, a vulnerabilidade humana. Para encerrar o ano, PEGN selecionou os 10 casos mais marcantes de empreendedores que viraram assunto nas redes sociais. Entenda como eles transformaram essa exposição repentina em faturamento, aprendizado e reviravoltas de carreira. Por que isso está acontecendo? Segundo o relatório 'Why Shopping’s Set for a Social Revolution', da Accenture, a previsão de que o social commerce movimentaria US$ 1,2 trilhão globalmente até 2025 se confirmou. O estudo apontou que a Geração Z e os Millennials seriam responsáveis por 62% desse gasto, privilegiando compras impulsionadas por vídeos curtos e recomendações de pares. Foi exatamente essa dinâmica que transformou "crimes culinários" e polêmicas de artesanato em faturamento recorde: o algoritmo virou a nova vitrine de shopping. Além disso, a guinada em direção à "realidade nua e crua" reflete os dados do Barômetro de Confiança da Edelman (Edelman Trust Barometer). Os relatórios indicam uma queda histórica na confiança em CEOs e propagandas polidas, enquanto a confiança em "pessoas como a gente" atingiu o ápice. Isso explica por que respostas ácidas de donos de restaurantes ou bastidores caóticos de cozinhas geram mais conversão que anúncios tradicionais: em 2025, a vulnerabilidade e o posicionamento firme geram a moeda mais valiosa do mercado, a identificação. Por fim, o debate sobre produtividade versus vida pessoal segue a tendência mapeada pela Deloitte em sua pesquisa global Gen Z and Millennial Survey. O estudo já alertava que o equilíbrio entre vida profissional e pessoal era a prioridade número um para essas gerações. Quando um empresário de 96 anos viraliza falando sobre arrependimento, ele está tocando na ferida exposta de uma força de trabalho que redefiniu o sucesso pós-pandemia. Veja 10 histórias noticiadas por PEGN em 2025 que ilustram essas estatísticas: 1. Pizza de panetone? Empreendedor fatura R$ 100 mil em 15 dias com aposta viral de Natal Misturar panetone com pizza pode parecer heresia, mas para Henrique Kuntzler, de 40 anos, a combinação resultou em lucro recorde. À frente da Pitoresca Pizzaria, em Curitiba (PR), ele lançou uma linha natalina que viralizou e gerou R$ 100 mil em vendas diretas em apenas 15 dias. A ideia surgiu de um brainstorming para transformar a tradição natalina em sabor, resultando em opções como "Panetone Gourmet" e "Chocotone". Kuntzler, que já havia viralizado anteriormente com uma pizza gigante de 32 pedaços, investiu cerca de R$ 26 mil entre testes e estoque. O vídeo da montagem das pizzas explodiu nas redes apenas 30 minutos após o envio para influenciadores. Segundo o empreendedor, o sucesso se deve ao apelo visual "instagramável" e à curiosidade do público. Além do faturamento direto, ele estima um ganho indireto superior a R$ 150 mil, impulsionado por eventos corporativos e clientes que vão pela novidade e acabam consumindo outros produtos. 2. Dona de restaurante viraliza com respostas ácidas a críticas no Google A chef e proprietária do restaurante Lady Chu, em Sydney, transformou críticas negativas em atração turística. Nahji Chu virou assunto nas redes ao responder avaliações no Google com "sincericídio". Ao rebater uma cliente que reclamou da experiência, Chu disparou: "Tente não culpar os outros pela sua infelicidade. O teclado não é o seu superpoder". Para a proprietária, a postura não é marketing, mas transparência contra a cultura de que o cliente sempre tem razão, mesmo quando é injusto. O fenômeno reflete uma tendência observada por PEGN ao longo do ano, como o caso de Maruf Ahmed, do restaurante Mumbai Kitchen, na Inglaterra, que também ganhou as manchetes ao confrontar avaliações que considerava falsas ou descabidas. 3. Após viralizar, empreendedor enfrenta preconceito e queda nas vendas, mas consegue se reerguer com apoio O sergipano Djair Gomes, de 27 anos, viveu os dois lados da moeda da exposição digital. Ao divulgar seu delivery, o Sabor Dullar, em um vídeo que alcançou 1 milhão de visualizações, ele revelou viver com HIV. A confissão atraiu comentários preconceituosos e derrubou suas vendas em 70%. Gomes, que já havia sido demitido de um emprego anterior por causa do diagnóstico, decidiu não recuar. Ele publicou um segundo vídeo desabafando sobre o preconceito, que recebeu apoio massivo de médicos infectologistas e internautas. "Como muitos médicos divulgaram meu vídeo, eu vi meus números virarem: as vendas aumentaram 40%", conta Gomes. Hoje, ele fatura tanto com o restaurante quanto como influenciador, unindo a culinária à conscientização sobre a rotina de uma pessoa vivendo com HIV. 4. Empreendedor fatura até R$ 590 mil por mês com ‘trabalhos paralelos’ e dicas viralizam nas redes sociais O norte-americano Brandon Shlichter viralizou no TikTok (onde é conhecido como @investmentjoy) ao mostrar como fatura alto com negócios que exigem pouca intervenção humana, como máquinas de venda automática e lavanderias. Somados, seus empreendimentos rendem até US$ 100 mil por mês (cerca de R$ 590 mil). Em um dos vídeos mais populares, Shlichter detalha o investimento de US$ 1,4 mil em duas vending machines de refrigerantes e salgadinhos, mostrando a coleta semanal de dinheiro. A simplicidade do modelo de negócio "passivo" chocou internautas brasileiros, gerando debates sobre a disparidade econômica e o fascínio por rendas automatizadas. 5. Cliente critica preço de boneco de crochê, desabafo de empreendedora viraliza e gera vendas A artesã Letícia Cristina Franskoviak, de 19 anos, fundadora da Loopsie Crochês, viu sua agenda lotar após um desabafo no X (antigo Twitter). Um cliente questionou o preço de R$ 200 por um boneco de amigurumi, alegando que "era só linha". Franskoviak publicou o print da conversa explicando os custos e as horas de trabalho manual envolvidas. O post ultrapassou 1,5 milhão de visualizações e gerou uma onda de apoio. "Tem as linhas que são caras, enchimento e minha mão de obra", explicou a empreendedora. A viralização resultou em mais de 100 mensagens de interessados e dezenas de encomendas confirmadas, provando que a educação do consumidor sobre o processo artesanal agrega valor ao produto. 6. Filha planeja primeiro pedido surpresa no delivery, emociona mãe e história viraliza A estreia da Forno e Afeto, de Araraquara (SP), no iFood, foi marcada por uma ação emocionante. A filha da fundadora, Sarah Lima, combinou com uma amiga para que ela fizesse o primeiro pedido da loja, surpreendendo a mãe, Daniele Daiane Corrêa, de 43 anos. A reação de ansiedade seguida de alegria de Corrêa foi filmada e o vídeo alcançou mais de 2 milhões de visualizações. O que era para ser uma recordação familiar transformou o negócio. O perfil da marca no Instagram saltou de 30 para mais de 10 mil seguidores em poucos dias. "Fico feliz que meu pãozinho seja reconhecido no Brasil", disse Corrêa, que começou a vender pães em 2020 e agora sonha em abrir uma padaria física com o impulso da fama repentina. 7. Empreendedora viraliza com vestido de crochê e gera debate sobre o preço da peça: 'R$ 1,5 mil é um salário' A piauiense Waleska Ribeiro, de 20 anos, causou um debate acalorado sobre precificação ao postar um vestido de crochê feito à mão no valor de R$ 1,5 mil. O vídeo da peça, que levou cinco meses para ser produzida, teve mais de 10 milhões de visualizações. Enquanto muitos criticaram o valor comparando-o a um salário mínimo, outros defenderam a exclusividade do trabalho artístico. Ribeiro manteve-se firme no posicionamento: "Tem gente que acha caro, mas quem entende sabe que vale até mais". A polêmica serviu para filtrar o público e atrair encomendas de quem valoriza o slow fashion. O caso ilustra a tese de Antônio André Neto, especialista da FGV ouvido por PEGN na ocasião de que produtos exclusivos permitem margens maiores e que o preço deve refletir a disposição do cliente em pagar pela diferenciação. 8. Aos 96 anos, empresário viraliza ao revelar o maior erro que cometeu na carreira Marty Friedman, fundador da Eastern Marketing Corp, comoveu a internet aos 96 anos com uma lição de humildade. Em vídeo gravado pela neta, Izzi Friedman, ele refletiu sobre sua trajetória, que começou na optometria — profissão que abandonou por não se sentir feliz — até o sucesso no ramo de eletrodomésticos. No entanto, o viral veio de sua confissão sobre o maior erro da vida: ter sacrificado o tempo com a família em prol dos negócios. A mensagem potente sobre arrependimento e prioridades ressoou com milhões de jovens profissionais, reforçando a tendência de busca por equilíbrio entre vida pessoal e carreira. 9. Empreendedor viraliza com pizza feita no forno a lenha em praia do Rio Felipe Guimarães, conhecido como "Magrinho da Pizza", inovou ao levar um forno a lenha adaptado em um carrinho de mão para as areias da praia do Recreio, no Rio de Janeiro. O negócio, operado em parceria com o sócio Marcelo Natan Pinho, viralizou após o vídeo de uma cliente mostrar a preparação da massa fresca à beira-mar. A visibilidade fez a produção saltar para 120 pizzas por dia durante o Carnaval, faturando cerca de R$ 20 mil no período. Guimarães aproveitou o sucesso para expandir a frota de carrinhos e planejar um delivery próprio, provando que a inovação muitas vezes está na simplicidade da execução e na experiência oferecida ao cliente. 10. Empreendedor viraliza ao compartilhar rotina de trabalho à frente de hamburgueria em São Paulo Leo Correia, dono da LC Burguer, na Zona Leste de São Paulo, decidiu mostrar que a vida de dono de hamburgueria passa longe do glamour. Um vídeo seu filtrando óleo, limpando a chapa e organizando a cozinha viralizou com quase 2 milhões de visualizações. A transparência e o capricho na limpeza encantaram os clientes. "A entrega dos meus vídeos costuma ser boa, mas não esperava que fosse alcançar quase 2 milhões", disse Correia. A exposição aumentou o movimento físico na loja e reforçou a marca, mostrando que, na era da autenticidade, mostrar os bastidores operacionais gera confiança e conexão com o consumidor. Leia também
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December 27, 2025 at 7:49 AM
Casal cria marca de doce de leite que fatura R$ 20 milhões por ano
Depois que os filhos de José Barbosa Delfino abandonaram o campo para perseguir carreiras em outros lugares, ele imaginou que seria o fim da Fazenda Zé Pequeno, em Pouso Alegre (MG). A propriedade leiteira, no entanto, ganhou fôlego quando a família sugeriu uma forma de agregar valor à matéria-prima produzida e uma das herdeiras, Rosi Barbosa, entrou na jogada. “Meu pai já era produtor havia mais de 60 anos e, naquele momento, estava sozinho na fazenda. Todos os filhos haviam saído do campo. Diante desse cenário, enxergamos na crise uma oportunidade”, afirma Rosi Barbosa, cofundadora da Rocca. Para salvar a fazenda, eles resolveram transformar o leite em doce e criar a Rocca. Hoje, mais de uma década depois, a empresa opera com cerca de 40 colaboradores, mantém a produção concentrada em Pouso Alegre (MG) e vende para o todo o país, estando presente em redes como Pão de Açúcar, Oba Hortifruti e Lojas Swift. O negócio saiu de um faturamento de R$ 200 mil no primeiro ano de operação, em 2015, e ultrapassou a marca de R$ 20 milhões nos últimos 12 meses, impulsionada pela expansão no varejo e pela consolidação da marca. Para Rosi, esse avanço está ligado à coerência mantida desde o início entre produto, discurso e prática. “O principal fator foi manter nosso propósito desde o início, que era fazer um produto puro e nunca ‘enganar’ o consumidor. 'Leite, açúcar, amor e só' não é apenas um slogan, é uma prática diária”, afirma a empreendedora. A partir dessa base, Rosi e o marido, Raphael Figueiredo, decidiram estruturar a operação que teve, desde o início, a proposta de resgatar a receita tradicional do doce de leite, feita apenas com leite e açúcar. A escolha por um teor de 16% de açúcar, inferior ao praticado pela maior parte do mercado, veio da própria experiência dos fundadores como consumidores. “Sempre achamos os doces de leite do mercado excessivamente doces, o que nos incomodava muito. Decidimos desenvolver uma receita com a nossa identidade, mais equilibrada e fiel ao sabor do leite”, afirma Rosi. Initial plugin text A opção por uma receita sem conservantes e espessantes também teve impacto direto na operação, acarretando um processo produtivo mais longo e com menor produtividade por lote. “Como respeitamos os processos tradicionais e fundamentais da fabricação do doce de leite, nosso produto leva mais tempo para ficar pronto”, afirma Raphael Figueiredo, sócio da Rocca. A entrada no varejo nacional marcou uma nova etapa para a marca, ao exigir uma operação mais estruturada. A ampliação da escala não alterou o modelo produtivo adotado desde o início, mas exigiu ajustes para garantir o padrão em um volume maior de produção. Segundo Figueiredo, o movimento foi uma consequência natural. “Foi uma evolução da operação, que passou a operar em outra escala, mas sem abrir mão da essência do produto”, afirma. Doce de leite da Rocca Divulgação Na avaliação dos sócios, o crescimento da Rocca também se apoia em uma mudança mais ampla no comportamento do consumidor, que passou a olhar com mais atenção para a composição dos alimentos e para a origem do que consome. “Existe um movimento claro de comer menos, porém melhor. O consumidor está cada vez mais preocupado com o que come. Ele lê rótulos, busca saber a origem e valoriza produtos mais naturais.” Agora, a Rocca se prepara para a internacionalização. “Nossa principal prioridade é conquistar o selo para venda internacional, mas também temos uma meta ousada de crescimento entre 40% e 50% para o próximo ano, o lançamento de três novos sabores e um foco muito claro em nos tornarmos cada vez mais relevantes dentro da categoria”, diz Figueiredo. Leia também
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December 27, 2025 at 7:49 AM
Especialista cria sapatos que se adaptam a superfícies desiguais para pessoas com mobilidade reduzida
Tyler Susko, especialista em robótica e professor de engenharia na Universidade da Califórnia (EUA), desenvolveu uma tecnologia que possibilita que sapatos reduzam forças friccionais e se adaptem a superfícies desiguais. Isso promove uma experiência mais confortável para pessoas com mobilidade reduzida. Para aplicar a solução, o professor fundou a Cadense. A empresa trabalhou com pacientes com esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC) e paralisia cerebral. A tecnologia na sola possibilita que as pessoas que não conseguem levantar os pés para andar não tropecem ou escorreguem ao deslizar os membros para caminhar. “A Cadense reduz o gap entre a necessidade médica e o estilo moderno, combinando uma tecnologia patenteada para a sola do sapato com um design fashion”, afirmou Susko ao site Good News Network. Veja também O olhar atento de Susko para o problema de mobilidade nasceu no ensino médio, quando ele foi voluntário em uma escola para crianças com deficiências físicas e intelectuais. Ele fez doutorado em robótica para reabilitação no MIT, mas percebeu que o sistema não escala para o dia a dia. Por isso, decidiu fundar a Cadense. A marca vende tênis e sandálias. Os tênis femininos são vendidos por US$ 199,99 (R$ 1 mil) em seis opções de cor. Já as sandálias, em quatro tons, custam US$ 149,99 (R$ 808). Por enquanto, os sapatos estão disponíveis apenas no site oficial da marca.
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December 27, 2025 at 7:49 AM
7 tendências para o setor de franquias em 2026
Expansões internacionais, desafios reputacionais e algumas fusões e aquisições marcaram o franchising brasileiro neste ano. Na avaliação de especialistas ouvidos por PEGN, o cenário de 2025 deve impactar algumas tendências esperadas para 2026, que deve ser um ano de oportunidades para as redes que estiverem atentas ao mercado. Mesmo em um ano marcado pelo tarifaço, que impactou a rota de planejamento da expansão internacional de algumas franquias, grandes redes apostaram na ida para o exterior, como Casa de Bolos, Milky Moo e Pampili. Para as redes que apostaram em M&As, as fusões e aquisições tiverem papéis estratégicos variados. Ainda colhendo efeitos da crise de 2023, a Americanas aceitou a proposta para vender a Uni.Co, que engloba as marcas Imaginarium, MinD, Puket e Lovebrand, para a BandUP!, dona da Piticas. Por outro lado, outras empresas apostaram no movimento para acelerar a expansão, como o Grupo Boali, que adquiriu participação na Tasty e Mana Poke, o Grupo Trigo, que comprou duas marcas norte-americanas e negociou a compra da Casa do Pão de Queijo, e a Morana e o grupo Blue Star (BSG), dono da Todomoda, que anunciaram uma “fusão estratégica”. O setor também teve um ano marcado por polêmicas entre franqueadoras e franqueados. Um dos casos que estampou o noticiário foi a acusação de um grupo de franqueados da Cacau Show sobre práticas comerciais da empresa e sobre o relacionamento com a rede. A marca afirmou que muitas das queixas eram inverídicas, mas que acolheu alguns pontos em que poderia melhorar a relação com os franqueados. Para Thais Kurita, advogada especializada em franchising e varejo, sócia do NPMP Advogados, 2025 marcou uma mudança drástica no perfil dos conflitos entre redes e seus franqueados, que passaram a não apenas discutir cláusulas comerciais, mas praticar ataques envolvendo inclusive esferas criminais. “Para 2026, a tendência é a de que litígios continuem numa crescente. Mas essa definitivamente não precisa – e não deveria – ser uma realidade para todas as redes. Não basta mirar na expansão, é preciso focar em manutenção e preservação da base”, diz Kurita. De modo geral, 2025 foi um ano de crescimento para o franchising, movimento que deve se manter no próximo ano, na avaliação de especialistas. Nos três primeiros trimestres deste ano, o setor de franquia registrou aumentos consecutivos de faturamento, todos em crescimento na comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). De acordo com a entidade, de janeiro a setembro, os segmentos que mais cresceram foram Limpeza e Conservação (14,5%), Saúde, Beleza e Bem-Estar (13,1%) e Alimentação – Comércio e Distribuição (12,7%). “Tais segmentos mostraram alta capacidade de atrair novos empreendedores e atender novas demandas do consumidor. Acreditamos que eles continuarão em destaque em 2026, especialmente aqueles que têm apostado em inovação, digitalização e formatos mais flexíveis de operação”, afirma Decio Pecin, vice-presidente da ABF. A seguir, confira 7 tendências para o setor de franquias em 2026, na visão de quatro especialistas consultados por PEGN: 1. Internacionalização mais madura Já considerada uma tendência em 2025, a internacionalização deve seguir em alta no próximo ano. A diferença em 2026 deve ser a maior maturidade no processo de expansão, com redes vendo no exterior não apenas uma estratégia de posicionamento, mas potencial real e objetivo de incrementar o faturamento. “Diferente de outros anos, a internacionalização deixa de ser aventura para se tornar um movimento de marcas maduras que buscam segurança em moedas fortes, exigindo uma adaptação contratual muito mais sofisticada do que vimos até agora”, diz Kurita. 2. Expansão mais seletiva Com um saldo de 4.644 novas operações de franchising no Brasil no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a ABF, o setor vive um cenário com potencial de dar continuidade à expansão em 2026. Entretanto, a tendência é de mudança na forma que redes planejam o crescimento. Para Marcelo Cherto, fundador e presidente da Cherto Consultoria, após viver um período de expansão “indiscriminada”, o franchising vê o fim do descontrole no processo de crescimento das marcas. “O jogo já não é mais o de reagir às oportunidades e crescer a qualquer custo, achando que toda e qualquer franquia (ou todo e qualquer franqueado) vale a pena. Cada vez mais franqueadores estão aprendendo que crescer não é simplesmente multiplicar o número de unidades, mas sim multiplicar o número de unidades rentáveis, o que pode ser muito diferente”, aponta Cherto. Nesse sentido, a recomendação dos especialistas, que entendem o movimento como uma tendência, é ter uma rede com menos unidades, mas bem administradas e com bons resultados, do que uma rede maior, formada por unidades que dão prejuízos financeiros e até reputacionais. 3. Crescimento com multifranqueados Ainda entre as tendências de expansão, um dos fatores que devem ganhar mais força em 2026 são os multifranqueados. Na esteira da busca por bons franqueados, a avaliação é de que cada vez mais redes busquem apoiar quem entrega bons resultados a administrarem mais unidades. “A tendência é que as redes cresçam entregando novas unidades para quem já está dentro e performando bem. O perfil do franqueado de 2026 será mais empresarial e menos ‘operador de balcão’, avalia Kurita. 4. Busca por blindagem reputacional No contexto de polêmicas envolvendo franqueadoras e franqueados em 2025, a tendência para 2026 é que redes busquem formas de proteger suas reputações. Na avaliação da advogada especialista em franchising, o próximo ano deve registrar um movimento de ‘blindagem reputacional’ sobretudo em contratos, que devem incluir cláusulas muito mais duras sobre gestão de crise e comportamento em redes sociais. “O franqueador passará a atuar de forma imediata e enérgica contra a difamação da marca por ex-franqueados, tratando a reputação como o ativo mais valioso (e frágil) da rede”, aponta Kurita. Além disso, os processos de auditoria devem ser incrementados ao longo do ano. Segundo Henrique Carbonell, CEO da F360, em um ambiente com alto volume de operações e unidades distribuídas, a automação será determinante para padronizar processos e detectar desvios de forma rápida. Para isso, ele indica que a tendência é que redes incorporem sistemas capazes de monitorar transações, cruzar informações entre lojas e identificar irregularidades em tempo real para tornar a gestão mais precisa e reduzir riscos. 5. Governança alinhada com ESG Em um cenário em que cresce a importância da governança, a previsão para 2026 é de um aumento de políticas alinhadas também com a agenda ESG (sigla para Ambiental, Social e Governança). Para Cherto, essa tendência faz parte de um movimento de profissionalização nas redes de franquia, que seguirá avançando. “Empresas de venture capital, fundos imobiliários e investidores institucionais já vêm analisando redes nas quais pretendem investir, ou com as quais pretendem fazer negócios, com base em critérios de governança, compliance e ESG. E isso tende a se intensificar”, diz Cherto. Nesse contexto, Carbonell afirma que redes passarão a, cada vez mais, incorporar práticas sustentáveis diretamente nos indicadores financeiros a fim de acompanhar investidores e consumidores que já cobram essas métricas. 6. Menor dependência de pontos físicos ‘premium’ Dando continuidade a um movimento que começou em 2025, devem crescer no próximo ano as franquias com menor dependência de pontos físicos “premium”. O movimento inclui formatos de negócios que Cherto define como “asset light” (leve em ativos), tais como studios, dark kitchens, franquias digitais e consultorias B2B, que exigem menos CAPEX, menos funcionários e têm custos operacionais mais baixos. Na avaliação de Pecin, da ABF, alguns dos destaques nesse conetxto são operações de microfranquia, que, por definição da ABF, têm investimento inicial de até R$ 135 mil. Segundo a entidade, 50,1% das 20 maiores microfranquias do Brasil operam com home based. 7. IA no centro da tecnologia Para alguns, uma tendência, para outros item já consolidado da agenda do setor, a inteligência artificial deve assumir ainda mais protagonismo no próximo ano. Para Cherto, em 2026, a diferença entre redes que usam IA e redes que não usam será claramente visível nos números: “quem usa terá menor custo de suporte, padronização mais rigorosa, expansão mais previsível e resultados melhores do que quem não usa”, diz. Para Kurita, o uso de IA já é mais que uma tendência, é uma necessidade das empresas. Na avaliação da advogada, não há mais uma realidade na qual a IA não faça parte. “Cabe aceitar que daqui para frente muito será feito de forma diferente do passado, mais precisamente em 2025”, afirma Kurita. Ela indica que as ofertas de IA serão cada vez maiores e melhores, com potencial para substituir algumas estruturas das organizações com eficiência. Initial plugin text Quer ter acesso a conteúdos exclusivos de PEGN? É só clicar aqui e assinar!
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December 27, 2025 at 7:49 AM
Saúde mental nas organizações: Por que líderes que agem agora saem na frente, com Ian Cunha
Saúde mental nas organizações é hoje um dos temas mais estratégicos do mundo corporativo. Logo no início desse debate, especialistas como Ian Cunha reforçam que não se trata mais de uma pauta complementar, mas de um fator decisivo para sustentabilidade, produtividade e reputação empresarial. Este artigo apresenta um panorama atual do tema, aborda impactos legais, humanos e econômicos, e mostra por que investir em bem-estar emocional é uma decisão de liderança inteligente e necessária.  Por que a saúde mental nas organizações se tornou prioridade estratégica?  A saúde mental deixou de ser um assunto restrito ao campo individual para ocupar espaço central nas decisões organizacionais. O aumento expressivo de transtornos como ansiedade, depressão e esgotamento profissional impacta diretamente resultados, clima interno e capacidade de inovação. Em um cenário de hiperconectividade, excesso de estímulos e pressão constante por desempenho, as empresas passaram a conviver com perdas silenciosas, como queda de engajamento, aumento do absenteísmo e rotatividade.  A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 representa um marco importante para o tema. A partir dela, fatores psicossociais passam a integrar formalmente o gerenciamento de riscos ocupacionais. Estresse crônico, sobrecarga de trabalho, assédio moral, falta de apoio da liderança e ausência de canais de escuta deixam de ser invisíveis no contexto legal. Conforme destaca Ian Cunha, empresas que ignorarem esse movimento correm riscos financeiros, jurídicos e, principalmente, reputacionais.  Quais são os impactos reais da negligência com a saúde mental?  Os impactos da negligência são amplos e mensuráveis. O número crescente de afastamentos por transtornos mentais revela um custo elevado para empresas e para a sociedade. Além dos encargos diretos, há perdas indiretas difíceis de mensurar, como a quebra de confiança interna, a redução da colaboração e o enfraquecimento da cultura organizacional. Quando o burnout se instala, ele não surge repentinamente. Ele é resultado de metas irreais, jornadas prolongadas, lideranças despreparadas e ausência de reconhecimento.  Para Ian Cunha, esse cenário evidencia a urgência de rever modelos de gestão que valorizam somente resultados imediatos, ignorando o impacto humano das decisões. Reduzir riscos é importante, mas promover saúde mental vai além. Trata-se de criar ambientes onde as pessoas consigam exercer seu potencial com equilíbrio, clareza e senso de propósito. Empresas saudáveis emocionalmente estimulam autonomia, comunicação transparente e respeito aos limites individuais.  Como a liderança influencia diretamente o bem-estar emocional?  A liderança tem papel central na construção de ambientes emocionalmente seguros. Gestores preparados sabem ouvir, orientar, reconhecer esforços e lidar com conflitos de forma ética. Eles entendem que pessoas não são apenas recursos produtivos, mas indivíduos com limites, emoções e diferentes momentos de vida. Liderar com consciência emocional não significa reduzir exigência, mas equilibrar cobrança com suporte.  De acordo com Ian Cunha, líderes que desenvolvem essa habilidade constroem equipes mais resilientes, engajadas e alinhadas aos objetivos organizacionais, criando um ciclo positivo de desempenho sustentável. O tempo é um recurso igual para todos, porém utilizado de formas muito diferentes. A sensação constante de urgência, alimentada por notificações, reuniões excessivas e demandas simultâneas, gera desgaste e perda de foco.  Sendo assim, a saúde mental nas organizações depende da capacidade de ajudar pessoas a organizar prioridades e reconhecer limites. Equilíbrio não significa fazer menos, mas fazer melhor. Quando as empresas estimulam pausas, clareza de papéis e coerência entre discurso e prática, contribuem para uma relação mais saudável com o trabalho e com a própria vida.  Por que investir em saúde mental é visão de futuro?  Investir em saúde mental não é custo, é estratégia de longo prazo. Organizações que cuidam de pessoas atraem talentos, fortalecem sua marca empregadora e se adaptam melhor às mudanças do mercado. Ambientes emocionalmente seguros favorecem inovação, aprendizado contínuo e tomada de decisão mais consciente. Por fim, Ian Cunha ressalta que o futuro do trabalho será liderado por empresas que compreendem que resultados sustentáveis nascem do cuidado com pessoas. 
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December 26, 2025 at 4:33 AM
Chef premiada denuncia roubo de ceias por motorista de aplicativo, no Rio
Roberta Sudbrack, chef premiada do Rio de Janeiro, contou na internet que, na véspera deste Natal, foi roubada por um motorista de uma plataforma de transporte. Via Instagram, a brasileira que foi a primeira chef da América Latina reconhecida pela revista inglesa "Restaurant" relatou ter sido lesada em altos valores: "Prezuízo enorme!". Atualmente, ela é dona das casas Sud, O Pássaro Verde, focada em cozinha com ingredientes locais e forno a lenha, no Jardim Botânico, e o Garagem da Roberta, em Botafogo, ambos na Zona Sul do Rio. Uma ceia para seis pessoas assinada pela chef pode passar de R$ 3 mil reais. "Atenção gente muito cuidado! Fomos roubados em duas ceias imensas! Prejuízo enorme, além do atraso na entrega agendada, por esse motorista da empresa Lalamove! Empresa que parece não se importar com casos cada vez mais frequentes de roubo de mercadorias enviadas. Usamos apenas motoristas que conhecemos, mas eventualmente precisamos da ajuda de alguma empresa de transporte em função do volume. Deu nisso! Optem por outras empresas mais sérias e mais preocupadas em zelar pela sua reputação", escreveu Roberta em sua rede social. A chef conta que anotou placa e demais informações do carro. Nos comentários da publicação, mais internautas relatam roubos cometidos por motoristas de aplicativo. Veja também "Pelo que soubemos agora, esse rapaz tem feito isso em outros estabelecimentos", disse ela, que confirmou ter sido procurada pela plataforma de transporte e se incomodou com a abordagem: "Ninguém precisa de resposta padrão a essa altura do campeonato. Pior não poderia ficar". Em nota ao GLOBO, a Lalamove diz que "tem conhecimento do incidente relatado pela chef de cozinha Roberta Sudbrack" e que ainda não possui "informações necessárias para confirmar detalhes". A empresa informa ainda que o caso está em análise. "Nossas equipes de suporte estão acompanhando ativamente a situação. Todas as solicitações enviadas por meio de nossos canais oficiais são analisadas com seriedade por nossas equipes dedicadas, e estamos em contato com as partes envolvidas para dar continuidade ao acompanhamento assim que mais detalhes estiverem disponíveis. Reforçamos que a Lalamove tem tolerância zero para atividades ilegais de qualquer natureza e cooperará integralmente com a polícia e autoridades competentes, caso seja necessário. A segurança e o bem-estar de nossos usuários, motoristas parceiros e do público são nossa maior prioridade, e seguimos comprometidos em garantir um serviço seguro e confiável."
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December 26, 2025 at 4:33 AM
Dona da Polenghi anuncia a assinatura de acordo para a compra da Quatá, ampliando presença no Brasil
A Savencia Fromage & Dairy, grupo do setor de queijos e laticínios, anunciou a assinatura de um acordo para a compra da brasileira Quatá Alimentos, um dos principais players do segmento de queijos, leite e derivados. O valor do negócio não foi revelado. Se o negócio for aprovado pelos órgãos reguladores, a Savencia vai ampliar sua posição no mercado brasileiro, acrescentando ao portfólio de produtos as marcas Quatá e Gloria. No Brasil, a Savencia já possui as marcas Polenghi, Campo Lindo, Polenguinho e Frescatino, entre outras. A Quatá é uma empresa familiar, com fábricas localizadas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Foi fundada em 1990 em Teodoro Sampaio, interior de São Paulo. É líder em segmentos como queijo tipo coalho, queijo gorgonzola, emmental e gruyère. Conta com mais de 1,9 mil colaboradores. “Hoje damos um novo passo em nossa trajetória ao juntarmos a Quatá à grande família Savencia, guiados pelos mesmos valores que nos trouxeram até aqui. Este movimento honra o percurso da Quatá e reforça o desejo que nosso legado seja continuado e fortalecido por essa grande empresa”, afirmaram José Henrique Coutinho e Maurício Franco, fundadores da Quatá Alimentos. Leia também No Brasil desde 1944 No comunicado divulgado ao mercado, o grupo francês Savencia diz que a aquisição da Quatá reforça a presença da empresa no Brasil, que começou em 1944. Tem fábricas em São Paulo, Minas Gerais e Goiás, e mais de 1,5 mil colaboradores. No mundo, tem mais de 22 mil colaboradores e presença em 120 países. O grupo é o segundo maior produtor de queijos da França e o quinto maior do mundo. “Esta aquisição reforça a presença histórica da Savencia no Brasil, onde o grupo está estabelecido há décadas com marcas locais tradicionais como Polenghi (desde 1947), Campo Lindo (desde 1944), Polenguinho (desde 1955) e Frescatino (desde 1998). Trata-se de uma etapa importante em nossa trajetória de crescimento no Brasil, pois permitirá à Savencia complementar seu portfólio e consolidar sua posição no mercado lácteo brasileiro”, declarou na nota Olivier Delaméa, diretor geral do Grupo Savencia. A conclusão da operação depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do cumprimento das etapas regulatórias previstas em lei. Até a conclusão do processo de aprovação, as duas empresas continuam operando de forma independente.
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December 26, 2025 at 4:33 AM
Quando começa a valer o novo salário mínimo? Governo publica valor para 2026
O governo publicou ontem, no Diário Oficial da União, o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que reajusta o salário mínimo para 2026. O reajuste oficial definido foi de 6,79%. Com isso, o piso nacional passa de R$ 1.518 para R$ 1.621. O trabalhador que ganha o piso passará a receber R$ 103. O mesmo vale para os aposentados e pensionistas do INSS que recebem o valor mínimo. Mas quando passa a valer? O novo salário mínimo já estará em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2026, sendo pago a partir de fevereiro. O valor diário do mínimo corresponderá a R$ 54,04, e o valor horário, a R$ 7,37. Com o novo salário mínimo de R$ 1.621, como fica a contribuição do MEI em 2026? Além dos trabalhadores que, por contrato, recebem um salário mínimo, ou múltiplos desse valor, o piso serve de referência para aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Por que o salário mínimo foi fixado em R$ 1.621? Se valesse apenas a regra constitucional, que prevê a correção do salário mínimo pela inflação, o piso nacional subiria dos atuais R$ 1.518 para algo próximo de R$ 1.582 em 2026. O cálculo considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulada em 12 meses até novembro, que ficou em 4,18%. Durante os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro, o salário mínimo foi corrigido dessa forma: apenas pela inflação, sem aumento real do poder de compra. Já no atual mandato de Lula, o piso voltou a registrar ganhos acima da inflação. Esse valor mais elevado é resultado da retomada da política de valorização do salário mínimo, uma das promessas de campanha do presidente, que prevê reajustes reais vinculados ao desempenho da economia. Em 2023, o Congresso aprovou uma medida provisória enviada pelo governo que incorporou esse mecanismo à legislação. Pela regra, o reajuste do mínimo combina a variação do INPC até novembro e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Se a fórmula fosse aplicada integralmente, o salário mínimo de 2026 seria corrigido pela inflação de 4,18% e pelo crescimento do PIB de 2024, de 3,4%, o que levaria o valor para cerca de R$ 1.636. O montante final ficou abaixo disso porque, em dezembro do ano passado, o governo aprovou uma lei que limita o ganho real do salário mínimo a 2,5% acima da inflação, em linha com as regras do arcabouço fiscal.
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December 26, 2025 at 4:33 AM
Dormir pouco diminui sua produtividade — mas a ciência explica como pegar no sono mais rápido
Se você já deitou cansado, mas passou minutos (ou horas) rolando na cama, sabe como é frustrante não conseguir desligar a cabeça. O problema é que dormir mal não cobra a conta só no dia seguinte: a falta de sono impacta diretamente produtividade, tomada de decisão e até tarefas simples do trabalho. Pesquisas mostram que pessoas que dormem entre cinco e seis horas por noite são quase 20% menos produtivas do que aquelas que conseguem descansar de sete a oito horas. Com apenas seis horas de sono, fica mais difícil manter a concentração, raciocinar com profundidade e resolver problemas. Quando a privação se torna crônica, o desempenho em tarefas mais complexas cai ainda mais. Não por acaso, cientistas vêm estudando há décadas formas de ajudar o corpo a relaxar e adormecer mais rápido. Veja também O site da Inc. listou três técnicas simples, com base científica, que podem fazer diferença na sua rotina. Veja a seguir: Método 4-7-8: quando respirar certo ajuda a desligar A técnica 4-7-8 usa a respiração para acalmar o sistema nervoso e tirar o corpo do estado de alerta, algo comum em dias estressantes. Funciona assim: Encoste a ponta da língua atrás dos dentes superiores da frente. Inspire pelo nariz contando até quatro. Segure a respiração por sete segundos. Expire pela boca, fazendo um leve som de sopro, por oito segundos. Repita até quatro vezes. Apesar de parecer simples demais, esse padrão ativa o sistema nervoso responsável pelo relaxamento. Um estudo publicado em 2022 na revista Physiological Reports mostrou que a técnica reduz a frequência cardíaca e a pressão arterial por alguns minutos. Método militar: a técnica criada para dormir em qualquer lugar Desenvolvido pela Marinha dos Estados Unidos, o método militar foi pensado para ajudar pilotos a adormecerem mesmo sob pressão. Após seis semanas de treino, 96% deles conseguiam dormir em até dois minutos, até sentados e em ambientes barulhentos. O passo a passo envolve relaxar o corpo aos poucos: Relaxe completamente o rosto, incluindo olhos, boca e língua. Solte os ombros, braços e mãos, respirando lenta e profundamente. Relaxe o peito ao expirar. Depois, faça o mesmo com as pernas, da coxa aos pés. Por fim, tente esvaziar a mente. Se for difícil, visualize uma cena tranquila ou repita mentalmente “não pense” por cerca de 10 segundos. Assim outras técnicas, o segredo está na repetição. Os resultados aparecem com o tempo. Método 10-3-2-1: preparar o sono ao longo do dia Diferente dos métodos anteriores, essa técnica funciona como uma rotina de preparação que começa horas antes de deitar: 10 horas antes: corte a cafeína. 3 horas antes: evite refeições pesadas e álcool. 2 horas antes: escreva uma lista com as tarefas do dia seguinte para tirar preocupações da cabeça. 1 hora antes: desligue telas e reduza estímulos. Pode dar mais trabalho, mas ajuda o corpo a entender que está na hora de desacelerar. E, se combinada com o método militar ou o 4-7-8, as chances de adormecer mais rápido aumentam.
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December 26, 2025 at 4:33 AM
Ela cresceu como imigrante ilegal e hoje comanda marca de beleza que faturou US$ 2 milhões em um único dia
O que começou como uma tentativa de fugir da vulnerabilidade financeira e de um relacionamento tóxico se tornou um negócio milionário sob o comando da empreendedora Gisselle Hernandez. Nascida na República Dominicana, ele cresceu como imigrante sem documentos nos Estados Unidos, abandonou a escola na adolescência e superou todas as dificuldades para fundar a Glamlite, uma marca de maquiagem que faturou US$ 2 milhões (cerca de R$ 11 milhões) em apenas um dia de vendas. Filha de uma mulher empreendedora, Hernandez viveu de forma ilegal em Nova York (EUA) durante a infância, enquanto os pais buscam melhores condições de vida no país. “Minha família nunca me ensinou a sonhar grande. O foco era trabalhar, pagar o aluguel e garantir comida na mesa”, disse Hernandez ao Business Insider. Aos 15 anos, ela abandonou os estudos para trabalhar como designer gráfica, profissão pela qual se apaixonou. No entanto, sem o apoio da família, que via a atividade como instável, a empreendedora decidiu buscar um caminho considerado mais seguro. Assim, concluiu o equivalente ao ensino médio e iniciou um curso de enfermagem em uma faculdade comunitária. Durante os estudos, um trabalho de redação sobre o conceito de "teto de vidro" – barreira que dificulta a ascensão de mulheres nos negócios – a fez reconsiderar suas escolhas. Ela afirma que, nesse momento, percebeu que abria mão de seus sonhos em troca de uma falsa estabilidade e, com isso, decidiu mudar de trajeto, ingressando em um curso de administração de empresas. Após a graduação, ela sentiu a necessidade de conquistar independência financeira para deixar um relacionamento tóxico com o então parceiro. Com um limite de crédito de US$ 1,9 mil (aproximadamente R$ 10 mil), ela investiu na compra de ring lights (luzes de selfie) e passou a vendê-las a influenciadores de maquiagem. De acordo com Hernandez, o mercado ainda era pouco explorado na época e, já no primeiro ano, ela faturou cerca de US$ 80 mil (cerca de R$ 441,4 mil). O sucesso a encorajou a investir o lucro para criar sua própria marca de maquiagem, a Glamlite, que teve a primeira paleta de sombras lançada em 2017. Em 2018, após viralizar ao lançar um kit de sombras em formato de pizza que esgotou em 48 horas, a marca começou a crescer em ritmo acelerado. Ao adotar coleções temáticas como parte da estratégia da marca, as novas coleções de produtos de beleza passaram a esgotar de forma cada vez mais rápida. Em junho de 2021, a empreendedora afirma que a empresa registrou um faturamento de US$ 2 milhões em um único dia, sendo US$ 1,5 milhão de vendas diretas no site e o restante de pedidos no atacado. Atualmente, algumas das coleções disponíveis no site de marca incluem temas como Garfield, a saga Crepúsculo, A Fantástica Fábrica de Chocolates e O Senhor dos Anéis. Coleções disponíveis no site da Glamlite Reprodução/Glamlite Leia também
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December 26, 2025 at 4:33 AM
Frases de gratidão 2026: 35 mensagens de Ano Novo para enviar a clientes e colaboradores
Se o Natal é tempo de celebrar, a virada de ano é tempo de agradecer e projetar. A gratidão tornou-se uma "soft skill" valorizada no mundo corporativo: líderes e empresas que sabem agradecer criam conexões mais fortes e duradouras. Expressar gratidão ao final de um ciclo não é apenas uma norma de etiqueta, é uma estratégia de networking. Ao enviar uma mensagem focada em "agradecimento pelo que passou" e "otimismo pelo que virá em 2026", você reforça a presença da sua marca sem a pressão de uma venda direta. Para ajudar você a começar o ano com o pé direito (e com a comunicação em dia), PEGN preparou uma lista com 35 frases focadas em gratidão e visão de futuro. Copie, adapte e envie: Gratidão aos Clientes Ideal para reforçar que a parceria continua firme em 2026. "2025 foi desafiador, mas ter você conosco fez tudo valer a pena. Gratidão pela confiança e vamos juntos para um 2026 incrível!" "Nossa palavra para fechar o ano é: Gratidão. Obrigado por escolher a nossa marca. Estamos prontos para surpreender você em 2026." "Encerrar um ciclo é olhar para trás com gratidão e para frente com esperança. Obrigado pela parceria!" "Que a nossa parceria, construída com tanta confiança em 2025, se multiplique em resultados em 2026. Obrigado!" "Gratidão não prescreve. Obrigado por cada oportunidade de negócio que tivemos este ano. Feliz 2026!" "Você faz parte da nossa história. Obrigado por nos acompanhar em 2025. Que venham novas conquistas!" "Saber agradecer é a arte de atrair coisas boas. Obrigado por estar conosco. Que 2026 seja o seu melhor ano!" "Aos clientes que viraram amigos: nossa eterna gratidão. Que o ano novo traga saúde e prosperidade." "Fechamos o caixa de 2025 com saldo positivo de gratidão. Obrigado por fazer parte do nosso sucesso." "Obrigado por nos inspirar a melhorar a cada dia. Em 2026, conte com a nossa dedicação redobrada." Gratidão à equipe e colaboradores Para engajar o time e valorizar a resiliência. "Gratidão a este time que não recua diante dos desafios. Vocês são a alma do nosso negócio. Que venha 2026!" "Nenhum resultado se constrói sozinho. Obrigado por todo o suor e talento dedicados em 2025." "Agradeço a cada um de vocês por transformarem metas em conquistas. Vamos fazer de 2026 um ano histórico!" "Minha gratidão por vestirem a camisa todos os dias. Descansem, celebrem e preparem-se: o futuro é nosso." "Obrigado pela resiliência e pela parceria. Trabalhar com vocês é o meu maior motivo de gratidão este ano." "Que a gratidão pelas vitórias de 2025 seja o combustível para os projetos de 2026." "Talento ganha jogos, mas trabalho em equipe e gratidão ganham campeonatos. Obrigado, time!" "Agradeço não só pelo trabalho, mas pela convivência e aprendizado diário. Feliz Ano Novo a todos!" Curtas e impactantes Frases rápidas com alto potencial de compartilhamento (shareability). "Gratidão por tudo o que foi. Otimismo por tudo o que virá. Vem, 2026!" "2025: Obrigado pelas lições. 2026: Estou pronto!" "A gratidão é a memória do coração. Feliz Ano Novo!" "Comece 2026 agradecendo e veja as portas se abrirem." "Nova meta: reclamar menos, agradecer mais e realizar o dobro. Feliz 2026!" "Agradecer é a melhor forma de encerrar um ciclo." "Que a gratidão seja a sua rotina no próximo ano." "Paz na alma e gratidão no coração para receber 2026." "O melhor ainda está por vir. Gratidão pelo processo!" Citações célebres sobre gratidão Para dar um tom mais reflexivo e sofisticado à comunicação. "A gratidão é a porta aberta para a abundância." – Autor desconhecido "O quão feliz é uma pessoa depende da profundidade de sua gratidão." – John Miller "A gratidão transforma o que temos em suficiente." – Melody Beattie "Sentir gratidão e não expressá-la é como embrulhar um presente e não entregá-lo." – William Arthur Ward "Não é a felicidade que nos traz gratidão. É a gratidão que nos traz felicidade." – David Steindl-Rast "Agradeça pelo que você tem e acabará tendo mais." – Oprah Winfrey "A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje e cria uma visão para o amanhã." – Melody Beattie "Reconhecer o bem que você já tem em sua vida é a base de toda a abundância." – Eckhart Tolle Leia também
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December 26, 2025 at 4:33 AM
Como o “Share of Model” começa a influenciar a visibilidade das marcas na era da IA
A forma como marcas ganham visibilidade no ambiente digital está passando por uma transformação silenciosa. Além do tráfego orgânico e do posicionamento em mecanismos de busca tradicionais, um novo fator começa a influenciar decisões de compra e recomendações: a maneira como grandes modelos de inteligência artificial interpretam e citam empresas em suas respostas.  Pesquisas recentes indicam que o uso de IA como ferramenta de busca e informação já faz parte da rotina de uma parcela significativa da população. Um levantamento realizado nos Estados Unidos mostrou que cerca de 60% dos adultos afirmam utilizar ferramentas de inteligência artificial para buscar informações, sinalizando uma mudança relevante no comportamento de consumo de conteúdo .  Esse movimento tem sido analisado por especialistas sob o conceito de Share of Model, uma métrica que observa como modelos como ChatGPT, Gemini, Claude e Perplexity reconhecem, mencionam e contextualizam marcas quando usuários fazem perguntas relacionadas a determinado setor.  Diferentemente do SEO tradicional, o Share of Model não mede cliques nem posições em páginas de resultados. Ele indica com que frequência uma marca aparece de forma relevante nas respostas geradas por sistemas de IA, ambientes que passam a funcionar como intermediários entre empresas e consumidores.  Para pequenas e médias empresas, o impacto pode ser direto. À medida que assistentes de IA começam a sugerir fornecedores, soluções e referências setoriais, estar presente de forma qualificada nesse ecossistema torna-se um ativo competitivo. Segundo Isadora Reis, fundadora da PulseBrand, consultoria especializada em posicionamento editorial, “os modelos de IA aprendem padrões a partir de conteúdos públicos confiáveis. Marcas que constroem autoridade editorial consistente tendem a ser mais reconhecidas nessas interações”.
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December 25, 2025 at 12:33 AM
Por que o fundador do Wendy’s se arrependeu de ter batizado o negócio em homenagem à sua filha
Sempre que Wendy Thomas Morse, hoje com 64 anos, passa por uma das quase 6 mil unidades da rede de restaurante que seu pai construiu, ela vê o próprio rosto estampado na loja e se recorda do pai, David Thomas. A marca de fast food Wendy's recebeu o nome em homenagem à filha dele, quando a menina tinha apenas oito anos de idade. O primeiro restaurante, inaugurado em Ohio (EUA), em 1969, foi um sucesso instantâneo. Desde então, o Wendy's, famoso pelos hambúrgueres em formato quadrado, começou a construir centenas de outras unidades nos Estados Unidos, ainda usando o nome da filha de Thomas. Na identidade da marca, Thomas não usou apenas o nome da garota, mas também estampou o rosto de Wendy — com sardas, tranças ruivas e sorriso largo — nos letreiros iluminados, que chegam a 36 metros de altura do lado de fora das lanchonetes. Wendy considera a situação constrangedora. “Quer dizer, houve momentos em que eu não queria que as pessoas soubessem porque não queria que elas fizessem suposições", disse Wendy Thomas Morse à revista People . Em 2019, ela afirmou que seu pai pediu desculpas por ter centrado a marca nela durante uma longa conversa que os dois tiveram pouco antes de ele falecer, em 2002. "Foi a primeira vez que tivemos essa conversa", disse a herdeira em outra entrevista. Na ocasião, Wendy também detalhou outras dificuldades que surgiram com a popularidade do restaurante. De acordo com ela, para divulgar uma das unidades, os promotores pediram que ela colocasse limpadores de cachimbo no cabelo para dar às tranças o formato icônico, apontando para cima. Ela disse que a sessão de fotos durou várias horas. “Eu chorei. Doeu muito”, disse Wendy. Ainda assim, ela afirma que não guarda rancor do pai. De acordo com o Daily Mail, Wendy diz que se sente motivada a honrar o legado dele e ajudar a marca a continuar prosperando. Initial plugin text
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December 25, 2025 at 12:33 AM
Menos hype, mais resultado: o que esperar da inteligência artificial em 2026, segundo especialistas
Enquanto 2025 foi marcado pela popularização das ferramentas de inteligência artificial, 2026 deve ser o ano em que o discurso dará lugar à execução pelas empresas. Com soluções mais especializadas e agentes autônomos ganhando espaço, a IA entra em uma fase de amadurecimento e o impacto real vai pesar mais do que o hype, dizem especialistas ouvidos por PEGN. O estudo “Desbloqueando o potencial da IA no Brasil”, lançado pela Amazon Web Services (AWS) em agosto, mostra que o uso da tecnologia está crescendo entre as empresas brasileiras. Em 2024, 2 milhões de negócios passaram a usar IA, levando a porcentagem de usuários a 40% – ante 29% em 2023. A pesquisa indicou, porém, que a maioria das PMEs (80%) utiliza a inteligência artificial apenas para operações básicas. Para Edney Souza, professor da ESPM e conselheiro do Instituto Inteligência Artificial de Verdade (IAV), o destaque do próximo ano não será uma grande tendência tecnológica, mas o amadurecimento do uso pelas empresas. “Se criarmos estruturas de processos claras, com limpeza e qualificação dos dados, e juntarmos ao pensamento crítico das pessoas, é possível ganhar uma produtividade absurda”, pontua. Os últimos anos registraram investimentos sem precedentes para a expansão da infraestrutura para o desenvolvimento dos modelos de IA generativa – os gastos mundiais com inteligência artificial devem alcançar US$ 1,5 trilhão neste ano e ultrapassar US$ 2 trilhões em 2026, segundo projeção da consultoria Gartner. Initial plugin text No Brasil, uma pesquisa da IBM apontou que 95% dos entrevistados viram progresso na execução de suas estratégias de IA e 48% registraram retorno financeiro positivo (ROI) com os projetos implementados. Na opinião de André Nunes, diretor e conselheiro de tecnologia da 42Rio, as discussões sobre o ROI devem se intensificar em 2026. “Vai ter uma busca ferrenha por esse indicador. É um baita desafio manter as infraestruturas para entregar os modelos e os projetos como estão sendo feitos hoje.” Nunes também destaca uma diversificação nas ofertas de soluções pelas grandes empresas, como OpenAI e Google, que inicialmente afirmaram que se limitariam à camada de infraestrutura. “O mercado vai ser tomado pelos grandes players, que vão comprar ou adotar funcionalidades que matam um conjunto de startups e empresas que estavam construindo em cima desses modelos, consumindo as APIs. Elas [big techs] estão construindo cada vez mais com cara de solução final”, aponta. Veja algumas apostas de tendências de IA para 2026, de acordo com os especialistas consultados por PEGN: Agentes Os agentes podem ser vistos como a próxima etapa no uso da IA, trazendo automatização de tarefas que antes precisavam de um comando (prompt) para serem realizadas. Esses assistentes podem ser treinados de forma mais customizada, a partir de dados da empresa. Souza alerta para os riscos. Os agentes podem ser usados para a máquina de vendas, por exemplo, trazendo escala para os envios de propostas para leads, mas a falta de capacidade operacional para cumprir os contratos pode impactar o negócio, ocasionando prejuízo financeiro, jurídico e reputacional. “A promessa é exagerada. A tecnologia está pronta e pode fazer o que promete, mas as empresas não têm maturidade para deixá-la rodar com total autonomia e apenas revisar os materiais. As pequenas e médias também precisam tomar cuidado ao comprar fórmulas prontas, bibliotecas de prompts ruins e cursos mágicos”, alerta. Calma é a palavra-chave para a adoção da tecnologia. Nunes destaca que é comum ver profissionais usando inteligência artificial no dia a dia, mas que escalar o uso para todas as áreas demanda mais maturidade. “É preciso respeitar regras de governança, compliance e segurança da informação. Existe uma diferença entre testar com meia dúzia de colaboradores e com milhares de profissionais, com dados sensíveis disponíveis. É fácil montar um agente para responder perguntas repetitivas? Sim. Mas demanda tempo montar um agente com a devida segurança, com a camada de preparação que precisa existir para que haja qualidade”, aponta. Veja também Validação de ideias A IA generativa continuará sendo usada para testar ideias e dar os primeiros passos em negócios de forma mais rápida e econômica. Souza descreve a tecnologia como um “canivete suíço poderoso”, auxiliando em diferentes frentes, como: Pensar a estratégia, a partir da explicação do produto/serviço e público-alvo, na falta de sócios ou mentores; Ajudar no operacional, com insights de marketing e vendas, a partir de informações sobre o mercado, público e orçamento disponível; Backoffice, como nas áreas jurídica e de recursos humanos, para analisar riscos em contratos, fazer a triagem de currículos e dar dicas sobre como fazer entrevistas com candidatos. Telma Soares, CEO do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA), destaca que o uso também pode ser feito por empresas de tecnologia, em fase de desenvolvimento do software. “Enquanto o vibe coding [programar com uso intensivo de ferramentas de inteligência artificial, tendência entre startups] diz respeito ao código, existem outras etapas do desenvolvimento de um software que podem ser feitos pela IA para obter melhores resultados. A tecnologia fará seu teste inicial de produto, reduzindo a fricção inicial e o custo dessa etapa do processo”, aponta. Empresas “AI-first” Com a popularização da IA e o aumento da familiaridade com a tecnologia ao longo de 2025, os especialistas acreditam que a adoção pelas empresas deve crescer em 2026. “As empresas têm a percepção de que precisam adotar IA, mas é importante analisar onde e como. As LLMs trazem ganhos rápidos positivos, mas não podemos confiar cegamente no que ela produz, porque há muita alucinação quando o comando não é bem feito”, indica Luiz Durão, coordenador do curso de MBA em IA Aplicada à Gestão Estratégica de Projetos da Fundação Vanzolini. Souza também destaca a importância de dar bons comandos para que a tecnologia traga os resultados desejados. “Entender como dar instruções claras e personalizadas é o real diferencial competitivo. Em 2026, usar IA não será mais o diferencial, nem qual modelo você utiliza, mas se destacará quem souber usar da melhor maneira, com informações do seu negócio.” Nunes aposta que veremos as primeiras companhias se tornando “AI-first”, buscando soluções com uso de inteligência artificial – sem a substituição dos profissionais, mas trabalhando em conjunto com a tecnologia. “Vamos encontrar o ritmo de colaboração, quais tarefas nós podemos fazer e quais serão automatizadas”, conclui. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos de PEGN? É só clicar aqui e assinar!
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December 25, 2025 at 12:33 AM
De 'eu te amo' acidental a lagosta de R$ 3 mil: confira as histórias virais mais lidas em 2025
Histórias inusitadas de empreendedores ou de trocas entre clientes e colaboradores chamam a atenção nas redes sociais, geram revolta com valores altos ou graça por acidentes de comunicação. Ao longo de 2025, PEGN contou uma série de casos que viralizaram no Brasil e pelo mundo: de cobranças inesperadas a viagens motivadas por vídeos feitos por IA. Aqui, reunimos as cinco histórias virais mais lidas no site. Confira: 1. Cobrança extra A internauta Sarah Button compartilhou no TikTok uma mensagem nada agradável que recebeu após se depilar com uma profissional: na próxima sessão que fizesse o valor cobrado teria um aumento entre US$ 5 e US$ 10 (cerca de R$ 28 e R$ 56, respectivamente) devido ao tamanho da área. A cliente diz ter ficado envergonhada com a postura da depiladora. Especialistas consultados por PEGN em abril, quando o caso viralizou, explicaram que um profissional pode fazer a precificação com base no material gasto e tempo dedicado ao serviço, a exemplo da depilação. Essas informações devem estar disponíveis de forma prévia. 2. Turismo de IA "Kuak Skyride": um passeio panorâmico de teleférico que encantou um casal de idosos, que decidiu viajar até a Malásia para conhecer a atração. No lugar de uma bela paisagem, no entanto, encontraram uma emboscada. O teleférico, que eles teriam conhecido pelas redes sociais, não existia – as imagens e vídeos de divulgação sobre o local, com jornalistas e visitantes, teriam sido fruto de inteligência artificial. Com a repercussão, autoridades locais chegaram a emitir esclarecimentos, alertando para conteúdos feitos por IA e explicando que o local não era real. "Claro que não existe... mas admito que foi emocionante assistir. Nos divertimos, mesmo que fosse apenas conteúdo gerado por IA", disse Yazlan Sunardie Che Yahaya, oficial do distrito de Baling, em julho, em entrevista ao jornal Sinar Harian. 3. “Eu te amo” fora de contexto Após encerrar uma ligação com um cliente importante, uma mulher disse um “Eu te amo!”. Do outro lado, ela ouviu apenas uma risada, o que a deixou envergonhada. A reação do cliente, no entanto, foi positiva. “Fico feliz que você tenha amor suficiente em sua vida para que essa resposta venha naturalmente. Na verdade, você deveria se orgulhar disso”, escreveu em um e-mail. O caso foi contado no reddit e acumulou mais de 150 mil curtidas. Os internautas ficaram emocionados com a reação e concordaram com o cliente, dizendo que incidentes como esses são importantes para humanizar as relações. 4. Lagosta de quase R$ 4 mil O restaurante Canton Lane, na Austrália, cobrou US$ 615 (R$ 3,7 mil) em um macarrão com lagosta. Os consumidores alegaram que foram enganados e que o preço não teria sido informado com transparência. O preço final considerava o peso do fruto do mar, o que não teria sido informado aos clientes. Com o relato viralizado, o estabelecimento se pronunciou no Facebook, admitindo uma falha de comunicação e negando a intenção de enganar o cliente. “Sim, houve negligência em não informar o peso e o preço, mas definitivamente não houve engano”, escreveram. 5. Foto inesperada Em um vídeo que acumulou mais de 6,5 milhões de visualizações no TikTok, Paloma Cristina (@paloma_cristina52) relata que descobriu que entregadores da Shopee estariam fotografando os clientes após entregas. "Nunca mais vou no portão sem me arrumar", ela diz. A internauta teria encontrado a imagem na aba de comprovante de entrega. Segundo advogados, os dados pessoais sensíveis devem ser tratados com o consentimento explícito do titular. Em nota enviada a PEGN, a Shopee Brasil diz que o pacote e a fachada do local de entrega são as únicas fotos que podem ser feitas para documentar que o pedido foi finalizado. Leia também Quer ter acesso a conteúdos exclusivos de PEGN? É só clicar aqui e assinar!
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December 25, 2025 at 12:33 AM
Após críticas por preços altos, mercado gourmet de Nova York viraliza nas redes e atrai filas
O Meadow Lane, mercado gourmet localizado em Tribeca, em Nova York, tornou-se um dos negócios mais comentados da cidade poucas semanas após a abertura. Vídeos virais no TikTok com críticas aos preços do estabelecimento colocaram o pequeno negócio no centro de um debate sobre consumo, acessibilidade e o impacto das redes sociais na construção de marcas. A exposição trouxe também mais atenção para a loja, que agora tem longas filas. O Meadow Lane funciona como um mercado de alimentos preparados de alto padrão, com foco em refeições prontas no modelo “pegue e leve”, e não como um supermercado tradicional. Em poucas semanas de funcionamento, sua cozinha passou a operar 24 horas por dia, sete dias por semana, para atender ao fluxo constante de clientes e à rápida saída dos produtos. À frente da operação está Sammy Nussdorf, fundador e CEO do mercado, que afirma que a grande repercussão ajudou a impulsionar a demanda. “Sou um alvo ativo”, disse em entrevista à Fox News Digital, ao comentar o volume de críticas online. Segundo ele, a exposição tem sido positiva para o desempenho do negócio. Initial plugin text A viralização ocorreu principalmente por causa dos preços altos. Entre os itens citados nas redes estão azeite de oliva por US$ 65 (cerca de R$ 325 na cotação atual), uvas por US$ 12 (aproximadamente R$ 60), saladas por US$ 27 (em torno de R$ 135), nuggets de frango por US$ 15 (cerca de R$ 75), ovos por US$ 18 (aproximadamente R$ 90), sucos por US$ 15 (R$ 75) e caviar por US$ 700 (cerca de R$ 3.500). De acordo com Nussdorf, o tíquete médio por refeição gira entre US$ 22 e US$ 24 (entre R$ 110 e R$ 120), valor que ele considera compatível com outras opções de comida pronta na cidade. Antes da abertura, o fundador afirma que recebeu alertas de familiares e amigos sobre os riscos financeiros do negócio. Ainda assim, decidiu seguir com o projeto, que começou a ser estruturado cerca de dois anos antes da inauguração. O lançamento coincidiu com mudanças no debate público sobre benefícios sociais e custo de vida em Nova York, o que, segundo ele, contribuiu para a reação negativa inicial. Initial plugin text Além das críticas aos preços, o mercado também enfrentou questionamentos sobre falhas operacionais, como vídeos que mostravam alimentos mal rotulados, frango cru e a presença de um rato durante obras na região. Para sustentar o crescimento, o Meadow Lane contratou um analista de dados de estoque e passou a utilizar um depósito externo adicional. Apesar do interesse de investidores e incorporadoras de diferentes regiões dos Estados Unidos e do exterior, o empreendedor diz que não pretende expandir no curto prazo. Segundo ele, a prioridade é consolidar a operação atual antes de avançar para novos mercados. Quando isso acontecer, afirma, o processo também será documentado nas redes sociais, no mesmo canal que transformou o mercado em um dos casos mais visíveis de como o TikTok pode alavancar e redefinir pequenos negócios em questão de dias. Leia também
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December 23, 2025 at 10:00 PM