📄 O artigo completo traz evidências robustas e comparações com experiências internacionais. O trabalho está em inglês mas em breve deve sair uma versão em português publicada pelo Ipea.

Ademais, abdicar da receita da tarifa pode reduzir a disponibilidade de recursos para investir em segurança, frequência e qualidade do transporte público, fatores potencialmente mais importantes que a tarifa para incentivar de forma efetiva um transporte mais sustentável.

💡 Assim, para cidades que buscam reduzir o uso do carro, a mensagem é clara: gratuidade sozinha não basta. É preciso combinar com medidas que desincentivem o automóvel e melhorem a qualidade e integração do transporte coletivo.

Entretanto, essa evidência se soma aos resultados de outros estudos mundo afora olhando para populações de todas as faixas etárias, e que identificaram efeitos nulos semelhantes da tarifa zero na redução de uso do automóvel particular.

🚦 Vale destacar que a metodologia não permite extrapolar diretamente as conclusões para políticas mais amplas de gratuidade, já que o efeito se refere ao comportamento de um segmento específico da população (pessoas entre 55-70 anos).

2️⃣ Esse aumento parece vir principalmente da substituição de viagens a pé. Entretanto, não identificamos nenhuma evidência de efeito da gratuidade no uso do automóvel

O estudo explora as diferentes regras de gratuidade para pessoas com 60 e 65 anos como um experimento natural, e encontrou dois resultados centrais:
1️⃣ A gratuidade aumenta em cerca de 7% o número de viagens por transporte público entre os elegíveis à gratuidade.

- PDF aberto: urbandemographics.org/publication/...
Com uma base de mais de 600.000 pessoas em 7 RMs brasileiras, nós utilizamos uma técnica de identificação causal (regressão descontínua) para estimar os efeitos da tarifa zero

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