Pesquisadores com pós-graduação (em curso ou concluída) são convidados a submeter propostas. Serão aceitas contribuições com os temas:
📌 Transformações na política externa brasileira
📌 Regionalismo contemporâneo e governança multinível
Mais detalhes no site do Observatório de Regionalismo. (3/3)

O dossiê está vinculado ao projeto que coordeno com apoio do CNPq/MCTI, que investiga os impactos locais e setoriais das novas dinâmicas regionais e inter-regionais na política externa brasileira. O dossiê busca refletir sobre os rearranjos no regionalismo e o papel dos atores domésticos (2/3)

Na entrevista, abordei os possíveis desdobramentos diplomáticos e os marcos legais que regem a prática da espionagem. Ainda que seja uma realidade silenciosa nas relações internacionais, quando exposta, a espionagem pode gerar impactos significativos e desgastar a confiança mútua entre países.

A situação na Venezuela será uma "pedra no sapato" para o Brasil, que precisa equilibrar princípios democráticos, pragmatismo e liderança regional.

Como o Brasil pode lidar com isso?
O diálogo é essencial para monitorar o comportamento da Venezuela, prevenir crises regionais e manter um mínimo de influência, evitando entregar o país vizinho a potências externas. 🧵

Esse cenário reflete uma polarização crescente nos BRICS. O bloco, que deveria ser voltado ao desenvolvimento econômico, é cada vez mais usado por Rússia e China como ferramenta de polarização ideológica, algo que vai contra os interesses brasileiros.🧵

Além disso, afastar-se da Venezuela pode abrir espaço para a atuação de potências como a Rússia. A Rússia já pressionou para incluir a Venezuela nos BRICS, mas o Brasil discordou devido à falta de compromisso democrático no governo Maduro. 🧵

Apesar disso, o Brasil mantém as portas abertas para o diálogo. Por quê? Porque a fronteira compartilhada traz questões inevitáveis, como migração, segurança (narcotráfico), meio ambiente e comércio. A interdependência é uma realidade. 🧵

Sob o governo de Nicolás Maduro, a Venezuela rompeu com cláusulas democráticas e não apresentou transparência nas últimas eleições. Isso dificulta o reconhecimento e o diálogo com o país.🧵

Com tantas mudanças, o Brasil tem uma oportunidade única de liderar a integração regional e reforçar seu protagonismo na América Latina.

4- Crescimento da direita radical.
A ascensão de governos conservadores em várias partes do mundo pode enfraquecer pautas progressistas e alterar dinâmicas internacionais em temas identitários e ambientais. 🧵

3- Mudanças climáticas como prioridade.
A COP30 será sediada no Brasil, em Belém do Pará. O Brasil terá destaque ao liderar debates sobre preservação da Amazônia e de outros biomas únicos. Um marco para a agenda ambiental global. 🧵

2- O impacto da corrida tecnológica.
Avanços tecnológicos continuam a ser um fator central nas RI, com governos e grandes corporações competindo por influência. A tecnologia molda não apenas economias, mas também o poder global. 🧵

1- Donald Trump está de volta à presidência dos EUA.
Com a volta de Trump, espera-se uma retração americana nas organizações internacionais, abrindo espaço para a atuação de potências como China, Índia e União Europeia em regiões como América Latina. 🧵

A análise completa aqui também: