caminha no sulco
da dentina,
se pendura na farpa
no fio da estopa
e vibra como se
segredo fosse
no festim da partícula,
essa boca aberta
no estouro da estrela
que cascata na baba
da fala da língua
que roça na arcada
do poema mandíbula.
caminha no sulco
da dentina,
se pendura na farpa
no fio da estopa
e vibra como se
segredo fosse
no festim da partícula,
essa boca aberta
no estouro da estrela
que cascata na baba
da fala da língua
que roça na arcada
do poema mandíbula.