especificidade*, mores

Enquanto isso, um rapaz de meia idade no trem começou a rimar e meu raciocínio acabou fugindo. Com essa deixa, me despeço.

Na verdade, o que quero dizer sobre esses meus ocorridos da ordem da psique é somente mostrar que nosso inconsciente é um eterno duplo. Não, minha conclusão não é filosófica, também estou farta desses discursos.

que vão te fazer sentir especial nesse dia que marca a passagem do tempo com maior especidicidade.
Não. Definitivamente não. Não quero que ninguém pense nesse texto como uma reflexão existencial melancólica. Estou fugindo desse estereótipo.

Mas ela não está passando? Não sei, essas foram umas das pulgas atrás da orelha em que pensei neste ano.
Ao mesmo tempo, é magnífico saber que os anos estão passando - e que apesar do mundo estar acabando - existem pessoas tão especialmente malucas

do peso do passar dos anos. Ao me deparar com tal duplicidade, vi a mim mesma num limbo mental de que o passar do tempo é muito incômodo, se pararmos para pensar nele. Será por que então que as pessoas desejam felicidades nesse dia? O que de tão especial há em fazer anos? Comemorar a vida?

sentou numa criança ao tentar simplesmente depositar sua bunda no banco preferencial. Incrédula. Façam exercícios físicos, urgentemente!
Voltemos a ideia original dessa crônica.
Completar anos sempre é um dia com dois sabores, um das delícias de receber carinho, e outro amargo (ou não)