+ são quem me tornam mais forte e tenho ciência disso.
Todo esse fio foi só um registro pra eu lembrar, no ano que vem, que está tudo bem morrer um pouquinho a cada ano uma vez que eu sobrevivi 38.
Que assim seja.

eu tenha morrido mais um pouquinho além do comum.
Vivi esse luto, talvez eu comemore um pouco com amigos queridos no final de semana. Talvez eu sopre mais velinhas com meu filho pra ele sorrir de novo depois de cantar parabéns. Não tenho inimizade com os meus monstros interiores pois eles
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de anos, esse erro se pronuncia mais latente em mim e as dores voltam mais pungentes - minha sorte grande é que o garoto sorri e tudo passa.
Tantos outros, tanto passado - não longínquo, mas intenso.
Todo aniversário, eu revisito como e o quanto eu morri este ano. Creio que neste,
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ter podido continuar em seus caminhos. Não pude por erro meu, por confluência de caminhos, por artimanhas do destino.
O luto de não estar com a minha criança no seu primeiro ano o tanto quanto eu queria (e priorizei erroneamente o que não merecia) me bate na cara diariamente - no entanto, em dia
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partes de mim que eu tinha apreço (talvez que ainda tenha e me recuse a simplesmente aceitar que aquele tempo se foi).
Tenho um luto pelos que amei e perdi - dentro de batalhas sociais, trabalhos passados, experiências terminadas - a rede social me relembra os passos de tantos que gostaria de
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Dentro das pessoas que perdi, perdi parte de mim e nos caminhos que trilhei deixei pedacinhos - alguns que tinha de me livrar, não eram mais bons; outros que não pude mais carregar comigo por não dar conta de toda a minha carga. Não tenho remorso da minha história, mas tenho de ter abandonado
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Este aniversário então foi composto de uma série de lutos. Este é o primeiro deles - uma saudade que não esmaece em mim e que, sabendo que sua partida seria seu conforto, o vazio da sua cadeira ao meu lado na hora do café ainda é frio e perceptível.
Com isso talvez venha o luto do que me tornei
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Poeta esse que foi meu avô, homem da ciência, com o maior amor que já vi. Amava a sociedade, amava a educação, amava a política - nunca perdeu esse sentimento todo, mas a ausência de esperança talvez o tenha amargado no final (e que final longínquo, pra minha sorte).

Escrevo aqui talvez por ser um espaço restrito em que não me encontram facilmente e que talvez sequer leiam o que escrevo - no entanto, senti uma urgência de colocar essas palavras em algum mural exposto, ainda que com a covardia de quem não compartilha os pensamentos com a facilidade de um poeta
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Ahhhh olha esse panduzin chei de quem acabou de papar! Que lindinha

Btw - o moço do Uber é praticamente o Toretto!

Cheguei bem antes do previsto!