Aff... muita coisa o dia todo... e todo dia!
Chega uma hora que só quero voltar pra minha rotina morna... saudade do vaso sanitario, da cueca furada e do disco de D. Ivone Lara.

E come peixe na grelha e passeia de barco, de buggy, de pés 
E lá vem o pôr do sol num mirante, um café da tarde, banho, cochilo
E jantar e sambinha... e conversa com desconhecidos, e ri e canta... pensa na fatura do cartão, se sente uma fraude anticapitalista

E sobe em pedra, passa em caverna
E pega um bronze, sente a brisa, água de côco, se perde no horizonte, sente gratidão 
E artesanato, museu, lojinha
E conversa com ilhéu, aprende coisas, confirma os limites raciais e socioeconômicos do lugar, perde romantismo, ganha indignação

E outra, chega! Já deu! Hora de superar e parar de dar engajamento. Deixar ela se tornar musa temporária da direita e cair no ostracismo da esquerda. Nem de Todynho em gosto. Sempre preferi Nescal.

Pronto, está dado o contexto para disputa de narrativas ideológicas entre esquerda e direita, minha cara Claudia Abreu.

Alem disso, é preciso defender o aparato, as intervenções e orçamentos necessários para que o Estado cumpra seu papel de educação, regulação, controle e recuperação do meio ambiente.

Não há como ser ambientalista sem enfrentar os padrões capitalistas de produção, consumo e descarte e apontar as responsabilidades de grandes conglomerados industrias.

O conflito seríssimo entre a necessidade de legitimar a voz das vítimas, tomando a sério as acusações, e, ao mesmo tempo, respeitar a presunção de inocência e o direito de defesa do acusado.

Já é!

Os políticos que se sucedem na prefeitura de SSA, herdeiros do carlismo, adotaram a política de cimento, luz e festa. Enquanto a cidade aparece nas piores posições nos indicadores sociais e educacionais.

Lamentavelmente, o PT se sente tão garantido com os votos dos soteropolitanos, que jamais viabilizou uma candidatura alinhada com a cara e as necessidades da sua população.

Kleber Rosa é Professor e Servidor público e Dona Mira Alves é Coordenadora do Movimento Sem Teto da Bahia. Ou seja, pessoas que conhecem as prioridades da grande população da cidade.

Já passou da hora do nosso senso de coletivo ir para além do aquilombamento cultural e religioso. Precisamos transformar essa tecnologia ancestral em poder político.

Meu candidato!

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Não esqueçamos que os brancos foram os primeiros cotistas do Brasil, quando os europeus receberam incentivos para se estabelecerem, quando filhos de fazendeiros tinham vagas garantidas nas escolas, quando filhas de militares recebem pensão. Cotas são problema apenas quando se sentem prejudicados.

Cotas não falam sobre a capacidade das pessoas negras. São uma medida objetiva e imediata para ampliar a presença de pessoas negras em posições de relevância.