A Argentina realizará eleições legislativas em 26 de outubro, um teste fundamental para o governo de Javier Milei oglobo.globo.com/mundo/notici...

A Bolívia elege um novo presidente e renovará seu Congresso em 17 de agosto. oglobo.globo.com/mundo/notici...

No Canadá, as eleições parlamentares, que serão realizadas até o dia 20 de outubro, ocorrerão em um cenário de ascensão do nacionalismo em resposta às ameaças de Trump. www.estadao.com.br/internaciona...

No México, as eleições judiciais de 1º de junho são altamente controversas, pois a reforma promovida pelo governo busca alterar a forma como juízes e ministros da Suprema Corte são escolhidos, levantando temores sobre a independência do Judiciário. www.bbc.com/portuguese/a...

A Romênia realizará eleições presidenciais em 4 de maio, em um contexto de instabilidade após a anulação do pleito anterior devido a alegações de interferência russa. observador.pt/2025/03/06/t...

No Equador, o segundo turno da eleição presidencial acontece em 13 de abril, em meio a uma crise de segurança que tem dominado o debate político. g1.globo.com/mundo/notici...

No dia 11 de março, a Groenlândia realiza eleições parlamentares, um teste para a crescente demanda por maior autonomia em relação à Dinamarca. amp.dw.com/pt-br/n%C3%A...

O que ucranianos sempre me dizem é que exigir que a Ucrânia se renda não significa paz, mas apenas outro tipo de destruição, menos visível para quem está de fora.

Por isso, aceitar um cessar-fogo sem garantias não necessariamente aumentaria as chances de sobrevivência da Ucrânia — pelo contrário, não é implausível argumentar que as reduziria.

Sem essas garantias, um cessar-fogo seria apenas uma pausa antes da próxima tentativa russa de ocupar o restante do país. Com o tempo, a Rússia poderia se rearmar mais rápido do que a Ucrânia, enquanto os aliados europeus perderiam o interesse em ajudar.

Isso explica por que os ucranianos rejeitam acusações de que não querem a paz. Para eles, a paz só existe se houver garantias concretas de que a Rússia não voltará a atacar em poucos anos.

Sob o direito internacional, a ocupação ainda é um conflito armado. Em vez de aliviar os horrores da guerra, um cessar-fogo sem garantias de segurança apenas tornaria as violações russas menos visíveis ao resto do mundo.

Como alerta a co-vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Oleksandra Matviichuk, a ocupação não significa paz, mas sim o começo de uma nova fase de sofrimento. Nos territórios ocupados, os civis vivem sem direitos, sem segurança e sem meios de se defender.

Além da violência física, há um esforço sistemático para apagar a identidade ucraniana. Crianças são submetidas a programas de “reeducação”, onde aprendem a rejeitar sua língua e cultura. Mais de 20 mil crianças foram ilegalmente levadas para a Rússia.

Desde 2014, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, promotores já identificaram mais de 100 mil crimes de guerra cometidos por forças russas. Há registros de tortura, estupros sistemáticos tanto de mulheres quanto de homens e repressão brutal contra civis.

Por fim, os possíveis ganhos para os EUA com uma aproximação à Rússia são limitados. O comércio entre os 2 países é irrelevante, e o PIB da Rússia é menor do que o da Califórnia, da Itália ou do Brasil. A economia da União Europeia, por exemplo, é 10 vezes maior que a da Rússia.

Além disso, quase todos dos chips usados pela indústria russa vêm da China, e Pequim tem fornecido suporte militar e tecnológico essencial.