Estou adotando as medidas cabíveis:

protocolei denúncia no SP156, registrei boletim de ocorrência e informei a imprensa.

É uma vergonha, a exploração a que estão submetidos os trabalhadores do transporte.

Mas toda violência deve ser combatida. À luz da lei e dos direitos humanos.

Durante o trajeto, o motorista voltou a me insultar:

tô falando com você, ca****!
Seu bo***.

Ele abandonou o posto de direção e veio até onde eu estava sentado.

Me encarou, gritando: "anota o meu nome!".
Quase encostou o crachá no meu rosto.

Novamente, tive receio de ser agredido.

O motorista elevou o tom, parou o ônibus e tentou me intimidar — inclusive abrindo todas as portas e dizendo para os passageiros descerem.

Ele queria me constranger. Colocar os passageiros contra mim.

Temi ser agredido.
Mas permaneci em silêncio, e registrei as injúrias em áudio.

Ela continua indignada. Agora porque a Cláudia, amiga dela, pagou a conta toda. "Não precisava."