Olhar Adotivo
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Olhar Adotivo
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Larissa Alves: adotiva, jornalista, bacharela em direito e estudante de dramaturgia https://www.instagram.com/olharadotivo
Que a história de um adotivo possa existir livremente, bem como uma sociedade de fato acolhedora e bem informada sobre o que é ser adotado no Brasil. Convido vocês a conhecerem o Olhar Adotivo e somar nessa luta: www.instagram.com/olharadotivo

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July 3, 2025 at 12:12 PM
Falar sobre perspectiva adotiva é um dos modos de romper com toda essa desinformação que rola por aí e que ataca adotivos, mesmo que eles não percebam.
July 3, 2025 at 12:10 PM
Mas também falta letrar toda a sociedade para que estereótipos sobre adotivos, bem como preconceitos, parem de ser disseminados, afetando a saúde mental de pessoas adotivas
July 3, 2025 at 12:09 PM
Por isso, na preparação dos pretendentes à adoção se fala em direito às origens - ou pelo menos se deveria falar. Famílias preparadas ajudam os filhos adotivos a acolher a própria história, sem reforçar tabus.
July 3, 2025 at 12:09 PM
Não existe "bom adotivo" e "mau adotivo". Uma pessoa não querer saber porque está BEM assim é uma coisa. Fugir desse assunto ou dizer que não quer por medo de magoar a família adotiva ou parecer ingrato é outra coisa.
July 3, 2025 at 12:08 PM
Adotivos podem ou não conhecer sua família de origem ou genitores. Mas essa é uma segunda etapa do processo. A questão é romper com essa ideia tão errada de que adotivos que querem saber mais da sua história são ingratos.
July 3, 2025 at 12:08 PM
Veja: há menos de 20 anos temos um direito adotivo na legislação, mas temos, e muito, notícias com o título "filho adotivo mata pais". Como que adotivos se darão permissão emocional de saber suas histórias se seus direitos são recentes e praticamente desconhecidos, além dos estigmas sobre a busca?
July 3, 2025 at 12:08 PM
Só em 2009 o chamado "Direito às Origens" chegou na legislação brasileira, permitindo que adotivos possam acessar o seu processo de adoção e ter mais informações sobre o contexto da própria história.
July 3, 2025 at 12:07 PM
Saber a própria história pode ser simplesmente poder se contar por inteiro, tal qual as pessoas que não são adotadas podem fazer sem medo de serem chamadas de ingratas ou de serem incompreendidos por querer fazê-lo.
July 3, 2025 at 12:07 PM
Saber a própria história pode ajudar em termos de histórico médico e também de espelhamento genético, que é o que irá responder a famosa pergunta "com quem eu me pareço?" - e, a partir dessa informação, se olhar no espelho vira uma outra experiência, pois se ganha mais parâmetros.
July 3, 2025 at 12:07 PM
Há pessoas que imaginam terem sido abandonadas, quando não o foram. Ou que acham que podem ser frutos de estupro. Ou que tem ou não irmãos. Mas só a realidade traz as respostas, não a invenção.
July 3, 2025 at 12:06 PM
Saber a própria história pode ajudar em termos de respostas psíquicas sobre a própria origem, em questão de saúde mental. Quando não sabemos os detalhes ou mais informações da nossa própria história podemos ter a sensação de um "eterno vazio" ou começar a fantasiar a nossa própria origem.
July 3, 2025 at 12:05 PM
Só que da ciência à religião, das mais diversas culturas à arte, histórias de origem são importantes e saber a própria história não se confunde com construir vínculos com a família de origem. Mais que isso: em nada tem a ver com ingratidão ou falha moral.
July 3, 2025 at 12:05 PM
Se esperam que os "bons adotivos" simplesmente não olhem para o passado, então quem é que vai querer ser o mau adotivo, o ingrato, o rebelde, o mimizento?
July 3, 2025 at 12:05 PM
Crescemos em uma cultura de piadas sobre adoção, pessoas nos chamando de ingratos, além de um medo, um medo imenso de magoar a família adotiva. Esse não querer saber muitas vezes é uma proteção contra esse medo. E também uma forma complexa de lutar contra o preconceito em relação à adoção.
July 3, 2025 at 12:03 PM
HAHAHAAHAHAHAU
May 14, 2025 at 11:44 PM