Ai a gente aponta "o povo vai votar em quem?". No sujeito que tem ligações com quem está ali todo dia com ele, o pastor, a missionária, que está lhe prometendo algo muito simples, como a reforma de uma praça, um asfalto, ou no desconhecido que está ali falando um monte de coisa abstrata?

A gente marca ato, marca ação na periferia e não vai ninguém, partidos simplesmente ignoram qualquer mobilização que não esteja atrelada a um político. E este só aparece de quatro em quatro anos, quando aparece, para andar no calçadão do bairro pedindo votos.

Spoiler: eu não defendo "crente". Apenas descrevi, justamente, a realidade que vi a minha vida inteira, com a igreja ocupando cada vez mais os espaços que deveriam ser ocupados pelo estado e/ou pela nossa militância. E que é isso é um problema, justamente!

Conheço 2 santistas q foram morar lá pq acharam parecido,mas sem os bolsonaristas

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