São Paulo tem o governador das pontes e que celebra a agilidade das obras. Nenhuma de mitigação. E quantas casas e áreas populares para fugir da área de risco esse dinheiro construiria?

O clima mudou. A polícia também precisa mudar

As cidades devem se replanejar em zoneamentos urbanos e reurbanização norteadas pelos novo clima. Quantas obras de alteração de curso d’água ou de concretar rios e córregos o Tarciso está promovendo nesse momento?

E renaturalização: Não dá pra gente continuar a jogar dejetos na água que a gente bebe e que rios sejam soterrados em concreto. Tem que liberar os rios e suas várzeas. Ou pelo menos parar. Mas o que fazer com as pessoas que moram em áreas de risco por falta de opção? Repito: moradia digna

ninguém foi acolhido em São Paulo ou Peruíbe. Cidades que sofreram com as chuvas nos últimos dias.

Mitigação: mais drenagem (sobretudo com áreas alagáveis naturais. Não me venha com piscinões que só servem pra 💰empreiteiras) moradia popular - que é também a medida antirracista mais urgente no BR

Parar de negar a emergência climática e que cidades construídas sobre rios vão alagar é urgente pra gente começar a se adaptar ao presente. Alertas devem ser aperfeiçoados para que as pessoas possam se proteger em situações de risco. estratégia de acolhimento aos atingidos e pessoas vulneráveis.

Três palavrinhas mágicas repetidas por urbanistas e ambientalistas devem nos orientar, mas eu prefiro pensar nelas junto à justiça social: adaptar, mitigar e renaturalizar.

Meio ambiente tem gente!

Enquanto isso, não faltam escândalos ligando agentes ao crime organizado e as m*rtes causadas por policiais subiu 98% no ano passado. Já os indicadores de segurança pública seguem piorando

Outro exemplo é a festa de Barretos, que este ano homenageou o governador Tarcísio. O evento ocorreu em meio a uma crise hídrica, deixando a rede hoteleira, o setor alimentício e diversos estabelecimentos sem água.

Apesar de a Companhia Ituana de Saneamento ter afirmado que a interrupção não tem relação com o baixo nível dos reservatórios, isso vem ocorrendo com frequência.

Enquanto bairros mais pobres sofrem com a falta de água por dias, o abastecimento permanece normal nos bairros mais ricos. Itu é um exemplo disso: desde agosto, mais de 80 bairros foram afetados por cortes de água.