Crédito da imagem: Gervais du Bus et Raoul Chaillou de Pesstain, Roman de Fauvel, Maître de Fauvel (1318-1320).

Um homem com idade avançada e que estaria casado com uma mulher muito mais nova que ele, também era satirizado. Até a própria estrutura do culto religioso não escapava à festividade popular. O charivari era uma amostra de como a modernidade entendia e interpretava o mundo: em pólos. (4)

No charivari, a inversão da ordem era ainda mais legitimada e em uma situação de desordem matrimonial, por exemplo, - como o caso de um marido adúltero - o mesmo apanhava da esposa em meio à procissão. (3)

Nele, os participantes faziam passeatas barulhentas, com fantasias, denunciando e satirizando aspectos que estavam inseridos em seu cotidiano e que haviam, de alguma forma, sido invertidos. (2)